34 - bees.

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"VERÔNICA RAY É A MINHA NAMORADA!" Harry berra no meio do campo de girassóis, fazendeiros na estrada de terra olham para a propriedade, assustados com a alegria do homem. "EU SOU O NAMORADO DA RAY!"

"Harry, lindo..." Estou gargalhando e mordo o lábio quando ele dá mais um grito de felicidade. É tão bom causar isso nele, principalmente porque há dois minutos ele estava chorando. "Se acalma, meu bem!"

"A MULHER MAIS LINDA DO MUNDO É MINHA NAMORADA!" Ele exclama, abrindo os braços, eu dou mais risada ainda quando ele me toma em seus braços, me deixando nos seus ombros. Eu dou de cara com um girassol e ele nem percebe. "EI, MOÇO EM CIMA DO CAVALO, OLHA MINHA NAMORADA!"

"Harry-" Dou de cara com mais um girassol. Filho da puta.

"Só consigo ver a bunda dela, menino! Solta a garota!" O fazendeiro grita lá de longe.

"É, me solta logo!" Eu grito de ponta cabeça. Harry me coloca de pé no chão e eu bato em seu ombro. "Bateu a minha cara nos girassóis!"

Ele não responde, ao invés, segura meu rosto com força e me beija muito forte, e isso me tira toda a raiva. "Me desculpa, amor."

Amor.

"Amor?" Eu pergunto, sorrindo como uma boba, ainda tonta por ter estado de ponta cabeça e pelo beijo.

"É, eu vou te chamar de vários apelidos bregas agora." Ele me dá um selinho. "Amor, bebê, princesa, vida..."

Gargalho, tombando a cabeça para trás. "Não vai me chamar de nada disso! Só gosto de amor. Eu chuto seu saco se me chamar de algo tão brega quanto vida."

"Mas você é minha vida, Verônica." Ele diz tão convicto que tenho um pouco de dúvidas se está falando sério até ele franzir o nariz e rir. "Ok, nem eu consigo usar esse apelido ridículo."

Sorrio, meus dedos no seu rosto, acariciando a pele do homem precioso que agora é meu namorado. Eu nem consigo acreditar que estou mesmo deixando meus medos de lado e me permitindo fazer isso. O sentimento é tão bom. "Também não pode me chamar de Verônica, lembra? Para você, sou Ray."

"Sou seu namorado, posso fazer o que eu quiser com você." Ele fala e eu fico boquiaberta, e isso faz com que Harry dê risada. "É brincadeira! Mas eu realmente posso te chamar de Verônica, o nosso trato era que, quando eu estivesse perfeitamente feliz, eu poderia te chamar assim."

"Eu gostaria que não me chamasse de Verônica."

"É um nome bonito." Ele diz, entrelaçando nossos dedos. "Como eu deveria te chamar então? Ray mesmo?"

"Ray para o dia a dia." Eu digo, e escuto a voz de minha avó me chamando de dentro da casa, a porta continua fechada, mas as luzes automáticas da porta denunciam que chegamos, então ela aparecerá em pouco. "Ronnie, quando eu estiver com meus irmãos ou com a minha avó. Porque eles também tem o meu sobrenome, seria confuso."

"E nunca devo te chamar de Verônica?" Ele pergunta, simplesmente.

"Você só pode me chamar de Verônica quando estiver completa e perfeitamente feliz. Então nunca irá parecer que está brigando comigo." Eu digo, baixo, quase em um sussurro, e os olhos de Harry se fecham ligeiramente, e um esboço de sorriso nasce em seu rosto.

"Very, você chegou?" Minha avó aparece de pijama na frente da casa. Eu dou dois passos para trás, soltando a mão de Harry, mas meus olhos ainda conectados aos dele. "Very?"

"Oi, vovó." Caio na realidade. "Eu já vou entrar."

"Eu não sabia que havia saído com Harry! Olá, querido." Ela acena para ele, que retribui o gesto.

Sunflower, Vol.6 - HSWhere stories live. Discover now