Difudê

A mulher foi tomar banho só pra ficar com você!!!

oioi, cheguei! boa leitura, bem!

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Iara, ao sair do banheiro apenas de calcinha mas coberta com a toalha, encontrou uma blusa preta e um short de pijama sobre a cama pra ela vestir. Além da mulher ainda sem blusa mexendo no celular, só que agora tomada banho e deslizando uma das mãos pelo braço. E os olhos seguiram o movimento até repararem na mesinha de cabeceira, onde um vidrinho de hidratante descansava. E o brigadeiro esfriava, mas ele não era tão importante quanto o cheiro incrível que estava no quarto.

Na cabeça de Iara, um diabinho e um anjinho. O anjo dizia assim: "vei como é que você pode ter me apaixonado por essa menina já? Ela é linda, uau, mas não tá certo isso. Converse com ela, fale como você se sente porque vai que ela não quer nada? Vocês são mesmo diferentes. Você vai acabar sofrendo se não falar, aproveita a proximidade e conversa!"

Haja fôlego.

E o diabinho: "deita em cima dela, ela tá esperando por isso! Olha pra ela, nem vestiu a blusa... ri de tudo o que você fala, te adora! A mulher foi tomar banho só pra ficar com você!!! Passou hidratante!!! Você já teve isso na sua vida?? Que porra de sofrer o que, você tá doida pra ficar com ela, deixe de putaria e pegue a mulher logo! Depois você sofre, do jeito que você é idiota..."

Hmm... é mesmo.

Enquanto isso, Iara se vestia com a muda de roupa em cima da cama.

— Onde estendo a toalha?

— Pode deixar no banheiro, depois eu boto lá na área.

— Ok.

— Você me contou que adora banhos demorados. Agora eu sei que é porque é onde você faz seus shows. — riu Eva, vendo Iara voltando do banheiro.

— Não tem lugar melhor numa casa pra cantar, a acústica é massa. Direto lá em casa eu fico no banheiro fechado tocando o Volf. — deu de ombros. — Já lavou o cabelo?

— Já. Tô assim pra o cabelo não molhar muito a roupa e eu ter que trocar depois. — referia-se aos peitos de fora, antes cobertos parcialmente pelo cabelo, mas não mais. — Mas se quiser eu posso me vestir.

— Não precisa. E a casa é sua, você deve ficar à vontade. — trocaram sorrisos. Iara rapidamente olhou o celular, a mãe tinha falado em várias mensagens pra ela voltar pra casa. — Eta porra...

— Eu tô com marca de biquíni? — Iara olhou pra Eva praticamente em descrença.

— É uma pergunta séria?

— Sim, eu não tô vendo. É sempre bom uma segunda opinião. E um olhar de fora.

O diabinho comemorou essa. Iara teve certeza de que era provocação.

— Ah, tá um pouquinho, sim, olhando daqui. — deu de ombros como se não fosse nada. — Peraí que eu vou ligar pra minha mãe e já olho mais de perto.

— Iara, rapidinho, vem cá. — Iara arqueou a sobrancelha. — Tá, vou até botar a blusa pra você saber que é sério, chega aqui. — riram.

— Eu confio em você, não precisa se vestir não.

— Ah não? — Iara sentou na cama, mais perto dela. — Vem pertinho, aqui. — se aproximou mais. E mais. Os narizes se encostaram, Eva suspirou. — Peraí...

— Posso fazer uma pergunta, Eva?

— Uhum. — Iara roubou um selinho.

— Sua porta. Você trancou de novo quando entrou?