28.Quer jogar?

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Assim que desci do palco e comecei a caminhar fui abordada por garçons me oferecendo bebidas, sem pestanejar eu peguei uma das taças, eu precisava beber algo depois de cantar. Não demorou muito para eu achar minha tia e me juntasse a ele novamente.

— Hana esse é David Collins e essa é sua esposa Madelyn Collins. - Meu avô disse.

— É um prazer conhece-la Sr.Hana, - O homem disse. - Minha esposa gostou muito da sua apresentação, assim como eu.

— Você foi magnífica! - A mulher disse sorrindo.

— É um prazer conhece-los, obrigada! - Os comprimentei e sorri gentilmente.

Ficamos um bom tempo conversando e a todo momento meu avô deixava claro que estava orgulhoso de sua genuína neta, ele estava adorando isso, estava adorando ter mais uma peça influente em seu joguinho de tabuleiro, mas ele estava enganado se acha que deixarei ele me controlar assim como faz com todos dessa família.

[...]

O evento ainda estava rolando, mas para mim já estava um tanto chato, alguns convidados já haviam ido embora e os presentes ali não me interessavam nem um pouco. Me afastei do grupo de pessoas e camimhei, logo adentrando a um dos corredores, fui até uma das sacadas da casa que tinha vista pra uma das partes do vasto jardim.

Me encostei sobre ela e comecei a passar meu olhar lentamente pela paisagem do lindo jardim, meus pensamentos rapidamente foram levados até ele novamente, era inevitável. Por um breve momento consegui esquecer que dia é hoje, mas assim que o silêncio se torna presente, eu volto a lembrar.

Penso em que o que ele esta fazendo agora, imagino mil cenas em minha cabeça, imagino ele dançando com ela e a admirando com seu vestido de noiva, imagino se agora eles já estão tendo sua noiva de núpcias. Só de pensar nele a tocando, sinto meu corpo todo estremecer de raiva, mas eu não poderia sentir isso, eu não posso sentir nada em relação a ele!

— Cansada da multidão? - Ouço a voz de Oswald e saio de meu pensamentos.

— Vim tomar um ar. - Falei me virando de leve e sorrindo, logo voltando a olhar para frente.

— Quer um? - Diz ficando ao meu lado e estendendo um cigarro.

— Quero. - Falo aceitando o cigarro e o colocando na boca.

Assim me virei para o mesmo e com calma ele acendeu meu cigarro e logo após voltou a fumar o seu. Permaneci calada ao seu lado enquanto fumava meu cigarro, mas o silêncio não durou muito.

— Sua música consegue prender mesmo as pessoas, não são só boatos. - Ele diz.

— Eu canto o que muitos não tem coragem. - Respondo rindo.

— O que muitas mulheres não tem coragem, não é? - Ele ri.

— Isso mesmo. - Falo fazendo um movimento com a mão e balanço a cabeça positivamente.

 - Falo fazendo um movimento com a mão e balanço a cabeça positivamente

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Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now