Capítulo 41

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APOLO

Chegamos na fazenda, uma senhoria muito simpática, nos recebe e fala que vai ligar para a Julia e um talzinho de Leandro. Logo vejo ela linda em cima de um cavalo, uma verdadeira Amazônia, ela desce do cavalo e cumprimenta todos entramos para dentro e a casa e bem linda.

Logo não demora muito ela volta do banho, linda com um sorriso maravilhoso, almoçamos e a comida é muito boa, ela fala de uma festa e todos nós reunimos para ajudar as meninas foram para a cozinha e nos homens fomos para o quintal em uma espécie de área bem grande acho que cabe uma 150 ou mais pessoas tinha banheiros, um palco churrasqueira um espaço tipo um bar com geladeiras.

- Vamos jogar uma água.- Leandro diz e concordamos, lavamos tudo e limpando e colocamos as mesas. - Acho que é só isso, já incomedei as bebidas e as carnes, agorinha chega para temperar, ainda é duas horas as cinco tem que colocar a costela no fogo.- diz e concordamos.

- Bom eu não entendo muito de churrasco no Brasil.- meu pai diz.

- Bom é normal, muita carne e bebida. - Leandro diz sorrindo.

- Eu vou lá ver se as meninas precisam de ajuda. - Meu pai diz indo com Adônis, ficando só eu, ele e Marco.

- Você podiam me ajudar a pegar uma lenha?- pergunta e concordamos, vamos caminhando até chega no local onde éum depósito, ele pega um carrinho e começa a colocar a lenha.

- Pode pergunta Apolo, eu sei que você quer falar alguma coisa.- diz

- Você e a Julia estão juntos?- pergunto.

- Não eu conheço a Julia desde de quando eu tinha cinco anos, praticamente crescemos juntos, e bom eu amo ela sim mais como irmã, eu sou apaixonado por outra mulher. - diz e sorriu aliviado.- Eu sei tudo o que aconteceu com vocês dois, eu estou do lado dela, mais eu sei que você ama ela, lute Apolo, ela se faz de durona mais ela ama você, só será difícil. - diz.

- E eu não sei. - digo empurrando o carrinho terminamos tudo e temperamos as carnes, logo a noite chegou e eu fui me arrumar, tenho que conversar com a Julia e de hoje não passa.

A noite cai e com ela, minha coragem vem com mais forte, estou descendo as escadas quando vejo a Julia, parada me olhando, e o que posso falar sobre ela nunca tinha visto ela daquele jeito, com uma calça jeans colada uma bota e uma camisa xadrez, estava linda os longos cabelos.

- Oi como voce ? - pergunto.

- Oi eu estou bem.- diz me olhando.

-Depois eu quero conversar com você.-digo.

- Tudo bem, eu vou te esperar depois da festa no celeiro aquele perto da casa.-diz.

- Tudo bem. - digo. -Precisa de ajuda?- pergunto.

-Na verdade eu preciso, tenho que ir no escritório pegar um violão e a minha viola.-diz e acompanho ela.

-Pega aqui.-diz me entregando o violão.

A festa estava linda e muito animada, nunca tinha participado de uma festa no Brasil. O tal do Leandro estava tocando enquanto uns comiam.

-Vamos chamar aqui em cima Julia, vem cantar mulher.-Leandro diz e ela sobe em cima do palco.

-Boa noite a todos, muito obrigada por estarem aqui, hoje eu vou cantar uma musica da rainha Marilia Mendonça-graveto, vamos la.

Vou ser sincero com você
Acho que pra mim já deu
Faz um tempinho que não sou seu
Até a cama percebeu
Que esfriou demais
E seu toque não traz. - Acho que ela tá cantando para mim, pois ela está me olhando com aqueles olhões.

Não adianta pôr graveto
Numa fogueira que não pega mais
Não pega mais, não pega mais

Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou um labirinto

Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você fokoge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou um labirinto

Vou ser sincero com você
Acho que pra mim já deu
Faz um tempinho que não sou seu
Até a cama percebeu
Que esfriou demais
E seu toque não traz

Não adianta pôr graveto
Numa fogueira que não pega mais
Não pega mais, não pega mais

Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou um labirinto

Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou um labirinto.

Ela desce do palco e logo e convidada por um moleque para dançar , eles dançam bem juntos, ele passa as mãos  pela cintura dela a puxando para ele, aquilo me irritou.

JULIA

Estou cantando a música é olhando diretamente para ele, a noite passa rápido dancei uma musica com o Ramom, ele tem dezenove anos e um bom dançarino , já é  de madrugada ainda tem muita gente muitos já foram embora porque tem serviço amanhã, caminho até a mesa onde a familia Aqueus estão, eles estavam felizes sorrindo.

- Bom meu povo lindo, eu vou para cama acordei cedo e tô morrendo, fiquem a vontade. - digo.

-Mas tá cedo.-Dona Rebecca diz tomando uma caipirinha.

- Que nada, eu tô cansada, hoje o dia foi corrido.-digo.

-Dorme com Deus querida.-Ela diz sorrindo.

- E a Emily?- pergunto.

-Espero que esteja fazendo um neto para a gente. - Dona Rebecca diz sorrindo me despeço deles e caminho ate o celeiro.

Chegando lá tudo está escuro, entro dentro do quarto tranco a porta tiro a bota e minha roupa e sutian, ligo a luz e quando me viro Apolo está sentado na cama.

- Apolo, meu Deus.-pego a camisa e visto.

- Eu estava te esperando.-diz com os olhos tristes.

- Eu vou tomar um banho e já venho.-digo e ele concorda.

Tomo meu banho me perfumo, visto uma camisola preta seco meu cabelo é volto para o quarto, chego no quarto e ele continua no mesmo lugar.

- Bom Apolo, sobre o que você quer falar?- pergunto.

-Julia, eu quero te pedi desculpa mas um vez, eu  estou arrependido de tudo o que eu te falei eu quero esta na sua vida eu amo...- eu o corto isso subiu minha temperatura eu estou brava.

- Não ... não venha entrar na minha vida se você  for sair, não sente aqui, e diga que está apaixonado por mim e que se importa comigo. -digo.

-Mas eu estou apaixonado Julia eu me importo com você, eu sei que você está magoada,  mas eu vou fazer de tudo para ter você na minha vida, eu te amo- Diz.

-Não adianta falar que me ama e demonstrar o contrário. Aliás, não é nem o contrário... Porque o contrário do amor é o ódio, e o que você demonstra sentir por mim, é muito pior do que isso! Às vezes, sinto que tudo o que você sente por mim, é apenas indiferença.- Digo.

- Eu não sou indiferente a você mulher , eu estou disposto a tudo para ter você Julia , para de ser tão brava e seria, me dá uma chance, eu tô com saudade de você.- diz chegando perto de mim.

- Apolo, não chega perto.-digo em um sussurro, quem eu quero enganar eu amo esse homem.

ApoloUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum