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Ana

Ontem cheguei de portland e sorri quando entrei no apartamento, na mimha casa. Era tão bom esta de volta, Gail estava me esperando, quando me viu so faltou chorar... Aurora e teddy chegaram dormindo e a vovó Gail só pode dar um beijo antes de subimos para o quarto de ambos e coloca-los no berço para dormir. Fui com Christian para nosso quarto e cobrei dele tudo que ele falou naquela mensagem. Fizemos amor e no fim ficamos deitados abraçados trocando juras de amor até que adormecemos. Eu estava morta quando acordei essa manhã, justo hoje teddy e Aurora acordaram super cedo e eu tinha que acordar para cuidar deles, ser mãe é isso... ir cuidar dos filhos quando tudo que você precisa é descansar. Christian tinha ido trabalhar, mas até na hora do almoço, porque Dulce passaria dois dias em casa contando com hoje e ele queria ter um momento em familia. Estava acabando de dar mamar para teddy quando a porta do elevador abre e Taylor entra com Dulce que vem caminhando desconfiada. Aurora a ver e sai correndo.

-Dul! Dul! -Aurora conseguiu pronunciar apenas Dul do nome da irmã e vive chamando ela assim. Ela abraça a irmã que faz caretas quando é apertada por Aurora. Aquilo me deixa desconfiada e outra coisa que chama atenção é ela está de casaco sendo que não está tão frio aqui, lá fora sim.

-Filha.... Calma. Assim machuca. Ela vai brincar com você, mas deixa ela chegar primeiro... -deito teddy no ninho dele que está no sofá e o mesmo me olha sorrindo. Acaricio sua barriga e ele gargalha. Meu garotão. Me viro para Aurora e Dulce.

-Como vai querida?

-Bem...-Ela diz amedrontada, dou um sorriso a ela que faz seu rosto suavizar.

-porque Não tira seu casaco? Aqui tá quente...

- Não quero agora tia. - Acho estranho mas deixo ela com o casaco, sorrio porque ela está mais comunicativa comigo. Longe da mãe ela é diferente. Talvez seja aquela maluca que oprimi a pobre menina. Christian tem que ficar de olho nisso. Tem algo muito estranho em tudo isso. Pego a bolsa dela e levo para o andar de cima, depois desço e vejo elas brincando com teddy Dulce está fazendo caretas para o irmão que sorri. Sorrio surpreendida de ver ela mas solta e sorrindo, ela percebe que estou olhando e fica sem jeito, mas me dar um meio sorriso, vou para a cozinha preparar algo para elas comerem. Fico observando elas brincando, Aurora se diverte na companhia dela. Dou um sanduíche com suco a elas que sentam na bancada e começam a comer e Dulce dar toda atenção a irmã para entender o que ela tanto fala na língua enrolada dela. Sigo até teddy que agora está quase dormindo chupando sua chupeta.

-Tia Ana? -viro surpresa por Dulce me chamar assim. Ela é um amor de garota longe daquela víbora dos infernos. Apesar de um pouco retraida ainda.

- Oi querida. -Sorrio, caminho até a bancada apoiando meus braços e olhando para Ela, seu rostinho bonito está nublado de indecisão e medo. Ela está nervosa e quase chorando . Acaricio seu rosto. -O que houve? Você está com dores? Diz pra tua, princesa.

- Eu quero tirar meu casaco por que está calor, mas a minha mãe disse.... Ela disse que em hipótese alguma eu deveria tirar perto de alguém. - diz com a voz embargada.

-Como não pode ? Você está com calor não tem motivos para ficar....vem a tia ajuda. - dou a volta no balcão e Dulce me olha assustada e seus olhos estão cheio de lágrimas a ponto de cair. Eu me aproximo dela e limpo as lágrimas que caiu.

- Não chore amor, Não tem motivos para ficar com medo de tirar o casaco só porque....

Minha voz some quando tiro o casaco de Dulce e vejo o seu braços cheios de hematomas. Oooh meu Deus! Era esse o medo dela em tirar o casaco ? Era por isso que ela fez caretas de dor quando Aurora abraçou ela. E por isso que aquela mulher doente a proibiu de tirar o casaco na frente de alguém... Ela maltrata a menina. Ela é apenas um bebê... uma criança ... como ela pode. Meus olhos estão cheio de lágrimas e fecho os olhos e abro para ver Dulce me olhando preocupada.

-Mamae, dodói. -Olho para Aurora que aponta para as marcas no braço da irmã.

-Sim amor...dodói que nunca mais vai aparecer novamente né? -Aurora sorri e concorda. Olho para Dulce. Eu tento abraca-la sem machucar seu braço,ela encosta a cabeça no meu peito e chora e choro junto dela . Beijo sua cabeça.

-Ela que faz isso com você?

-Ela não gosta de mim tia. Eu não quero mas ficar com ela, ela me faz fazer coisas erradas e eu não gosto. Se eu não faço ela me machuca .. -Dulce chora ainda mais e Aurora começa a chorar do outro lado e eu abraço elas,meu coração está em pedaços com isso. Christian tem que saber e tem que tirar essa menina desse mostro que nunca deveria te sido mãe. Eu juro que acabo com ela, maldita!!. Pego teddy no colo e chamo Dulce e Aurora para irmos para o quarto. Entro com ele e elas e deito teddy no seu berço portatil e vou com elas duas para cama. Uma de cada lado de mim. Beijo a testas delas, Dulce fecha os olhos e Aurora olha para mim e para irmã com o rostinho franzido de preocupação.

-Dodói mamãe...Ela?

-Sim amor.... Vamos dar todo nosso carinho e amor a ela para ela não ficar triste. Tá bom ?

- Eu ama Dul .- agora ela aprendeu dizer " Eu ama papá, Eu ama mamã , eu ama Dy (Teddy) e agora ela incluiu a Irmã. Impossível não chorar. Ela Dormece, tento sair do meio das duas e consigo, Desço para sala e sigo para varanda e sento no chão cruzando minhas pernas olhando para fora do apartamento, eu estou puta de raiva e preciso chorar. Gail não está aqui para conversa com ela sobre tudo que Dul me contou.... Se Eu pudesse ia lá atrás daquela mulher agora;eu acabaria com ela. Que Christian chegue logo,eu preciso contar a ele sobre a menina. Sobe o que aquele mostro fez a menina. Choro de raiva, eu estou furiosa. Olho para o céu que de repente ficou nublado e faz frio aqui na varanda e vai chover. Mas não me importo,estou quente de tanta raiva.

- Cheguei amor! Tá frio ai fora e vai chover,vamos entre e feche as portas..-viro para olhar Christian que chegou,ele está todo engravatado caminhando para cozinha com umas sacolas na Não, provavelmente nosso almoço já que Gail está de folga e eu não quis me aventurar na cozinha. Christian põe as sacolas na bancada e se vira para mim tirando o paletó.

-Ana eu pedi para você entrar....- Ele diz jogando o paletó no sofá e caminhando na minha direção. Ao se aproximar percebe minha cara de Choro, ele me olha confuso. - Que foi amor, aconteceu algo ? Cadê as crianças?

Ele olha ao redor e depois para mim. Levanto e me jogo nos seus braços e ele me abraça. Choro de raiva, choro para tirá todo aquele sentimento ruim.

-Amor você esra me deixando preocupado, aconteceu algo ? Me diz Ana....-ele segura meu rosto me fazendo olha-lo. Ele está muito preocupado,resolvo me acalma e dizer o que consigo. Só de pensar me dar tanta raiva.

-Ela maltrata Dulce. Ela está toda cheia de hematomas Christian! Eu vou matar aquela mulher doente.... eu vou matar ela e você nem ouse me impedir. -Começo a andar pela sala enquanto Christian está parado pensativo seu rosto está sério. Seu semblante muda para raivoso e preocupado.

- Eu nem pensei nisso. Faça o que quiser amor ou eu farei. Ninguém machuca um filho meu e sai impune. Eu vou acabar com ela. - Ele diz furioso.

Anjo Where stories live. Discover now