Capítulo 18 - Irmãos

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Taí o capítulo que todo mundo esperava, 3634 palavras e eu nem vou falar muita coisa. Se gostarem do capítulo, não esqueçam de votar e compartilhar o link com outras pessoas. E mais uma vez, não economizem nos comentários.


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Não fazia nem meia hora que Mo Xuanyu e Wei Wuxian estavam trabalhando em Zidian. As peças avariadas foram meticulosamente retiradas para serem submetidas a uma perícia mais criteriosa, e agora os dois estavam testando peça por peça do sistema motor da nave, procurando por alguma falha ou fragilidade que pudesse ter sido causada pelas peças com defeito, ao mesmo tempo que garantiam que não havia mais nenhuma com indícios de sabotagem.

Era o tipo de trabalho que deixaria a maioria das pessoas entediada, mas não esses dois, pois enquanto parte de sua atenção estava no trabalho, uma outra parte de suas mentes tecia teorias e tinha ideias que eles deveriam testar depois. Wuxian chega a sugerir a construção de uma nave para Xuanyu, baseada na tecnologia de Chenqing, mas focada em defesa ao invés de ataque, e o mais novo recusa humildemente.

- Tem certeza? Podemos construir uma para Huaisang-xiong também. Aposto que o Capitão aprovaria imediatamente o projeto.

- Não precisa, não precisa. Ele realmente não deseja ser piloto.

Xuanyu agita as mãos e a cabeça em negativa, enquanto Wuxian ri do jeito tímido dele. O momento é interrompido quando alguém solicita entrada na Engenharia. Por causa do trabalho sigiloso em que estavam envolvidos, os únicos que detém um passe de acesso nesse momento são Xuanyu e Wuxian, além de Nie Mingjue. Todas as outras autorizações haviam sido temporariamente revogadas. Os dois consultam ao mesmo tempo a imagem da câmera de segurança para ver quem é. O mais velho exclama:

- Ih, fodeu.

Parado na porta, de braços cruzados, revirando os olhos, nada menos do que um impaciente Jiang Wanyin. A vontade de Wuxian era deixá-lo lá, plantado, esperando. Mas o General tinha direito de ver a sua nave, afinal. Xuanyu pergunta:

- Devo abrir?

Wuxian consente, e o mais novo desce da plataforma onde ambos estavam, se desvencilha do exoesqueleto de trabalho, e abre a porta. Wanyin olha para ele, de cima até embaixo, com cara de poucos amigos, e diz, com um tom áspero:

- Onde está a porra do meu irmão?

Sem aguardar pela resposta, ele entra. Zidian, apesar de meio desmontada, se impõe no centro do salão. Era uma nave bonita, em tom de roxo metálico, decorada com padrões elaborados de flores de lótus e serpentes, gravados como se fossem tatuagens na própria blindagem. Wuxian, enfiado em um exoesqueleto, retirava uma peça, enquanto fingia não ter notado a presença de Wanyin.

- Eu quero um desses.

Ele fala para Xuanyu apontando o exoesqueleto do mais novo.

- Hmm. Igual a esse eu não tenho, mas há um mais leve, do tamanho de Wei-Qianbei.

- Serve.

Xuanyu o leva até o equipamento. Após vesti-lo, ele faz os ajustes para que se acomode e responda aos movimentos do General. Os dois irmão tinham quase a mesma altura, de modo que o ajuste é bem satisfatório.

- Está pronto, General Wanyin.

- Certo. Agora some daqui.

O mais novo arregala os olhos:

- Eu não posso, eu...

- Eu não quero mais ninguém mexendo na minha nave. Depois eu me acerto com o Capitão. Agora sai.

As coisas que eu ainda não sei - MDZS AUWhere stories live. Discover now