Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]

CAP 12 (Ah meu Deus 😳)

CAP 12...........................................................

Quanto eu e a Loriave, mesmo confusas, saímos em disparada pelo o quarto e encontramos o Kaique no chão da sala se contorcendo e gritando de dor com a mão apertando a cabeça.

-- Kaique! -- A Lori se ajoelhou desesperada do lado dele. -- O que você está fazendo?! Por que saiu do quarto, seu louco?!

Fungando, ele respondeu:

-- Eu só queria pedi para vocês pararem de brigaAHHHHHHH! MINHA CABEÇA ESTÁ DOENDO MUITO! AAAA!

Respirei fundo totalmente aflita. Ai meu Deus! AI MEU DEUS!

-- Calma, vai ficar tudo bem -- Tentei ajudar a Lori o levantar.

-- Não -- Ele rebateu soluçando e quase sem forças para andar. -- Tem alguma coisa errada, parece que meu cérebro vai explodir! Ele nunca doeu tanto, nem quando eu tinha o diário! Eu acho que eu vou morrer! Está doendo demais, e piora a cada segundo! Eu vou morrer!

-- Não vai não -- Rebati ajeitando o cabelo dele. -- Está tudo bem, respira, foca em outra coisa, porque senão, a dor nunca vai passar.

-- Você não entende -- Rebateu com a voz pesada como se fosse desmaiar. -- Eu não consigo esquecer... -- Deu uma pausa para olhar para frente dando a entender que estava olhando para alguém --... Ele não me deixa esquecer -- Avisou caindo desacordado no chão.

-- AI MEU DEUS! KAIQUE! EI! NÃO, ACORDA! -- A Lori começou a chorar de angústia.

Desesperada ao constatar que talvez meu irmão estaria vendo o Matteo Fraizer dentro da nossa casa antes de desmaiar, fui ligar para a ambulância e entrei em um pânico ainda maior ao ver que não tinha área em nenhum celular. COMO ASSIM?!

-- O quê?! Que merda é essa?! -- Me revoltei. -- Loriave! -- A gritei apavorada. -- Não tem sinal nos celulares! -- Avisei tentando chamar pelo o android em teste na nossa casa que, simplesmente, apagou. -- E o robô de emergência parou de funcionar!

-- O quê?! -- Veio desesperada para o meu lado. -- Como assim?! Ele está com tudo em dia, fez revisão ontem! -- Se alarmou. Vendo que o android, definitivamente, não voltaria a vida e que nenhum celular cooperaria, achou outra alternativa -- Vou ligar o carro então! -- Avisou embalando uma corrida para procurar a chave, mas de repente, reapareceu depois de dois minutos gritando assustada -- Mi! A chave desapareceu! ELA SUMIU! Não está em lugar nenhum!

O QUÊ?!

-- Como assim?! -- Me assustei. -- Já olhou na sua bolsa?!

-- Essa é a questão! Minha bolsa também sumiu! Deve ter sido os príncipes! Eles estão aqui dentro! Você ouviu o Kaique falando?!

-- Não são os príncipes! É o FRAIZER! ELE SIM É O IDIOTA! -- Me revoltei. -- Seu principezinho de merda! Deixa meu irmão em paz ou eu...

-- Shi, cala a boca! -- A Loriave pôs a mão nos meus lábios antes que eu fizesse besteira. -- Foi assim que seu irmão se ferrou da última vez, não oferece nada em troca! Não desafia ele!

Mesmo assustada, balancei a cabeça afirmativamente. Ela parecia ter muita certeza do que estava falando, quem sou eu para ir contra? No entanto eu sabia que tinha um príncipe que podia me ajudar, por isso, o chamei nos meus pensamentos:

-- Arlo?

-- Sim? -- Respondeu, mas sua voz estava triste, bem melancólica. Me preocupei com isso, porém deixei para lá. Meu desígnio de ajuda agora era o Kaique.