94.Segredos

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[ P.O.V JOHN ]

Assim que ouço o relógio tocar, me levanto da cama com rapidez. Fiz todas minhas higienes e troquei de roupa, tomei um breve café da manhã e logo sai do hotel. Eu não poderia nem sequer pensar em perder aquele trem, paguei a mensalidade do hotel e logo peguei um taxi. Enquanto o carro se apresava para chegar antes das 9hrs na estação de trem, eu pensava nas inúmeras palavras que queria dizer a Hanna.

Eram tantas que eu sentia dificuldade em conseguir expressar tudo. Mas o principal de tudo, eu única coisa que eu queria era abraça-la e dizer que ela era a única mulher que eu queria pelo resto da minha vida. Que não importava o que acontecesse, eu jamais desistiria de nós.

[...]

Assim que chego em frente a estação, pago o taxi e pego minha mala no porta malas. Me
Dirijo para dentro a estação e vou diretamente para a minha linha, o trem ainda não havia chegado para o meu alívio. Mas não demorou muito até que isso mudasse, entrei no trem e deixei minha passagem com o funcionário que ficava na porta.

Fui até o meu assento e me sentei, a viagem seria longa, então optei por um assenti na janela para que assim eu pudesse me distrair com a vista. Alguns minutos depois o trem saiu.

[...]

Enquanto o trem andava em uma grande velocidade, meus olhos se perdiam nas diversas paisagens. Eu estava me sentindo como um adolescente, que iria se  encontrar o seu primeiro amor. Depois daquela conversa com aquele senhor, que por pura coincidência se chamava James, eu tive a total certeza de que Hanna era a mulher que eu queria para a minha vida.

Ouvir ele contar sobre todos os seus anos com ela, um vida toda ao seu lado até que a morte os separou. Ele contando sobre o maior presente que ela lhe deu, seus filhos. Era isso que eu queria, mesmo em meio a tanta guerra, a tanta violência em meio ao mundo que vivemos. Hanna era minha paz e com ela eu queria construir uma família, e fazer por ela tudo o que não fizeram por mim.

Acabei pegando no sono em meio ao caminho e quando acordei já havia chegado em Londres. Levantei e peguei minha mala, logo saindo do trem e seguindo para a saída. Fui até um telefone público e liguei para a casa de Tommy.

— Alo? - O mesmo atende.

— Preciso que venham buscar algo na estação. - Falei sem rodeios.

— O que? John? - Fala confuso.

— Eu mesmo! - Falo em um tom brincalhão.

— Como assim buscar algo na estação? Em que caralhos você se meteu John?! - Ele diz curioso e sem paciência como sempre. - Eu não vou mandar buscarem nada!

— Vai mesmo fazer seu irmãozinho ir até em casa a pé então? - Brinquei.

— Espera... - Ele disso confuso. - VOCÊ VOLTOU?? - Se anima.

— Voltei, foi um erro ter ido embora daquele jeito. - Suspirei.

— A Hanna já sabe? - Pergunta.

— Ainda não. - Nego com a cabeça.

— Acabei de mandar o Curly ir levar o seu carro. Temos MUITO o que conversar! - Ele diz eufórico. - Você deveria ter me escutado antes de ir embora feito um louco.

— Não vejo a hora de ouvir tudo, tanto de você, quanto da Hanna. - Falo.

Ficamos conversando por mais uns minutos, até que finalmente a ligação se encerasse. Mais ou menos uma hora depois Curly chegou com o meu carro e eu peguei o volante, dirigindo diretamente para casa de Tommy.

[...]

Chego em frente a grande casa e com rapidez saio do carro, assim que entro vou para o escritório. Abro a porta de Tommy com força, afim de anunciar com animação minha chegada.

Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now