Bota dois.

292 24 21
                                    

eu tinha esquecido eu resolvi descansar e esqueci da historia desculpa...

vei, esse capitulo nao tem nem dicionario. fica c ele ai.

Eva estava pronta para Iara fazer o que quisesse. Só não quis colocar isso em palavras, mas ambas sabiam.

- Bota dois. - pediu, ansiosa, ao ver Iara parar de chupá-la e tocá-la com os dedos. - Hmm... - deitou a cabeça no travesseiro em deleite e olhou para o lado, vendo o brigadeiro.

Sem resistir, alcançou a colher e comeu um pouco, chamando Iara pra comer com o dedo.

Sim, nos dois sentidos.

Iara a penetrou com dois dedos e subiu seu corpo com beijos até chegar em sua boca.

- Que delícia, Iara...

- O brigadeiro, ou eu? - sorriu.

- O brigadeiro e você. - para Iara, aquele beijo com gosto de chocolate poderia ser facilmente o melhor de sua vida. - Prova. - deu a colher de brigadeiro, entre suspiros pelos leves movimentos dela.

- Uma delícia, não mais que você. - beijou sua boca longa e profundamente, sentindo seus suspiros. - A gente pode comer depois, vai ser muito mais gostoso.

- Ah, meu Deus... - segurou o rosto de Iara, tentada a deixar marcas naquele maxilar e pescoço, mas ainda mais tentada por aquela boca. - Desce, Iara. - sussurrou, mas ela não entendeu, pois saiu entre gemidos.

- Me fala o que você quer. - disse, voltando às leves carícias. Sabia que Eva não demoraria muito, apesar de que já sentia estar fazendo aquilo por talvez uma hora. Ela bagunçava até sua noção de tempo, mas ela mal acreditava no quão excitada estava só de saber que faria aquela mulher gozar.

Para Eva, na situação em que estava, apenas aquela atenção de Iara, com aqueles olhos de Iara, aquela boca de Iara, lhe perguntando o que ela queria... aquilo era seu delírio das madrugadas se tornando real.

- Fala, Eva. - se aproximou novamente, selando seus lábios e apoiando o corpo sobre o de Eva. - Me pede, eu faço.

- Você é um sonho. - a beijou de novo, apertando sua bunda e deixando mais um tapa. Nunca cansaria de fazer aquilo.

Iara gemeu, ansiando que Eva a tocasse, mesmo que quisesse terminar o que começou. Eva, acariciando-a enquanto o beijo se prolongava, logo percebeu sua excitação na parte interna da coxa e a tocou devagar, sentindo-a reagir em seu corpo.

- Eva... me fala o que você quer. - trocaram aquele olhar. A de olhos verdes continuava hipnotizada por seus lábios. - Nada vai me dar mais prazer do que te fazer gozar agora.

Essa frase fez um gemido escapar da garganta de Eva. Sua próxima reação foi trocar a posição, ficando por cima de Iara e beijando seu pescoço, dessa vez recebendo as mãos em sua bunda e o tapa. Riram brevemente com aquilo.

Iara acariciou sua nuca em seguida, sussurrando algumas coisas que causaram arrepios em Eva, cuja cabeça rodava em pensamentos e sensações enquanto as mãos tateavam o corpo da outra.

- Eu quero sentar na sua cara... - e foi a vez de Iara arrepiar.

- Caralho, Eva. - levou mais um tapa. - Vem aqui, senta logo.

A parede deu o apoio necessário quando tudo aquilo caminhou para um fim de uma maneira muito rápida. Iara tentava adiar seu êxtase um pouco mais enquanto, além de ter aquela visão, ouvia seus gemidos aumentarem de volume. Ela não se preocupava com isso, mas naquele contexto, o barulho era um tanto constrangedor por saber que elas não estavam sozinhas e por ser a primeira vez que visitava a casa de Eva. Mas não ousou dizer uma palavra, até porque estava amando ver tudo o que conseguia fazer com ela, além de estar longe demais para repreendê-la de alguma forma.

DifudêOnde histórias criam vida. Descubra agora