Capítulo 26

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(..)

– Ei! – alguém me chamou enquanto eu colocava minha bolsa no banco traseiro, fazendo com que eu me virasse. Um homem vinha correndo em direção e eu tinha quase certeza de que já tinha o visto antes. Ele era um dos empregados de meu pai.

– Oi.

– Ouvi você conversando com Urrea – ele sorriu, um pouco ofegante – Sou lamar. Sei onde josh está – lamar disse, me fazendo arregalar os olhos. Se eu não estivesse tão envolvida com josh, eu lhe daria um beijo!

– Onde? – perguntei, animada.

– Ele está ficando com krys, um de nossos amigos. Ele tem nos atormentado muito falando sobre você. Quer que eu te leve lá?

– Sim, por favor – sorri e ele assentiu, entrando no carro comigo.

Era estranho estar ali com um homem que eu mal conhecia, mas estava tão desesperada que nem me importava.

Lamar me apontou as direções e falou o caminho todo, ele parecia ser muito falante. Basicamente me deu um resumo de sua vida: trabalhava pro meu pai, conhecia josh desde que era criança, os pais moravam em outra cidade e ele namorava uma garçonete do bar chamada Aisha.

Ele disse também que arrasei na briga com a tal de heyoon e que logo todo mundo iria ficar sabendo daquilo, afinal heyoon era bem popular. Ótimo.

O caminho não foi longo, chegamos ao tal prédio em menos de quinze minutos, e subimos correndo até o quinto andar, eu acompanhava lamar com o coração quase saindo pela boca.

Ele foi até uma das portas no corredor e bateu fortemente,  Segundos depois um cara atendeu a porta e ele entrou, animado.

– Adivinhem só quem eu encontrei por aí? – lamar riu e fez um sinal pra que eu entrasse, o que fiz logo em seguida, vendo josh largado em um sofá. Deus, aquela era a visão mais linda do mundo todo.

Ele estava sem camisa, com seu tanquinho á mostra, usando apenas uma calça de moletom e com os cabelos bagunças. Eu tive que me controlar pra não sair correndo e me jogar em seus braços. Mas ele não se controlou.

– Princesa? – josh se levantou em um pulo, atravessando a sala e me pegando em seus braços. Eu o abracei fortemente. Eu me sentia completa.

– Senti sua falta – sorri. Não era mentira. Fazia apenas algumas horas, mas eu tinha a sensação de que tinham se passado anos.

– Eu também senti sua falta – ele segurou meu rosto em suas mãos, me fazendo o encarar – O que está fazendo aqui?

– Eu fugi – dei de ombros, sorrindo.

– Fugiu? – ele arqueou as sobrancelhas – Fugiu de onde?

– Você é idiota? Da casa do meu pai – revirei os olhos.

– Você não deveria ter fugido por minha causa.

– Não foi por sua causa, eu só não conseguia continuar lá por mais nenhum segundo. Sei quando sou indesejada, apenas fiz um favor a eles.

– Você sabe que não é verdade – Josh respirou fundo, se sentando no sofá e me puxando pro seu colo.

– É claro que é verdade. minha madrasta me odeia, Shivani me odeia... Meu pai me odeia – sussurrei, Foi difícil pronunciar aquela última parte sobre Silvio.

Eu não queria me importar com ele ou com o que ele sentia por mim, mas eu me importava... E doía dizer em voz alta que ele me odiava. Tornava mais real.

– Ele é seu pai, ele te ama.

– Droga, josh, o homem acabou de te colocar no olho da rua. Por que está o defendendo? – me irritei, olhando em seus olhos e franzindo a testa. Seus rosto estava sereno, me olhando com cautela.

O Caipira - BeauanyWhere stories live. Discover now