Reinos da magia ( Em Revisão )

Reinado benevolente?

Kyle sentiu um peso enorme saindo de suas costas por Darken não se dar conta de sua mentira.

Se caso ela se deixasse influenciar pela manipulação de Delma, ele estaria naquele momento, com uma corda envolta pelo seu pescoço e dando adeus aos mundos dos vivos.

— Está me ouvindo caçador? — Darken falou em voz alta, fazendo com que Kyle despertasse de seus devaneios. — Está muito disperso, preciso de você bem acordado.

— Deve estar pensando na jovem bruxa de cabelos platinados.

— Não se cansa de tentar me sabotar Delma? — Kyle disse com um sorriso no rosto.

Tudo o que Delma queria era que ele desse uma ponta de nervosismo ou algo que o incriminasse na frente da rainha. Ela só queria apenas um motivo para sabotar Kyle e se caso achasse ele estaria nas mãos dela, coisa que ele jamais permitiria.

— Calem-se, não preciso perder tempo com suas discussões sem propósito. — Darken disse em voz alta e logo em seguida estalou os dedos.

O criado que estava no canto da sala, apareceu de imediato. Kyle estava tão concentrado em não perder sua vida, que nem havia se dado conta de que o homem estava ali aquele tempo todo.

— Preciso que você reúna todo o povo na frente do Castelo. Quero fazer um pronunciamento.

— Sim senhora. — O criado corcunda saiu andando a passos largos, o que era uma surpresa dado a sua baixa estatura.

— Caçador, preciso que você prepare nossas tropas. Iremos atacar daqui a duas luas e os cavalos tem que estar preparados, vamos sair em viagem para o Reino do ar hoje. É só isso. — Ela fez um gesto de dispensa e pegou uma maçã de tom muito vermelho do cesto ao lado.

— Como quiser vossa majestade. — Kyle se curvou e saiu da sala do trono, suspirando de alívio.

Ele sentia se como de estivesse flutuando de tão leve que estava.
Após falar com a rainha, sentiu que um enorme peso saiu de seus ombros.

Só que naquele momento ele teria que tomar cuidado, a rainha não era tola e não se deixaria enganar com tanta facilidade novamente.

Só restava naquele momento ter que provar que estava ao lado dela e devia fidelidade somente à ela e ninguém mais.

Mesmo com toda a neblina que circundava todo o reino, as nuvens cinzentas e espessas no céu escuro e vários corvos sobrevoando por todo o local, se era possível ver que o povo nem ligava para aquilo.

As gotas grossas de chuva já estavam caindo, molhando a todos que ali estavam, caindo de maneira uniforme, ensopando as roupas fétidas que a população usava.

A chuva era rara naquele Reino mas quando acontecia, era da pior forma. Devastadora. Causava destruição no Reino e todos já estavam cansados daquele território que em nada lhe traziam benefícios.