70.Minha Coroa

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Caminho até a sala e ao chegar no cômodo vou diretamente até o telefone, sento ao lado do mesmo e disco o número de tia Charlotte, não demorou muito para que alguém atendesse.

— Alo? - A mesma diz atendendo.

— Tia Charlotte, sou eu! - Abri um sorriso.

— HANNA! AI MEU DEUS É VOCÊ MESMO! - Ela disse aos berros. - VOCÊ NÃO SABE O QUÃO PREOCUPADA EU ESTAVA!

— Eu estava morrendo de saudade da sua voz! - Falei sorrindo. - Preciso que você, Hanna e o Ethan me encontrem no meu quarto no hotel. - Expliquei.

— Certo, tenho muito o que lhe contar! - Ela assentiu.

— Vejo vocês daqui a pouco!

— Até! - Respondeu.

Desliguei o telefone e o deixei em seu lugar. Me levantei, passando as mãos pelo vestido para o desamassar. Assim então do cômodo e fui para o lado de fora da casa, pedi para um dos homens trazer meu carro e assim o mesmo fez, voltando com o automóvel poucos minutos depois. Assim que entrei dentro do mesmo, coloquei as mãos no volante e senti uma sensação boa percorrer meu corpo.

Eu pensei que nunca mais teria essa sensação, que nunca mais dirigia pelas ruas da cidade e morreria naquele quarto horrível. Liguei o carro e então comecei a dirigir, enquanto andava em um velocidade considerável pela estrada, eu admirava a paisagem a minha frente e lado. O céu estava tingido com o azul mais bonito possível, e o sol era quente e brilhoso.

Com as janelas completamente abertas, o ventr batia em meu rosto e fazia meus cabelos voarem. Não havia dinheiro algum que pagasse aquela sensação, era como se eu tivesse renascido das cinzas, após ver a morte de perto.

[...]

Após mais ou menos 30 minutos chego na cidade e dirijo até o centro, aonde ficava o hotel. As ruas estavam iguais, movimentadas e cheias de vida, eu me perguntava se ainda falavam ou se lembravam de mim, provavelmente se questionavam sobre meu sumiço repentino. Estaciono o carro e sem demora saio do mesmo, entro no hotel e comprimento alguns funcionários que me olhavam surpresos e alegres.

Subo as escadas com calma e caminho até o meu quarto, paro em frente a porta e com a mão já em cima da maçaneta suspiro ansiosamente e sorrio. Assim que abri a porta dei de cara com os três, Ethan estava no sofá, tia Charlotte perto de um dos vasos de flores e Emma próxima a vidraça da janela.

— MINHA QUERIDA!!! - Tia Charlotte corre até mim e me puxa para um abraço eufórico.

— Tia Charlotte! - A aperto fortemente. - Pensei que nunca mais ouviria seus gritos! - Brinquei.

— Se depender de mim até os seus filhos os ouvirão! - Ela riu.

Começamos a rir uma da outra e separamos o abraço, enquanto meu riso ia diminuindo levantei o olhar e olhei para Emma que estava paralisada olhando para mim. Olhando a garota sorrio sem mostrar os dentes, e meus olhos enchem de lágrimas. Ela permanecia parada, suas mãos estavam juntas na frente de seu corpo, demonstrando ansiedade.

Ela caminhou lentamente até mim e quando chegou mais próximo, travou no caminho novamente. Seus olhos verdes estavam cheios de lágrimas, feito uma criança.

— Não vai me dar um abraço? - Falei abrindo os braços, com um sorriso no rosto.

Vi então um sorriso se abrir em seu rosto e se demora ela me envolveu em um abraço.

Vi então um sorriso se abrir em seu rosto e se demora ela me envolveu em um abraço

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Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now