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⚠️Aviso⚠️

Estou postando novamente essa história aqui, tem algumas mudanças nela. Espeto que gostem e me acompanhem novamente. E infelizmente decidi tirar alguns dos momentos hot 🔞 da história, espero que curtam, caso não gostarem. Sinto muito. Bjs.

Anastásia

Eu já estou cansada de andar sem rumo com minha bebê, ela é tão pequena e já tem que passar por isso. Que falta eu sinto do meu pai, era o único que me amava nesse mundo. Mas morreu ao descobrir a traição da minha mãe,se é que eu posso chama-la assim. Passei por tanta coisa com ela, era uma bêbada drogada que não se importava com nada, no fim arrumou um imprestável drogado e bêbado para fazer o inferno na minha vida, morreu de overdose, consequência da vida que escolheu, foi tão egoista que me largou sozinha na mão de Rick que me usou o quanto pode para trabalhar para alimentar o vício dele. Lila minha amiga era minha companheira e a minha caixinha de segredo, me ajudou muito, ela sempre me perguntava como eu conseguia ser tão boa e inocente levando em conta a mãe e o padrasto que eu tinha, e eu sempre dizia que puxei isso do meu pai.
Lila conheci aos 12 anos quando vim morar em Seattle com mamãe e o amante dela, nos conhecemos na escola e nos tornamos muito amigas, quando as coisas ficavam difíceis em casa meu refúgio era sua casa, tia Vivian, a mãe dela tentava ser legal comigo, mas no fundo ela não gostava da amizade que eu tinha com a filha dela por eu ser filha de Carla. Éramos vizinhas e ela sabia que minha mãe não era boa coisa, quando eu tinha 14 anos minha mãe morreu e eu entrei em desespero por não saber com quem eu iria ficar se eu não tinha família, meu pai morreu e Carla também, a família por parte de pai eu nem nunca conheci e nem sei deles. Apesar de tão nova, eu era emancipada, Carla fez questão de fazer isso. Tinha duas escolhas, ou ir com a assistente social ou mora com Rick, por estupidez eu preferi ficar com ele, na minha mente perturbada eu planejei que não ficaria muito tempo ali, não foi bem isso que aconteceu. Arrumei um emprego meio expediente até porque com a idade que eu tinha,era difícil. Implorei ao dono e no fim ele me deu um emprego para limpar o chão do café, virei faxineira. Era nada, mas servia. Servia para alimentar o vício de Rick, era o meu pagamento para continuar morando naquela casa, mas a esperança de ir embora de lá era grande no meu coração, mas eis que num outro momento de estupidez eu me encantei por um garoto que era mais velho que Eu, foi quando eu tinha completado 15 anos, era boba cai no encanto do garoto. Lila me alertou que ele não era coisa boa mas eu não liguei , resumindo, no final eu entreguei a ele o que era algo especial para mim, minha virgindade em nome de um falso amor, terminei grávida e sozinha. Acabei ficando sem a minha amiga, porque eu rompi nossa amizade quando ela tentou me alertar, eu estava tão cega. Tudo estava feito, tudo estava desmoronando e eu estava com medo, eu não tinha ninguém ali para me ajudar. Rick quando soube surtou e tive que me humilhar para ele não me por para fora naquele momento tão difícil para mim, agora eu tinha uma criança dentro de mim. Passei os noves meses mais difíceis da minha vida, mas eu tentei não perder minha esperança, logo minha princesa nasceu e eu pude me sentir feliz por um momento. Ela era a coisinha mais perfeita, minha Aurora. Rick apesar de cruel, foi bondoso nos primeiros meses que tive Aurora, mas depois ele se cansou de ser bom e foi cruel ao me cobrar pelos meses que eu não pude trabalhar. Aí as coisas ficaram difíceis realmente.
Eu passei a levar surras por não ter o dinheirio suficiente para seus vícios, a gota da'gua para eu sair dali foi quando ele tentou me tocar intimamente, eu lutei o quanto pude e no fim eu consegui, depois de levar a pior surra da minha vida, não sei como estou conseguindo caminhar com Aurora no colo por dois dias. Eu não encontro nada, nem um lugar para ficar, nem mesmo abrigo, Aurora está enjoada e só chora. Ela está quentinha e eu não tenho mais nada que possa cobri-la além de uma fina manta. E não podia ficar pior, começou a chover. Caminho devagar até igreja, mas ela está fechada, subo os degraus com cuidado para não mexer tanto meu pé que está inchado da queda que levei quando tentava fugir do quarto de Rick. Sento e solto um gemido quando sinto uma dor forte na parte da minha costela direita.
Aurora choraminga e mesmo me doendo me movo balançando, abraço ela contra mim.

Ela me olha com seus lindos olhos azuis,tão inocentes cheios de lágrimas e os fecha voltando dormi. Ela está tão quentinha que me dar medo.

-Me desculpe meu amor, à mamãe não queria que fosse assim. Não, Eu não queria filha. Perdão.

Sussurro chorando e aperto ela em meus braços, cansada demais não me dou conta que eu dormi até que acordo alarmada quando sinto um toque no meu ombro e solto um gemido. Um simples tocar em mim me faz estremecer de tão machucada que estou. Me deparo com um homem mais Velho, mas muito lindo com incríveis olhos cinzentos ou algo assim. Ele me olha preocupado e olha para o rostinho de Aurora que está descoberto e posso ver seus lábios roxos, a ponta do nariz e as bochechas vermelhas.

- O que você faz na rua a essa hora da madrugada com sua irmã e nesse frio menina ? - Ele pergunta sério e eu fico olhando para ele perdida. É madrugada?

- Eu não tenho casa ... Eu não tenho para onde ir. Ela não é minha irmã, é minha filha.

Vejo seu espanto, mas logo ele volta a ficar preocupado quanto toca minha filha. Vejo ele tira seu casaco caro e quente e jogar na Aurora.

- Ela está com febre e o frio está demais. Vocês não podem ficar aqui, Eu vou ajudar você.

Olho para ele desconfiada ...e se ele for igual Rick e me machucar. Lágrimas se formam no meus olhos e aperto minha filha contra mim.

- Não tenha medo. Eu só quero te ajudar, ajudar sua filha... Ela não está bem.

Olho para minha bebê e seus lábios estão numa cor diferente e ela está gelada, isso me dar medo. Sem pensar muito concordo, ele sem muito jeito pega minha filha no colo e a enrola no casaco esquentando-a e eu conto até cinco para tentar levantar. Mas solto um gemido quando sinto dor, o homem misterioso me olha confuso e preocupado.

- Eu não sei se consigo ... Eu...

-Você está machucada ?

-Estou.

Ele segura Aurora com um braço e com outro ele me ajuda, passa o braço por debaixo do meu e agarra pela cintura e me suspende eu não aguento e solto um grito de dor, a dor na costela me rasga a alma. Dói tanto, só consigo me segurar nele forte.
Eu pareço tão pequena perto dele, Ele chama o motorista dele que pega algumas bolsas minhas e leva para o carro, logo o homem cujo o nome é Taylor me ajuda entrar no carro. Ele senta com Aurora do meu lado, dou um último olhar a minha filha e a ele, então desmamio, última coisa que ouvi antes de apagar foi :

"Taylor para o hospital agora!"

Anjo Onde histórias criam vida. Descubra agora