Histórias do Passado que Alteram o Futuro

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Violet Gilbert


Katherine estava a quase uma hora sentada numa cadeira me olhando e eu ja estava perdendo a paciência por causa disso.

- Por que você não me fala logo o que quer e acabamos com isso? - Eu perguntei meio fraca.

Eu estava sem me alimentar já fazia algum tempo e sem beber nada.

- Eu quero uma coisa que muita gente quer. - Ela respondeu cínica passando a mão pelo cabelo castanho.

Revirei os olhos.

- Eu sou uma pessoa antissocial que não conhece muita gente, então você deveria explicar. - Eu sugeri sorrindo de lado.

Katherine se levantou e veio até a frente de minha cadeira e colocou as mãos em cada lado da mesma me encarando séria.

- Eu quero vingança contra Klaus Mikaelson. - Piscou.

Segurei uma risada.

- Pois bem, como você pode ver, meu nome é Violet Gilbert e eu sou uma mulher. - Eu falei sorrindo e ela bufou irritada.

- Eu poderia arrancar seu coração aqui mesmo ou cortar sua garganta, mas eu prefiro usar você como moeda de troca para conseguir minha liberdade. - A duplicata disse pensativa colocando a mão no queixo.

Engoli em seco.

- O que o Klaus fez de tão ruim pra você? - Eu perguntei meio receosa.

- Por que eu contaria o que ele fez comigo pra você? Você é a companheira dele, vai acabar defendendo ele no final. - Deu de ombros e se afastou da cadeira.

- Se eu acabar morrendo, eu gostaria de saber antes, não vou contar pra ninguém, relaxa. - Eu respondi calma.

Katherine suspirou e se sentou na cadeira novamente.

- Eu nasci na Bulgária em uma nobre e rica família no dia 05 de Junho de 1473. Quando eu tinha 16 anos de idade, eu fiquei grávida de um homem durante uma noitada, e acabei sendo rejeitada pela minha família por causa do nascimento de um vergonhoso filho fora do casamento. Meu pai levou a criança para longe e deu ela para outra família, alegando que seria melhor que nós nunca nos víssemos. Eu fui devastada, depois fui banida para a Inglaterra, onde eu rapidamente me tornei inglesa. Na cidade, eu conheci um cavalheiro chamado Trevor, ele me apresentou ao Lord Elijah, que por sua vez me apresentou seu irmão mais novo, Niklaus. Eu tive uma atração por Klaus, até que descobri que ele era uma vampiro, e que ele estava pensando em me usar como sacrifício para quebrar a maldição híbrida colocada sobre ele. Eu escapei com a ajuda de Trevor, que tinha se apaixonado por mim. Na fuga eu distrai meus perseguidores e segui ao leste do bosque, onde eu encontrei uma casa de campo, quando cheguei ao chalé, eu conheci uma vampira chamada Rose. Quando Rose descobriu que eu tinha escapado de Klaus com a pedra da lua , ela me trancou em um quarto e disse que ia me levar de volta para Klaus, logo que uma oportunidade surgiu. Eu tentei me suicidar me apunhalando com uma faca, dizendo que preferia morrer antes de voltar para Klaus, mas Rose me deu um pouco de sangue pra me curar. Quando Rose virou as costas para confrontar Trevor, eu me pendurei com um pedaço de corda, e me suicidei. Mais tarde, quando eu acordei na transição de vampira, Trevor perguntou por que eu fiz isso e alegou que ele teria me ajudado a viver. Eu respondi dizendo que ele teria sido capaz de ajudar a correr e que correr nunca seria suficiente. Então eu matei a senhora dona da cabana, e drenei seu sangue, completando assim a transição em vampira, e fugi na noite.
Eu retornei à Bulgária nos últimos meses de 1492 pra tentar reencontrar minha família. Mas quando eu cheguei na aldeia, acabei encontrando toda minha família brutalmente morta. Eu soube que Klaus a tinham matado, como meio de vingança por eu ter fugido dele. Depois de passar pela dor de encontrar toda a família morta, eu, antes de fugir de Klaus, roubei um feitiço do Grimório de Esther, a mãe do Klaus, pra fazer um Amuleto da Luz do Dia, pra ser capaz de caminhar no sol. Em 1498, eu retornei a Búlgaria pra procurar minha ou meu filho, que na época tinha 8 anos. Eu procurei em cada vila e em cada casa de campo, mas não tive sorte de encontrar. Então eu segui em frente com minha vida, me escondendo de Klaus. - Ela finalizou quase chorando tentando esconder as lágrimas e eu ainda estava de boca aberta.

VIOLET | Klaus Mikaelson Where stories live. Discover now