Capítulo 11- Brigas de casal.

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  Especial 1/2( Adam narrando)

  Meu sangue estava fervendo, todo o meu corpo espremia raiva mas, eu não poderia fazer muito com aquilo.

  Não confio em Pimenta, sei que se fizer a pressão certa, ele fala. Me sinto ainda mais irritado pela ingenuidade de Beatrice para os negócios, não duvido nada que esse vapor já tenha entregado, seja lá o que, que o Alemão queria.

  Não demorou muito para Henrique e a Larissa nos deixarem a sós em nossa casa, eu já estava sem cabeça para falar com Beatrice mas a mesma me impediu de sair de casa assim que tentei.

— Você fica aqui — Sua mão me segura com firmeza em meu braço e seu rosto perfeitamente simétrico tem as linhas duras me mostrando que ela fala sério — Você não queria conversar?

— Isso é o menor de meus problemas — Eu puxo meu braço — Tenho que ir para boca e invadir o Alemão hoje mesmo — Ela riu.

— Como pretende fazer isso? — Ela disse se encostando no sofá — Você não sabe se os nossos himens estão vivos, não sabe o que eles falaram, nao sabe qual o plano do Alemão e muito menos em quantos eles estão! — Exclama irritada e dessa vez eu não tenho como negar... ela está certa — Você vai ficar, nós vamos conversar, como você queria, e depois vamos pensar numa solução... juntos ou separados, não me interessa — Ela passa por mim e me puxa pela mão.

— Tá me levando pra quarto? — Eu dou um sorriso sugestivo e ela suspira.

— Vamos trocar de roupa e ir para a piscina, está um inferno de quente nesse lugar — Eu sorrio de lado por sei mal humor no calor, não que eu já tenha visto de bom humor — E você vai comigo pra eu poder te vigiar.

  Eu arqueio a sobrancelha mas não discuto com ela, não tinha moral, ela estava ganhando... o que eu podia fazer.

  Eu vou até o closet e coloco uma sunga, uma bermuda de camuflagem preta do exército e uma regata branca, não dava para negar, o Rio de Janeiro estava muito quente.

  Ao sair do lugar eu visto Beatrice com o corpo curvado enquanto vestia o short, me dando uma vista privilegia daquela bunda.

— Aí — Ela coloca a mão no peito — Tá fazendo o que me olhando aí? Seu tarado.

— Esperando você — Dei de ombros e me sentei na cama.

  Ela se vira de costas para mim e retira os sutiã para colocar a parte de cima do biquíni, eu só observo e minja boca fica entre aberta.

— Vai me ajudar a amarrar? — Ela joga o cabelo para o lado e me olha por cima do ombro. Desgraçada.

— Achei que não fosse pedir — Eu sorrio e ela revira os olhos.

  Quando minhas mãos tocam de leve sua pele quanto prendo o biquíni, eu não posso deixar de tirar uma casquinha, eu a puxo para mim com um forte aperto na cintura e mordo seu ombro nu... o efeito que lhe causava era nítido, estava arrepiada e eu ri antes de beijar seu pescoço e morder sua orelha.

— Tá bom — Ela joga o cabelo para trás — Já se divertiu — Ela conclui.

— Por que você torna as coisas difíceis? — Digo frustrado mas não é como se eu achasse de todo ruim.

— Deixa eu ver... — Ela se vira para mim e coloca os braços em meu pescoço — primeiro, você é um idiota! — Eu me mantive sério, já tinha escutado isso antes — segundo, nós não somos um casal feliz em uma de mel e terceiro, você só quer me fazer de trouxa pra ficar com o meu morro e cuidar dele que nem cuida do seu... — Ela se afasta — se é que  você cuida — Resmuga eu cerro os punhos.

— Eu tô tentando, Beatrice — Eu a encarei com frieza — você não facilita — Ela riu sem humor.

— Já disse, eu não sou uma cachorrinha que você pode mandar e desmandar — Ela abriu a porta — Se quiser falar sobre ontem, ok, fale mas não pense que vai mudar algo — O seu olhar nao demonstrava emoção mas era forte e hipnotizante.

Que porra de mulher é essa?

  Ela deixa o quarto antes que eu possa responder e eu a sigo escada abaixo.

— Eu não sei — Eu a pouco pelo braço a forçando a me encarar — com quem você acha que tá jogando — Ela me encara nos fundo dos olhos com tanta indiferença quanro eu — mas se falar da minha família de novo eu...

— Você o que? — Desafia — Vai precisar de muito mais para me botar medo, eu não sou líder do meu morro atoa, posso ser muito pior que você — Ela ri sem humor — e você, no fundo, sabe disso. Eu não tenho nada contra sua mãe, gosto dela — Eu deixo o aperto mais leve em seu braço — mas o seu pai, é um imbecil que não soube cuidar nem do próprio morro — Eu retorno o aperto em seu braço — e você, também sabe disso — Ela ri me encarando com sarcasmo — Não vou abaixar a guarda para ele e só vou responder ao seus insultos a altura mas nunca serei eu a começar, isso eu posso te garantir.

— Não me interessa quem começa — Eu a encaro com frieza — Se você desrespeitar meu pai mais uma vez, não vou ser tão bonzinho — Eu solto seu braço e vou para a piscina.

A dona do MorroWhere stories live. Discover now