O Caipira - Beauany

Cap 59 Prólogo-FIM

(..)

POV Josh

[[8 anos depois]].

Desci de minha caminhonete e bati a porta, acionando o alarme logo em seguida. Saí da garagem e dei a volta na grande casa que agora eu tinha a alguns quilômetros de distância de Dallas, vendo as luzes ainda acesas.

Já era noite e mais uma vez eu estava chegando tarde demais, devido a alguns problemas com os cavalos de alguns clientes do grande Haras que tinha aberto com a ajuda de Silvio.

Tinha sido uma semana cansativa, eu não via a hora de tomar um bom banho e aproveitar o fim de semana com minha família.

Minha mãe viria nos visitar amanhã e eu não podia estar mais animado, sentia falta dela. É claro que ela não precisava mais trabalhar na casa de silvio, mas continuava lá porque dizia já estar acostumada com aquele lugar e com as pessoas.

Não reclamei muito porque não tinha direito nenhum de me meter na vida de minha mãe, mas gostaria de tê-la por perto o tempo todo.

Suspirei e subi os degraus da frente, enfiando a mão no bolso de minha jaqueta de couro e tirando de lá as chaves de casa. Abri a porta da frente, encontrando shivani sentada no sofá e lendo um livro, como sempre.

Estava tudo muito silencioso na casa e houve um barulho enorme quando fechei a porta com força demais, atraindo os olhos cor de mel de shivani pra mim. Ela sorriu de canto, colocando o livro de lado, se levantando e vindo em minha direção.

– Boa noite, você está atrasado, perdeu o jantar – fez uma careta em reprovação, me fazendo rir baixinho.

– Desculpe, tive alguns problemas no trabalho, não vai acontecer de novo. Depositei um beijo em sua testa e em tempo de ver uma pequena cabeça vir correndo em minha direção.

– Papai! –John gritou e eu ri, me abaixando e pegando-o no colo.

– Ei, campeão – baguncei seus cabelos – Como foi na escolinha de futebol hoje? – perguntei, vendo-o chacoalhar os pequenos ombros tristemente.

– Eu dormi – ele escondeu o rosto em meu peito, fazendo com que eu e shivani caíssemos na gargalhada.

– Ah, tudo bem. Você estava cansado, não é mesmo?

– Sim, papai – assentiu, sorrindo e mostrando os dentinhos brancos.

– Papai, o jhon pegou minha boneca –Ally  veio com um biquinho nos lábios, arrastando um cobertor enorme.

– Jhon... – lhe lancei um olhar repreensivo.

– Não peguei, não! – ele se remexeu em meu colo e eu o coloquei no chão, vendo-o ir até a irmã. Jhon tinha quatro anos e , Ally três, mas ambos tinham a mesma altura.

– Pegou sim! – ela protestou, colocando as pequenas e gorduchas mãozinhas na cintura, teimosa. Ás vezes eu ficava bobo com o quanto ela era parecida com sua mãe.

– Princesa, você tem outras bonecas...

– Mas eu quero aquela, papai! – ally cruzou os bracinhos e bateu o pé no chão, me encarando Droga. Desde quando eu a tinha deixado tão mimada? – Você vai procurar pra mim? – ela veio correndo até mim, tropeçando no cobertor e abraçando minhas pernas. Abaixei-me, ficando de sua altura e olhando-a nos olhos.

– Vou sim, não precisa ficar triste – sorri, apertando suas bochechas. Ela sorriu e estendeu os bracinhos em minha direção, me abraçando. Jhon veio correndo até nós e se juntou ao abraço, me fazendo rir. Eles eram muito ciumentos.