Noites e Consequências

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Violet Gilbert

Após alguns minutos em um entediante silêncio, eu senti os passos de Klaus chegarem perto novamente.

Senti minha pele queimar e arder, soltei um gemido de dor e olhei por cima do ombro vendo ele segurando um chicote preto com longas tiras.

Arregalei os olhos mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, senti as tiras se chocarem contra as minhas nádegas novamente, dessa vez com mais força o que me fez gritar.

– Kla... – Não consegui terminar de formular uma frase antes de sentir um puxão de cabelo forte.

– Calada. – Ele mandou e me chicoteou novamente, dessa vez em minhas costas, me fazendo morder os lábios para não gritar.

Minha pele queimava e ardia, além de provavelmente estar vermelha agora, mas a sensação era deliciosa.

Decidi não tentar falar mais nada para que não o irritasse mais ainda, se não provavelmente minha situação ficaria pior do que já estava.

Ouvi o barulho do chicote caindo no chão e respirei fundo ao sentir suas mãos frias e ásperas abaixarem a minha calcinha e abrirem os botões do meu sutiã, me deixando completamente nua.

– Você sabe o quão me deixou enciumado hoje, hum? Esse era o seu objetivo? – Ele perguntou.

– Sim. – Engoli em seco.

– Você é uma garota má. – Ele fez barulhos de negação com a boca. – E garotas más merecem ser punidas. – Ele falou em tom suave.

Senti seu membro me invadir com tudo e arfei controlando minha vontade de gemer alto, sem sequer me dar um tempo para me acostumar com a sensação, Klaus iniciou movimentos de vai e vem rápidos enquanto com uma mão puxava meu cabelo com força pra trás e a outra apertava meu pescoço.

Sua mão soltou meu cabelo e meu pescoço, e tomaram o lugar ao ele começar a massagear meus seios e dar leves biliscadas em meus bicos rosados com suas unhas curtas, me fazendo gritar de dor e prazer.

Klaus estava irritado, muito irritado, isso era fato, e isso deixava toda aquela situação melhor do que já estava.

Meu corpo foi virado com brutalidade para frente, me fazendo conseguir enxergar o híbrido ofegante enquanto fazia movimentos rápidos e apertava meu pescoço de leve.

Apertei o lençol com força sentindo o quadril dele bater com força contra mim.

Após mais algumas estocadas e gritos, tanto meus quanto de Niklaus, eu finalmente consegui alcançar meu êxtase de prazer e ele também.

Caímos na cama juntos, ele desamarrou minhas mãos e eu suspirei, colocando meus braços em volta de seu pescoço, senti ele colocando o cobertor, nos cobrindo e um beijo em minha testa.

– Eu te amo. – Ele disse e eu sorri, fechando os olhos.

– Eu amo você também.

(...)

– Mamãe, mamãe! Você precisa ver isso! – Hope apareceu correndo na sala e puxou minha mão enquanto eu lia uma revista sentada no sofá da mansão.

– O que foi que aconteceu, Hope? – Perguntei me levantando e arqueando a sobrancelha após ela rir.

– Você precisa ver, vem! – Ela puxou minha mão novamente em direção ao quintal.

Chegamos no gramado e eu fiz uma cara confusa ao não ver nada lá.

– Hope, pode me dizer o que está... – Olhei para baixo e não vi mais ela.

Olhei novamente para a parte da frente do gramado e consegui ver várias pétalas de violetas espalhadas pelo chão, que levava até dentro da floresta. Respirei fundo e comecei a seguir o caminho para dentro da mata.

Após minutos andando finalmente parecia que eu estava em algum lugar, no caso, no meio do nada onde havia um lençol roxo estendido no chão e uma cesta no meio, cruzei os braços e fui até a mesma e a peguei.

Abri e lá encontrei um pedaço de papel escrito "dentro da árvore", ao meu lado havia uma árvore com enorme buraco na frente. Fui até a mesma e enfiei minha mão até sentir algo, puxei de lá e tirei uma caixa pequena vermelha, abri a mesma e encontrei uma caixa pequena de aliança e senti meus olhos lacrimejarem.

Foi quando a caixinha foi retirada de minha mão por uma pessoal com velocidade sobrenatural, no caso, Niklaus, que agora estava parado na minha frente me encarando com um sorriso cínico em seus lábios rosados.

– Então, você provavelmente já sabe o que é, mas eu vou ter que fazer a proposta. – Ele se abaixou na minha frente e estendeu a caixinha, a abrindo, revelando um anel com uma pedra roxa brilhante. – Violet Gilbert, você aceita se casar comigo?

– Como eu havia dito antes de "morrer". – Fiz aspas com os dedos e ele revirou os olhos. – É claro que eu aceito. – Pulei em cima dele o derrubando na grama e o beijei fechando meus olhos.

Ouvi um barulho alto seguido de gritos e palmas, abri meus olhos vendo a grama coberta de confeitos, e basicamente todos estavam em nossa volta com pacotes de confeitos coloridos de várias cores, enquanto Hope estava com um prato de plástico roxo cheio de chantilly branco e rindo.

Ela veio correndo em minha direção e antes que eu pudesse esquivar senti ela jogando o doce com tudo e esfregando o prato em meu rosto, deixando minha cara totalmente branca e suja, além de gosmenta, enquanto Jeremy e Elena gravavam com uma câmera e Damon tirava fotos, e Rebekah junto com Caroline e o resto das meninas gritavam "ela aceitou".

Eu diria que esse até que foi um pedido de casamento bem criativo.

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VIOLET | Klaus Mikaelson Onde as histórias ganham vida. Descobre agora