Capítulo 46

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Júlia Keene

— Então quer dizer que você está pensando seriamente em ter a sua primeira vez? — Perguntei, para ter certeza se tinha sido isso mesmo que eu tinha ouvido.

— Sim, eu sinto coisas diferente quando estou com ele. — Disse Ashley, com um sorriso de orelha a orelha.

 Pois é, depois do nosso encontro na lanchonete, viemos para o apartamento da Ashley, pois minha família está recebendo algumas visitas e eu não estou afim de participar de nada daquilo.

 Sei que minha mãe vai insistir em arrumar algum certinho para que eu me interesse e isso está bem longe de acontecer.

 Eu ainda quero realizar os meus sonhos antes de me aquietar com alguém, e eu não vou depender da minha mãe para isso.

— E sobre a Charllotte, o que pretende fazer? — Pergunto, pois é uma das situações que mais está nos incomodando.

 Ninguém estava conseguindo chegar perto daquela fera arisca.

 Nem mesmo a Giselly que era a mais próxima, estava tendo muito sucesso com ela.

— Eu nem sei como me aproximar. — Responde, suspirando. — Eu sou o problema.

 Eu assinto, e daí em diante iniciamos uma conversa sobre coisas bem aleatórias até que ouvimos alguns falatórios na sala e decidimos ver quem é.

— Gente o que está havendo aqui? — Ashley pergunta, assim que chegamos na sala e avistamos uma Alana bem furiosa.

— Nada, era aquela sua amiga doida. — Diz Alana, e nós nos entreolhamos sem entender.

— Quem está aí? — Ashley quis saber.

— A Charllotte, ela quer falar com você. — Avisa, e vejo a Ashley engolir em seco, o que será que ela quer conversar.

 Sem dar tempo para ela recuar, resolvo dar apoio e acabar de vez com essa intriga.

— Ashley, vai lá e resolve isso! — Exclamo, passando a mão em seu ombro.

— Tem certeza?

— Sim, só você pode acabar de vez com essa situação.

Ela assente, e se vai.

 Pois pelo que entendi, ela não queria entrar, apenas queria conversar com ela lá embaixo.

— Não entendo o porquê de tanta raiva! — Alana exclamou, e eu me virei para encara-los.

— Eu sei. — Diz Tomás, vindo da cozinha com uma xícara de café. — Não se conforma que o boy magia não quis ela.

Alana franze o cenho e eu sorriu.

— Nossa, então era ela que gostava dele? — Alana pergunta, e eu assinto sem dar menos explicações.

— O que importa é que ele queria a Ashley. — Diz Tomás, andando até o sofá e ligando a televisão.

— E os dois estão felizes. — Digo, e me sento ao lado de Tomás para me distrair um pouco com o filme que está passando.

E só espero que essa conversa seja positiva...

 Horas depois, a Ashley subiu e eu já estava morrendo de curiosidade, mas algo nela estava diferente

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 Horas depois, a Ashley subiu e eu já estava morrendo de curiosidade, mas algo nela estava diferente...

— Oi, como foi com ela? — Perguntei, pois minha curiosidade já estava a mil por hora.

— Ela estava bem furiosa, quase não me deixa falar. — Responde, trocando de roupa e pegando sua bolsa. — Me disse coisas duras, mas ela parecia querer encerrar isso, sabe.

— Pelo menos ela deu o primeiro passo. — Respondi, e a mesma sorriu, como se estivesse aliviada.

— Bom, e para piorar o Emmett apareceu e está lá embaixo me esperando. — Revela, e eu fico pasma.

— Ok, e vais me deixar aqui? — Perguntei, apenas para lembra-la que tinha me convidado para dormir em sua casa.

— Me desculpa! — Pediu, me abraçando. — Posso cancelar.

— Nada disso, vai aproveitar o teu boy.

Ela sorri, me dá um beijo na bochecha e se vai.

 Minutos haviam se passado e nós três estávamos vendo uma série na Netflix, enquanto Alana fazia a segunda bacia de pipocas

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 Minutos haviam se passado e nós três estávamos vendo uma série na Netflix, enquanto Alana fazia a segunda bacia de pipocas.

— Queria eu ter um boy daqueles! — Tomás exclama e eu caiu na gargalhada.

— Achei que você iria sossegar com o Austin. — Disse Alana na cozinha, esperando a pipoca ficar pronta.

— Aquele ali não me causa orgasmos avassaladores, querida. — Diz ele, todo desinibido.

— Meu deus! — Alana dá um gritinho, e automaticamente até eu fiquei corada.

 Não sou muito de falar sobre essas coisas, mas já vi que Tomás é um cretino que ama safadeza e isso é bastante engraçado.

— Ah, as vezes me esqueço que vocês são tapadas. — Diz, balançando a cabeça em negativa.

— Sou por opção. — Digo, e dou um leve tapa em seu ombro.

 Alana concorda comigo, e vem trazendo a bacia de pipocas e assim voltamos a ver o filme, onde sempre Tomás faz comentários safados quando tem alguns homens bonitos que passam na televisão.

— Você é louco! — Diz Alana, toda vermelha.

E eu já nem preciso falar como devo estar.

Esses dois são umas resenhas.

Esses dois são umas resenhas

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Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...

O Amor é uma "Droga"Where stories live. Discover now