Ou é verão, ou tá chovendo.

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oi meus amores!! sim faz muito tempo que eu não apareço, e é porque eu tava louc

eu terminei de revisar isso aqui, então significa que vai rolar maratona. sim do nada uma maratona porque estou assim agora 8 ou 80 e como tem tipo 3 pessoas que gosta de difude vou fazer essas pessoas bem felizes agora até o dia em que o capítulo inédito for feito

um xero um beijos e qualquer coisa pode me achar no twitter falando besteira (


Com a cabeça nas nuvens, Eva fez seu caminho pra casa. Iara tinha enchido ela de beijo o suficiente pra não ficar angustiada com o que quer que lhe esperasse na volta.

Durante o trajeto de ônibus, pensou em um futuro. Um futuro próximo, com Iara. Encontros, programas... um namoro. Um pedido de namoro, uma foto das duas no fundo do celular. A foto, já podia colocar se quisesse... algumas do dia anterior ficaram realmente ótimas.

Ave Maria, Eva não queria namorar agora. Tinha muita coisa pra resolver consigo ainda, mas... pô, gostava tanto da menina. Era pouco tempo? Muito pouco. Mas Iara conseguia fazer qualquer um se apaixonar por ela, até sua mãe!

Antes de saber que a tal Iara estava se pegando com sua filha mais velha, Rosa tinha falado muito bem dela. A menina tinha estrela mesmo. Talentosa, simpática, linda! E ainda era carinhosa e tinha uma grande inteligência e força emocional. Ela conseguia fazê-la sentir tão especial que a sua mente tentando levá-la a questionar o porquê de alguém como Iara ficar com alguém como ela nem ganhava atenção naquela hora.

Iara e seu chá de camomila delicioso. Iara e seus beijinhos, carinhos, sorrisos. Iara e sua forma de motivá-la, de sonhar, de acreditar. Iara e seu cafuné, Iara e seu cuidado com ela. Iara e sua voz, cantando as melhores do carnaval em seu ouvidinho enquanto a abraçava na rua. Iara e sua alegria, pulando e cantando com as amigas, com ela, e qualquer outro que também quisesse juntar-se à ela. Iara e seu aparentemente infinito estoque de amor pra dar. Iara, e como o tempo pra ela não significavam muita coisa se o sentimento estava ali.

Eva tinha muito que aprender com ela.

— Boa tarde, Eva! — disse o porteiro, abrindo a janela pra falar com ela.

— Boa, seu Lázaro! Como é que tá o carnaval?

— Só saio terça, e você?

— Tô voltando agora. — riu, e ele também, olhando o relógio. — Dormi na casa de uma amiga depois de voltar da rua ontem. Acho que não vou sair mais não. Mas esse carnaval tá muito bom, terça cê vai ver!

— Com certeza! — ela pensou em perguntar a ele se o pai já tinha ido embora, ou se ele tinha alguma ideia de como estava o clima no apartamento dela. Mas achou melhor não. E bem na hora, o telefone da portaria tocou. — Tenho que atender aqui.

— Beleza, vou subir. Bom trabalho!

— Valeu! — e fechou a janela. Eva suspirou enquanto ia pro elevador. Não tinha ninguém no saguão. E nem no elevador, muito menos no corredor pro seu apartamento. Abriu a porta sem fazer barulho, e fechou, encostando-se a ela e aproveitando que ninguém estava na sala também.

— Evinha! — foi abraçada com força pela irmã mais nova, que a assustou, mas foi um susto bom.

— Oi, Rafa. — sorriu quando virou para abraçá-la também. A irmã a olhou inteira. — Eu tô bem. — riu. — Fui pra barra ontem, como você já sabia.

— Sei, sei, aniversário de Iara. Rodrigo também foi, não se encontraram?

— Não, se ele me viu, não falou comigo. — deu de ombros, indo até a cozinha beber água. — E aí? Como foi ontem com o... né? E cadê as pessoas dessa casa?

DifudêWhere stories live. Discover now