Capítulo 7

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Sophia Miller

 Depois daquele beijo inesperado, fomos em direção a porta de saída e corremos pelas escadas, estávamos completamente loucos para sair daquele barulho e do meio daquelas pessoas.

— Para onde está me levando? — Perguntei puxando levemente seu braço.

— Minha casa. — Ele me respondeu ainda correndo até a saída do condomínio e como se não bastasse, eu não estava muito bem com aquela situação...

O que ele pretendia?

 Isso ficou martelando na minha cabeça. 

 Assim que entramos em um pequeno prédio, me dei conta de que tinha esquecido completamente das meninas

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 Assim que entramos em um pequeno prédio, me dei conta de que tinha esquecido completamente das meninas. Depois de entrar no pequeno apartamento de Joey, olhei em volta e tinha algumas bagunças espalhadas pelos cantos e isso era típico, pois homens morando sozinho não era sinal de limpeza.

— Não repara. — Disse ele com uma voz engraçada.

E logo veio me abraçando por trás e colando aquelas lindas mãos em minha cintura e logo me puxando para o quarto. Assim que percebi aquela situação me afastei dele aos poucos, pois eu não estava preparada.

— O que houve? — Perguntou ainda me abraçando. — Não está curtindo?

— Não é isso... é que... — Eu não consegui terminar a frase e logo fui surpreendida com mais um de seus beijos.

— Tudo bem se não quiser. — Ele sussurrou em meu ouvido e isso fez o meu corpo ficar totalmente arrepiado. — Não vou te forçar a nada, ok? — O tom de sua voz me tranquilizou e naquele momento eu pude perceber que ele não era tão bad boy assim.

 Depois de passarmos horas na cozinha tentando preparar algo para comer, Joey colocou um filme de ação e se jogou no sofá...

— Que filme é esse? — Perguntei ouvindo o barulho da TV.

Transformers 3. — Ele me respondeu e eu fiquei encarando aqueles lindos olhos castanhos.

 Assistimos o filme e logo peguei o meu celular, tinha várias ligações da Júlia e da Charllotte, como já era mais de 2h da manhã, resolvi não ligar e continuei abraçada com Joey. 

 Depois de alguns minutos em silêncio, tudo o que eu sentia era ele massageando meus lindos cabelos cacheados e isso me fez muito bem, eu não acreditava no que estava acontecendo, era como se fosse um sonho e que eu iria acordar e nada estaria ali.

— Porque o nome Joey? — Perguntei quebrando o silêncio e ao mesmo tempo querendo saber mais sobre ele.

— Na adolescência, minha mãe era fã de um grupo. — Ele fez uma pausa e deu um suspiro longo. — New Kids On The Block.

— Sério? — Dei uma leve risada fazendo ele ficar um pouco corado. — Mais é lindo!

 Depois de horas falando sobre sua vida, percebi que já eram quase 3h30 da manhã e fui até uma janela que tinha perto do sofá, observei a rua por um longo tempo até que senti uma mão passar pela minha cintura.

— A vista não é tão boa... — sussurrou me virando de frente para ele e colando totalmente nossos corpos.

— Eu não me importo. — Respondi olhando para os seus olhos...

 Passei horas abraçada com ele em frente à janela e vários pensamentos românticos passaram pela minha cabeça, mas eu não tinha a certeza de que ele iria se lembrar de todo esse carinho depois que eu cruzasse aquela porta.

— Eu posso te fazer uma pergunta? — Ele me soltou e se sentou no sofá me puxando para o seu colo.

— Pode sim. — Eu respondi imediatamente, meu coração estava acelerado, imaginando o que ele me perguntaria.

— Você é virgem? — Aquela pergunta me fez ficar totalmente imóvel e logo desviei meu olhar para as bagunças perto da cozinha.

— Eu sou sim! — Respondi em um tom nervoso e logo ele aproximou seu rosto do meu pescoço na intenção de me tranquilizar.

— Tá tudo bem. — Senti ele me abraçar forte e deitar a minha cabeça em seu ombro.

 Adormeci em seus braços, no sofá da pequena sala e só me dei conta de que tinha dormido lá quando o sol bateu em meu rosto e logo percebi que Joey não estava mais ao meu lado. Me levantei e fui até a cozinha, senti um cheiro forte de café e havia um bilhete na bancada

"Fui comprar nosso café da manhã, volto logo. Joey"

 Isso me deu um alivio enorme, pois apesar de tudo, vi que meus pensamentos sobre ele estavam errados. 

 Depois de tomar um pouco de café, ouvi um barulho na porta e logo corri para a sala e pulei em seus braços.

— Nossa, receber um abraço desse a essa hora da manhã! — Ele falou retribuindo o abraço que eu estava lhe dando e em seguida me pois no chão e me entregou uma sacola com 2 sanduíches naturais.

— Olha eu sei que você não está acostumado com esse tipo de coisa! — Eu comentei enquanto estávamos sentados no sofá comendo nossos sanduíches.

— É a primeira vez que faço isso para uma garota! — Ele confessou com um risinho e logo passou a mão em meus cabelos e me deu um selinho.

— Eu já imaginava. — Respondi ainda sem graça pelo selinho que recebi dele. — Então, porque fez isso por mim?

 Assim que fiz essa pergunta, Joey se aproximou mais de mim e passou suas mãos em meu rosto e me fez encara-lo por alguns segundos antes de receber sua resposta.

— Você é especial! — Isso fez meu coração acelerar de felicidade pois ali eu pude perceber que estava apaixonada por ele...

— Você é especial! — Isso fez meu coração acelerar de felicidade pois ali eu pude perceber que estava apaixonada por ele

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Beijos e até o próximo capítulo

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O Amor é uma "Droga"Where stories live. Discover now