Capítulo 12 - Use a cabeça, não a força.

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Especial 2/2(Adam narrando)

  De uma hora para a outra o calor parecia ter aumentado, minha cabeça fervia, eu passei por caos e a deixei sozinha com os próprios pensamentos.

  Pulei de cabeça na água, sentindo a agua gelada em minhas têmporas .e fazer relaxar. O mundo parecia estar em câmera lenta mas a minha mente estava a mil por hora.

  Pimenta, se ele estava morto ou não, eu não me importo... independente do seu destino eu seu que entregou o que Alemão queria e isso me preocupa, o que pode ser? Por que pimenta e não outro dos homens que estavam no local? E por que atacar a mim e a Beatrice ao mesmo tempo? No dia do nosso casamento?

  O barulho de outro corpo batendo contra a agua me tira de meus devaneios e eu retorno a superfície para tomar um ar. De olhos fechados eu passo a mão pelo rosto, ainda sentindo raiva por não poder atacar.

  Na outra ponta da piscina eu vi Beatrice que estava sentada na borda, seu corpo estava molhado, resultado do mergulho que havia acabado de dar suas mãos estavam para trás sustentando o corpo para frente e ela mantinha os olhos fechados parecendo sentir o sol bater em seu corpo e que corpo, suas pernas eram torneadas e sua bunda era perfeitamente desenhada, já os seios, não eram os maiores que eu já tinha visto mas eram mais do que suficientes, ela tinha o corpo de uma Deusa, que causaria inveja em qualquer mulher que o observasse direito  e deixaria excitado qualquer homem que pudesse toca-lo por mais de um segundo.

— Da pra parar de ficar me secando? — Ela abre um dos olhos e me lança um olhar gozador. Ela sabe que eu a desejo — Tá me desconcentrando!

— O que você tá fazendo de tão importante? — Pergunto curioso já que ela parece estar apenas curtindo o sol.

— Pensando — Ela afirma como se fosse óbvio — Tem algo errado nisso tudo... com o Alemão — Ela da um mergulho na piscina e nada até mim — O menor é um dos meus melhores homens e mais leais, ele nunca daria informação alguma para o Alemão e se essa é a intenção dele... escolheu o homem errado — Eu ri e lá está a ingenuidade, de novo — do que está rindo? Não vejo graça.

— Você confia demais em alguém que depois da primeira ameaça deve ter entregado até o bom e do seu primeiro bicho de estimação.

— Nunca tive bicho de estimação — Ela afirma — e menor, não é como os seus homens — sua voz e carregada de certeza — e é justamente isso que está me deixando de cabelo em pé, ele é diferente e não precisa ser muito inteligente para ver — Ela se afasta passando a mão pelos cabelos — Não acho que ele queira informações do menor ... — Ela para de falar de repente.

— Então o que ele quer, gênio? — Eu cruzo os braços para ver até onde ela vai.

— Menor é uma isca — Ela diz por fim — o seu  homem é o informante — Ela conclui eu eu franzo os cenho —Pimenta passa as informações que se precisa e menor? Ele serve de isca par que eu tente invadir o Morro para resgatar ele — Ela suspira aliviada — Se eu estiver certa, ele tá vivo.

— Mesmo que isso seja verdade, você não vai atrás dele como o Alemão quer — Eu afirmo — Se não vai seguir o plano dele.

— Não, eu não vou, ainda — Eu tento pensar onde ela se chegar com isso — use o cérebro, não a força — concluí.

— Eu prefiro invadir e matar os homens — Eu digo e ela nega.

— Precisamos de informações antes disso — Ela coça a cabeça.

— Mandamos um infiltrado — Eu sugiro — mas não tem ninguém que eu confie o bastante para mandar para lá.

— Eu até tenho mas eu não mandaria Larissa para lá — Ela diz caminhando em direção a escada — Precisamos de alguém — Ela olha para mim — alguém de confiança para estar dentro do morro, precisamos saber o plano dele.

— De preferência uma mulher — Digo a seguindo para o lado de fora. Ela me encarando com a sobrancelha arqueada — Alemão é um homem, a aproximação de uma mulher, vai ser bem mais fácil. Pode ser uma puta que ele coma oi algo assim — Ela faz careta.

— Eu não gosto disso mas me parece ser o mais fácil — Ela se cobre com uma toalha  — Precisamos de uma mulher então... alguém como eu.

— Como você? — Eu ri — Por que?

— Alguém que saiba do seu objetivo e que não se deixe destrair por um uma rola qualquer — Ela sorriu docimente e eu revirei os olhos — alguém que tenha o mínimo de estratégia e que pelo amor de Deus, saiba mentir muito bem... para os outros no caso.

— É bom focar de olho nisso — Eu chamo atenção — porque se ela for tão boa, pode acabar nos fazendo de trouxa — Ela riu desafiadora.

— Tá pra nascer alguém que consiga me fazer de trouxa, querido — Ela sai rebolando provocativa e eu mordo meu lábio com força, já tinha até me esquecido que a queria bem longe a menos de dez minutos.


A dona do MorroWhere stories live. Discover now