CAP 19 (Calma! a gente vai te ajudar, aguenta!😰)

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CAP 19...........................................................

-- Pablo?! -- Meu irmão gritou desesperado no momento que viu o garoto -- O que você está fazendo aqui?! Enlouqueceu?! Não era para ter fugido! -- O repreendeu

        Porém, dizer isso, só fez mais sangue sair enquanto o Pablo berrava apertando com muita força a própria barriga:

-- Me ajudem! Por favor?! Por favor?! Está doendo muito!

        Ainda com o Pablo em meus braços e recebendo o auxílio do meu irmão que me ajudou a pôr o garoto no sofá, avisei aflita:

-- Kaique, acho que ele não está nada bem, nada bem mesmo.

     Mas, para o meu espanto, nesse exato minuto, o garoto começou a fazer ânsia de vômito.

-- Ai meu Deus, no meu sofá não! -- A Loriave veio desesperada com uma sacola na mão e por sorte, deu tempo de entregá-la... Mas... Ele vomitou muito sangue... Muito sangue mesmo, a sacola ficou cheia! 

    Ainda paralisada e tentando entender como alguém conseguia ficar vivo com tanto sangue saindo, veio mais um problema, pois acho que vomitar, o fez fazer muito esforço, e por conta disso, ele intensificou o choro e começou a gritar mais forte com a mão na barriga e a suplicar:

-- Me ajudem! Eu não quero morrer! Não quero morrer! 

    Seus gritos, fizeram meus sobrinhos aparecerem na sala e começarem a chorar assustados achando que o Pablo, era um monstro agora. Porém, percebendo que o pavor das crianças estava deixando meu amigo pior, pedi a Loriave:

-- Tira eles daqui, por favor? 

     Nem precisei pedir duas vezes, ela desapareceu com os filhos. Vendo que meu irmão estava pondo uma roupa e agradecendo mentalmente por eu ter colocado a minha rápido e por isso está sozinha com o primo da Celine na sala agora, o perguntei ajeitando seu cabelo para que o sangue não entrasse dentro do seu olho:

-- O que aconteceu lá? Pois sei que você não fugiria atoa.

    Se contorcendo, ele contou em meio ao soluço:

-- Eles colocaram mais bactéria tipo 2 em mim! Eles não salvam quem vai para lá! Eles matam! Aniquilam o erro deles! Te fazem de teste científico... E ai meu Deus! Está doendo muito!

    Engoli em seco assustada... Haviam posto mais bactérias nele?! Mesmo não querendo confessar que eu estava com medo de pegar aquela doença, olhei de relance para os meus pulsos e agradeci mentalmente do Arlo ter me curado da alergia, e por conta disso, eu não gritar e nem me machucar mais enquanto dormia, ou seja, nada de feridas abertas... Ufa... E ai meu pai! Se eu estava pensando daquele jeito... Imagina as pessoas da cidade quando o vissem?! MERDA, MERDA, MERDA! 

-- Mi, eu não posso voltar para lá, não deixa, não deixa... Por favor?! Vão me matar de vez, como fizeram com a Sara Fernanda!

     Paralisei.

-- A Sara morreu?! -- Fiquei desacreditada 

-- Ontem a noite, colocaram bactéria tipo 3 nela! 3, MILENA! Esses caras não param nunca! Eles acham que vão conseguir a cura intensificando as bactérias... -- Parou para gritar e se rebater de dor -- Mi, eu acho que eu vou morrer, está doendo demais, demais!

     Perdida, segurei sua mão, e como tantas vezes nesse pouco tempo ao seu lado, senti que nasci para fazer aquilo, era como se minha mão e a dele estivessem destinadas a estarem dadas, e acho que ele percebeu isso também, pois pediu:

Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]Where stories live. Discover now