Capítulo 25

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Giselly Bittencourt

 Já se passava das 9h da manhã, e eu ainda me encontrava na cama com uma puta dor de cabeça.

 Pois é, tudo isso por que não me aguentei e fui para um bar beber.

 Matt vivia dizendo que eu precisava me tratar, pois na época que nós namorávamos eu bebia apenas socialmente, mas depois que conheci o Oliver, comecei a frequentar muitas festas e baladas todo fim de semana.

 Nós nos envolvemos e nisso acabei terminando com Matt e Oliver se assumiu meu namorado, mas ao invés de fazer coisas de namorados, ele apenas me levava para lugares que tinha álcool, daí acabei me viciando.

 Na época eu não ligava muito, mas Matt nunca largou do meu pé e uma certa vez resolveu me seguir, e ele disse que me encontrou bêbada dançando apenas de calçinha, enquanto Oliver transava no banheiro com outra garota.

 Eu não me lembro de nada disso, mas Matt foi quem me tirou de lá e me levou para casa, antigamente eu ainda morava no meu antigo apartamento.

 Só lembro que Oliver me procurou dias depois e o mesmo estava alcoolizado, ele só fazia gritar e me pedir perdão e eu apenas sentei um tapa em seu rosto e fechei a porta.

 Depois disso Matt começou a se preocupar e querer ficar por perto, no começo eu permitir, mas chegou um tempo em que ele começou a me tratar com se eu fosse uma criança.

 Nisso eu acabei brigando com ele e mudando de endereço.

 E agora me encontro aqui de novo na mesma situação.

 Eu só me lembro de ter mandado algumas mensagens para as meninas e de ter conhecido um cara no bar ontem, eu ainda estou tentando assimilar como foi que cheguei até em casa.

 Me levantei ainda um pouco zonza por conta das Vodcas que tomei, e reparei em uma folha de caderno sobre o meu sofá.

" Sei que você pode não se lembrar de mim, mas mesmo assim eu te trouxe para casa ontem, você não estava bem. "

Leio e releio a folha.

 Ele não deixou nem seu nome escrito.

 Penso em jogar fora, mas algo dentro de mim me faz guardar em meio a uma pasta que guardo alguns cartões que ganhei dos meus avós.

 Apesar dos meus pais não ligarem muito para mim, sei que posso contar com os meus avós.

Meu único porto seguro no momento.

 Depois de tomar um banho bem gelado e lavar meus lindos cabelos loiros que já estavam precisando de um trato, percebi que meu celular estava vibrando em cima da pequena bancada

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 Depois de tomar um banho bem gelado e lavar meus lindos cabelos loiros que já estavam precisando de um trato, percebi que meu celular estava vibrando em cima da pequena bancada.

Era uma mensagem da Charllotte.

" Vamos nessa boate, quero me divertir. "

Sorri.

 Pelo menos ela sabia o que era diversão, mas eu sei qual é o seu verdadeiro interesse.

 Ela estava indo com esperanças de encontrar o Emmett lá.

 Mesmo com todos os conselhos que dei, a mesma continuava com essa obsessão.

 Para mim isso era mais fogo do que paixão.

 Depois de terminar de me arrumar, resolvi dá uma volta pela cidade, apenas para espairecer um pouco.

 Fazia um tempo que eu não iria na praça, e então resolvi caminhar um pouco por lá.

 Enquanto eu caminhava, fiquei pensando no bilhete escrito pelo cara misterioso.

 Pena que eu não lembrava muito do seu rosto e nem do que ele vestia.

 Era horrível beber e depois não lembrar das pessoas depois.

 Mas o que mais me tocou nessa bagunça toda, foi a intenção dele em me ajudar, outro teria se aproveitado de mim.

 Depois de horas andando na praça, encontrei a Alana conversando com um rapaz.

 Era raro eu encontrar ela com alguém, pois a mesma sempre gostou de ficar sozinha.

 Ashley me disse uma vez que Alana tinha um certo receio em relação aos homens, pois o último namorado dela bebia demais e as vezes gritava com ela.

Para você ver o que a bebida faz.

 Fiquei de longe observando, e logo meu celular tocou e para a minha surpresa era a Sophia:

Gi, tudo bem? — Perguntou, e não pude deixar de ouvir o som alto que estava do outro lado da linha.

— Sim, e que barulho é esse? — Perguntei, um pouco curiosa.

Ah! Estou com a Júlia fazendo um almoço bem gostoso. — Falou, e foi nesse momento que percebi que as horas passam muito rápido. — Quer vir?

 Pensei em negar, pois elas iam perceber a minha ressaca que não estava nada disfarçada.

— Ok. — Resolvi aceitar, eu estava precisando relaxar e parar um pouco de pensar no cara misterioso do bar. — Eu não fiz nada para o almoço mesmo.

Vem mesmo, vou fazer torta de chocolate para a sobremesa. — Ouvi Júlia dizer do outro lado da linha.

 Agradeci pelo convite e caminhei em direção a minha casa, pois eu não podia aparecer na casa dela com essa minha cara de quem bebeu demais com sempre.

 Pois as duas iam me dar muitos sermões e eu não poderia argumentar.

 Estava quase chegando quando sem querer esbarrei em um rapaz que corria pela calçada, ele estava com uma camiseta preta e tinha um capuz, era forte e musculoso.

— Desculpa. — Digo rapidamente me virando para encara-lo.

Sem problemas.

 Assim que ele respondeu e se virou voltando a correr, por um momento pensei que reconhecia aquela voz de algum lugar, mas eu frequentava muitos lugares e conhecia várias pessoas.

Daí um alerta surgiu em minha mente.

Poderia ser ele...

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Beijos e até o próximo capítulo

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O Amor é uma "Droga"Where stories live. Discover now