Clichê

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Violet Gilbert


- Será que dá pra vocês duas andarem mais rápido? - Klaus pediu impaciente para mim e para Rebekah que estávamos andando atrás dele na trilha.

Havia passado dois dias da nossa "maravilhosa" viagem em busca de fazer novos híbridos. Ontem Klaus conseguiu uma informação com um homem de onde o tal Ray estava, então basicamente depois que achamos ele, Klaus resolveu o torturar até ele contar onde a matilha dele estava, e eles se localizam numa área no meio da floresta de acordo com ele.

E era exatamente pra essa área que estávamos indo neste exato momento. Obviamente eu preferi não ver o tal Ray sendo torturado por Rebekah e Klaus, então preferi ficar do lado de fora do restaurante bebendo coca cola e comendo batata frita enquanto ouvia música pra tentar ignorar os gritos dele.

- Seu irmão é um saco. - Falei pra Rebekah que sorriu.

- Ele é insuportável, mas ainda é meu irmão, eu amo ele. - Ela respondeu orgulhosa e eu me controlei pra não revirar os olhos.

Qual é? Se eu tivesse um irmão que matasse 99% dos meus namorados e enfiasse uma adaga no meu coração e depois jogasse meu corpo num caixão eu ia odiar ele. Mas Rebekah ainda tinha esperança de que um dia Klaus voltasse ao "normal".

- Ainda estou ouvindo vocês. Principalmente você, Violet. - Ele avisou e eu revirei os olhos.

Continuamos andando até eu perceber que eu estava muito cansada pra continuar a andar enquanto Klaus e Rebekah estavam andando de boa.

- Klaus, eu tô cansada. - Reclamei pegando fôlego.

- Não seja preguiçosa. - Ele me ignorou e continuou a andar com Rebekah ao seu lado agora.

Me irritei com aquilo e me abaixei devagar, peguei uma pedra e logo acertei a mesma na cabeça de Klaus que virou e me encarou com raiva.

- Qual é o seu problema? - Ele perguntou irritado.

- Eu disse que tô cansada. - Argumentei cruzando os braços.

Ele revirou os olhos e veio em minha direção e virou de costas.

- Sobe. - Mandou e eu pulei subindo nas costas dele e agarrei meus braços em volta do seu pescoço.

Klaus e Rebekah começaram a correr em sua velocidade de vampiro até chegarmos num campo aberto onde tinha várias barracas e lobos ainda humanos comendo e conversando, mas pararam assim que sentiriam nossa presença.

- Vampiros e uma loba. - Uma mulher de aparência indígena e com cabelos curtos falou nos olhando.

- Ora, por que agem como se não me conhecem, parceiros? - Klaus perguntou irônico após me colocar no chão ao seu lado.

- Talvez seria porque a gente realmente não te conhece? - Uma menina asiática respondeu.

Klaus respirou fundo e mostrou os olhos amarelos enquanto as veias apareciam embaixo de seus e suas presas a apreciam juntos, o pessoal da matilha arregalou os olhos e começaram a se afastar.

- O híbrido original. - Um menino loiro alertou.

- O próprio. - Niklaus confirmou sorrindo.

VIOLET | Klaus Mikaelson Where stories live. Discover now