Capítulo 9

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[...]

Assim que o ultimo sinal bateu, fui avisar a shivani que não iria de ônibus com ela, já que Savannah tinha carro e ela me levaria. Savannah nem era tão ruim assim... Ela era um pouco burra, mal educada e vulgar, mas era popular e eu não me importaria nem um pouco de usar sua amizade pra ganhar um status social legal naquele lugar.

– Então a gente se vê amanhã – Savannah beijou minha bochecha assim que paramos bem em frente á minha casa. Eu estava sentada no banco da frente de seu carro, e as outras garotas no banco de trás.

– Até amanhã – acenei, saindo do carro.

– Tchau, querida! – as garotas mandaram beijos, me fazendo rir. Suspirei quando o carro desapareceu na estrada e sorri, mordendo o lábio inferior. Até que o primeiro dia não tinha sido um completo desastre... Talvez a primeira parte do dia sim, mas o resto tinha sido perfeito.

Entrei em casa, arrancando meus sapatos e subindo as escadas correndo. Shivani e Bailey ainda não tinham chegado, já que o ônibus demorava, o que fez com que eu me sentisse mal por eles, mas logo lembrei que eu era Any gabrielly, e any gabrielly não se sente mal por ninguém. Joguei minhas coisas em cima da cama, trocando meu vestido por algo mais confortável e desci as escadas, indo direto pra cozinha. Eram três horas da tarde e eu não tinha comido nada, já que a comida da escola era nojenta. Por sorte, Pattie a empregada estava lá e fez algumas coisas pra que eu comesse, e eu descobri que ela não era tão ruim assim.

– Satisfeita? – ela perguntou quando empurrei meu prato pra longe.

– Oh meu Deus, sim! – me levantei, beijando sua bochecha – Você é um anjo culinário!

– Isso existe? – ela franziu a testa.

– Não sei – dei de ombros e nós duas rimos.

Caminhei pra fora da casa, surpresa comigo mesma por estar de bom humor. Talvez as coisas não fossem ser tão ruins por aqui e eu conseguisse agüentar até que minha mãe melhorasse e eu finalmente pudesse voltar pra Nova York.

Resolvi ir até o estábulo pra dar uma olhada nos cavalos. Eu realmente gostava daqueles animais e talvez, quem sabe se eu pedisse com jeitinho, meu pai até me desse um deles. Seria um passa tempo e tanto pra mim. Eu preferia passar meu tempo com os animais do que com aqueles caipiras idiotas. Fiz força e empurrei a grande porta de madeira do local, passando pra dentro silenciosamente. Eu não queria assustar os animais e causar confusão justo hoje que tudo estava indo tão bem. Andei até as baias dos animais tranquilamente, até que percebi que havia mais uma pessoa comigo ali. Mais uma não... duas.

Em um canto, nos fundos do estábulo, josh sugava o pescoço de uma garota que eu nunca tinha visto em toda a minha vida, mas que ele com certeza conhecia bem demais. Alguma coisa nos gemidos dela me dizia isso.

POV Any

Aquilo era nojento. Josh estava praticamente comendo a garota no meio do estábulo, onde qualquer pessoa poderia entrar e ver... E é claro que aquela pessoa tinha que ter sido eu. Minha falta de sorte era uma coisa inacreditável. Eu não sabia se saía correndo dali, se me escondia ou se, de alguma forma, fazia eles me notarem ali. Ugh, ninguém nunca tinha explicado a utilidade de um quarto pro idiota do josh? Ele não podia simplesmente sair agarrando as pessoas em qualquer lugar

Bufei e andei silenciosamente até as grandes portas do estábulo, me esgueirando pela pequena abertura que levava ao lado de fora. Comecei a me afastar de lá e andar em direção á casa, olhando para meus pés devido ao sol que incomodava meus olhos. Quando estava quase chegando aos degraus da varanda, senti um corpo se chocar contra o meu

O Caipira - BeauanyМесто, где живут истории. Откройте их для себя