30.Jogo perdido

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(P.O.V HANA)

Assim que vi o balanço de longe, apertei meu passo e cheguei até o mesmo.Sem pensar duas vezes me sentei e comecei a me balançar, várias memórias vinham em minha mente, esse balanço foi presente em vários momentos de minha vida. Minha mãe sempre me trazia aqui e depois de sua morte eu continuei a vir sozinha, o que fazia meu tio sempre brigar comigo, já que o balanço era um pouco longe de nossa casa.

— Hana! - Ouvi uma voz familiar me chamar.

Assim que olhei para a direita vi Finn vindo correndo até mim, imediatamente ao ver o garoto um sorriso enorme se formou em meu lábios e eu me levantei para abraçá-lo. Ele então chegou perto de mim e me deu um abraço apertado, eu fiz o mesmo enquanto passava minhas mãos pela sua nuca.

— Sua grande mentirosa, esqueceu de mim. - Disse se soltando.

— Eu nunca me esqueceria de você. - Dei um empurrãozinho no mesmo.

— E por que não veio me ver em? - Sentou nó balanço.

— Eu estava ocupada Finn, você sabe que as coisas estão mudando. - Me sentei no balanço ao lado.

— Tommy me mostrou a sua foto no jornal, você estava linda. Arthur parecia um pai orgulhoso, saiu mostrando a matéria para todos. - Ele disse rindo.

— Sinto saudades das piadas dele e das implicâncias do Tommy. - Ri.

— Todos sentimos sua falta. - Ele disse.

— E sobre a última vez que nos vimos Finn, você não falou nada né? - Perguntei.

— Não falei nada, mas também não consigo fingir que nada aconteceu. Uma hora vão perceber que meu comportamento com ele mudou. - Respondeu bufando.

— É melhor assim. - Me balancei.

Eu e Finn ficamos conversando por um tempo, até que ele lembrou que tinha que fazer algo, mas prometeu que voltaria correndo e então me deixou sozinha. Fiquei entediada sozinha e comecei a caminhar, em certo ponto havia uma descida estreita de terra e assim que eu desci me apoiei em uma árvore para que eu não caísse.

Foi ai que percebi que minha luva de renda havia ficado presa no tronco da árvore, tentei inúmeras vezes solta-la mas parecia ser inútil. De repente uma mão masculina toma o controle e começa a me ajudar, olhei para ver quem era e no mesmo momento senti meu coração parar, maldito coração.

— Não preciso da sua ajuda. - Disse séria.

— Eu estou quase acabando. - John respondeu concentrado.

— Eu já disse que não preciso! - Fiz um pequeno movimento bruto com a mão, o que resultou em um pequeno rasgo na luva.

— Deixa de ser teimosa! Eu já estou acabando. - Colocou sua mão por cima da minha para que eu parasse de a mexer. - Pronto.

— Não espere que eu agradeça. - Sai andando.

— Eu não espero. - Ele disse soltando um breve riso.

— Você parece estar ótimo, até sorrindo esta. A vida de casado deve ser boa. - Falei com ironia.

— Nem tudo é oque parece, eu não consigo sorrir a meses. Mas hoje eu consegui, por sua causa. - Disse caminhando atrás de mim, eu conseguia sentir seu olhar em minhas costas.

Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now