Alianças

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Kyle se sentia exultante por estar tão próximo de Linary, por ter tido a coragem de pedir algo daquela magnitude. Sabia que tinha suas caveiras dentro do armário e que deveria contar para Linary sobre tudo o que fizera, mas não ele não conseguia pensar em mais nada que não fosse ter a moça de cabelos platinados para si.
Estava apaixonado e não sentia vergonha de admitir.
Faria de tudo para tentar ao menos se redimir de suas enormes falhas.
Beijaria os pés dela pelo perdão se fosse necessário, se humilharia, faria tudo o que estivesse ao alcance para aquele brilho nos olhos dela nunca se apagasse.

— O que faremos a partir de agora? — Ao escutar a pergunta de Linary ele sorriu com a inocência dela. Se aproximou até os narizes dele estarem colados e sorriu ao olhar para baixo e contemplar lindos olhos amarelados.

— Irá deixar eu demonstrar o quanto sou apaixonado por você. — Ele viu as bochechas de Linary corarem de vergonha e um sorriso despontando em lábios rubros.

— E o que faço? 

— Bom minha pequena. — Ele fez uma pausa dramática e passou o indicador no lábio inferior dela. — Faça o que quiser comigo. — Linary sentiu seu coração dar uma cambalhota no peito e resolveu o seguir naquele momento.

Aproximou o rosto do de Kyle e colou seus lábios nos dele em um beijo intenso e apaixonado, aquilo se tornando seu mais novo vício.
Um pensamento lhe ocorrendo do quão errada estava ao pensar que beijar era uma experiência ruim.

Linary sentia cada parte do seu corpo arrepiar com a proximidade de Kyle. Seu corpo parecia prestes a explodir a qualquer instante, queimando--lhe viva e ela não sentia desejo algum de parar somente de sentir.

 Seu corpo parecia prestes a explodir a qualquer instante, queimando--lhe viva e ela não sentia desejo algum de parar somente de sentir

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Darken andava calmamente sobre os corredores estreitos que davam para o calabouço do reino.
Nem aquele cheiro ruim de mofo e algo podre no ar eram capazes de a afastar daquele local, pelo contrário a atraíam como a mariposa para a chama.
O silêncio sepulcral do local era quebrado com o som dos saltos dela e pelo gotejar de alguma goteira que ela não saberia dizer de onde vinha sua origem.

Ela passou pelo calabouço onde Laynei estava e deu uma rápida olhada para a cela. 
A garota estava com a cabeça pendendo para a frente, seus cabelos platinados tampando suas feições.
Seu corpo estava visivelmente mais magro e por volta de seus pulso já era possível ver a marca roxa causada pelas correntes.
Para Darken aquilo era um passo de estar no Paraíso aquilo servia como um simples substituto do que gostaria de estar fazendo. Que era torturar a outra irmã, a que roubou seu menino para si. Mas ela iria ter seu momento outra hora.

Só que Darken não estava naquele local apenas para ver Laynei. Não queria a incomodar naquele momento, deixaria para quando voltasse de sua visita surpresa a floresta das fadas para falar com Hanya, a nova líder.
Seu intuito ali era ver Kindom e em duas passadas alcançou a cela que ficava ao lado da de Laynei.

Deu um sorriso grandioso ao ver que o rei não estava mais vestido com roupas reais e finas e sim em uma camisa mostrando seu dorso envelhecido pelo tempo e uma calça esfarrapada.
A ferida feita pela espada já estava bastante infeccionada e pelos tremores que ele dava volta e meio, ela deduziu que o velho não demoraria muito para abraçar o deus da morte.

Reinos da magia ( Em Revisão )Where stories live. Discover now