Capítulo 14 - Provocações

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3569 palavras de puro fogo no parquinho!!!!

Nem vou falar nada sobre o conteúdo. Leiam, comentem, se gostarem do capítulo, votem. E se conhecem alguém que gosta desse tipo de fanfic, por favor façam propaganda para essa pessoa. Até as notas finais.


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O General Wanyin respira fundo. A reunião já se arrastava por mais de duas horas e estava chatérrima. Ele se questiona porque ele, um militar, foi convocado para esta reunião onde apenas assuntos civis eram tratados. E ainda mais com esse homem irritante. Jin Guangyao era um Diplomata à serviço das Forças Terrestres. Seu trabalho não era muito diferente do de um garoto de recados. Ele transmitia tratados e documentos que poderiam ser assinados digitalmente. Ele trazia palavras que poderiam ser trocadas por mensagem de texto se as naves estivessem longe demais para reuniões por vídeo. Era muito raro ele ter realmente que mediar algum desentendimento. Então, a sua presença por longos 60 dias em Shuanghua era apenas protocolar. Ele não tinha nada que estar aqui, atrapalhando a vida de todos e a rotina da nave.

E assim, pelos próximos dois meses, Jiang Wanyin teria mais uma obrigação: a de garantir que a nave diplomática de Jin Guangyao e sua tripulação, que ficariam próximas demais de Shanghua durante a sua estadia nesse setor, permanecessem em segurança.

Para piorar, cada vez que Jing Guangyao chamava Lan Xichen de er-ge, Wanyin tinha de conter a vontade imensa de virar os olhos e meter um soco em sua cara. Ele parecia estar flertando descaradamente, tocando o seu braço e se aproximando demais a cada oportunidade, e Xichen respondia com uma etiqueta impecável, o que deixava a situação ainda mais ambígua.

Esse infeliz está correspondendo ao flerte? Ele é amante de Jin Guangyao e estava tentando me usar para aliviar a carência? Ah, ainda bem que nada aconteceu, eu não posso admitir ser o "estepe"...

- Algum problema, General Wanyin?

Era Jin Guangyao que questionava, num tom de falsa inocência. Provavelmente ele tinha percebido as expressões faciais de desgosto que o militar não era mais capaz de evitar.

- Nada não. Quer dizer, tem sim. Eu preciso resolver um assunto urgente agora. Com licença.

Ele se levanta e sai da sala com passos firmes, voltando para o seu escritório. Era óbvio que não existia nenhum assunto urgente, apenas que... Ele não sabia lidar com a situação ao qual foi submetido.

Uma cadeira voou longe. O mesmo aconteceu com uma pilha de livros de estratégia militar, reimpressos mais para fazer parte da decoração do escritório do que por alguma utilidade prática. Jiang Wanyin tentou buscar paz bebendo um chá, mas suas mãos tremiam tanto que ele acabou desistindo e largando tudo por ali mesmo. Ele se abraçou nos próprios joelhos e ficou em um canto remoendo os acontecimentos das últimas semanas, do primeiro flerte de Lan Xichen até agora. E se sentiu usado, enganado e frustrado. Irritado demais até para se permitir chorar.

Ficou ali remoendo esses sentimentos sem conseguir lidar com eles, quando alguém bateu à porta. Era Xichen:

- Jiang Cheng, pode me receber agora?

- Vai embora, estou ocupado.

- Eu insisto. Abra por favor. Se não abrir eu vou ficar na sua porta até que você venha me atender, ou tenha de sair daí.

- Pode ficar aí fora mofando, eu não ligo...

Nenhuma resposta. O General permaneceu emburrado por mais uma hora, quando resolveu olhar na câmera de segurança do corredor. E lá estava Lan Xichen, sentado no chão, meditando, diante da porta.

As coisas que eu ainda não sei - MDZS AUWhere stories live. Discover now