Jovens universitárias que sonham com a popularidade, mas tudo muda com a chegada de um grupo de garotos mais conhecidos como "Bad Boys". Sendo assim elas precisam fazer de tudo para se aproximarem deles, mas tudo sai do controle quando, Ashley e Cha...
E ainda não estava acreditando, só podia ser uma piada.
Caio era a pessoa que havia me ajudado naquele dia e o mesmo se encontra aqui sentado ao meu lado, com uma expressão bem neutra.
Ele não sabia o que dizer e nem o que fazer.
Tudo o que lhe pedi foi explicações e até agora só recebi o seu silêncio.
Cansada de esperar o mesmo falar, decido me levantar, mas assim que faço isso, ele segura meu braço e me puxa para sentar em seu colo.
Eu não queria, mas minha atração por ele existe e está bem aqui para me lembrar.
— Promete que vai me ouvir? — Perguntou, e ao mesmo tempo fez um carinho em meu rosto, tentei me afastar, mas ele firmou seu toque me fazendo encara-lo.
Eu assenti com a cabeça e esperei o mesmo falar.
Pois para tudo se tem uma explicação.
— Eu jurei que não iria falar nada sobre isso para ninguém, mas infelizmente eu terei que dizer. — Inicia, suspirando. — Tudo começou quando o Emmett queria saber o porque que a sua amiga ficava resistindo as investidas dele.
Arregalei os olhos, como assim?
Agora é que eu não estou entendendo mais nada.
O que isso tem haver comigo?
Tive coragem de perguntar, mas ele reparou o meu espanto e decidiu continuar.
— Ele queria saber o motivo, e me pediu para me aproximar de alguém para saber. — Confessou, e eu fechei os olhos, contando até 10, para não sentar um tapa em seu rosto. — Eu neguei, por que não conhecia ninguém, mas aí ele lembrou de você.
— Então você decidiu que iria ajudar o amiguinho desesperado. — Ironizei, pois não estava acreditando naquilo.
Eu realmente achei que ele era diferente.
— Sim, mas não acreditei que iria dar certo, aí foi quando dei uma passada no bar e vi você. — Disse, e agora seus olhos me encararam de uma maneira bem profunda.
Ali eu vi que ele estava sendo sincero, mas mesmo assim não justifica.
Eu queria tanto saber quem era que tinha me ajudado, e a pessoa estava ao meu lado esse tempo todo e ele não fez questão nenhuma de me dizer isso.
Ficamos em silêncio, e me levantei de seu colo, para guardar as coisas que eu deixei espalhadas na minha pequena bancada.
Ele suspirou, colocando as mãos na cabeça.
Era como se ele tivesse com medo de alguma coisa.
Depois de guardar tudo, voltei ao sofá e toquei seu ombro de leve.
— Você executou o plano? — Perguntei, mas confesso que eu não queria saber a resposta.
— Não precisei, você estava muito alcoolizada e acabou falando muitas coisas e uma delas foi sobre a Charllotte. — Disse, ainda sem me olhar.
Ou seja, mesmo sem saber ajudei o Emmett a ter um ponto positivo para continuar suas investidas na Ashley.
— Sabe, eu não estou ligando para isso! — Exclamei, e ele me olhou surpreso.
Eu realmente não estava ligando para esse plano do Emmett e sim para o fato dele ter me escondido o que fez por mim naquele dia.
— Você devia ter me dito que me ajudou. — Digo, e ele toca meu rosto.
Sinto meu corpo arrepiar, mas ignoro.
— Desde aquele dia, eu não conseguia para de pensar em você. — Revelou, e confesso que isso me aqueceu um pouco.
Mas eu ainda estou magoada!
— Eu também ficava pensando no cara desconhecido. — Revelei novamente, pois lembro bem do dia em que conversamos no corredor da universidade.
Pois é, eu meio que fiz um desabafo e ele me ouviu, mas mesmo assim continuou com a omissão.
— Eu não sabia como falar isso para você.
— Estou magoada.
— Eu sei, e peço desculpas.
Ele se levanta e caminha em direção a porta do meu Kitnet.
Me ajeito no sofá e fecho os olhos, quero relaxar e pensar um pouco sobre isso.
Mas a porta sendo fechada me faz ficar em alerta.
Ele está indo embora?
Me levanto e vou atrás dele, não quero que se afaste.
Ele foi a única pessoa que me estendeu a mão em um momento tão difícil.
Abro a porta e o vejo andando a passos lentos, era como se ele esperasse por um incentivo para ficar.
E eu lhe dou!
Corro até ele e pulo em suas costas, lhe surpreendendo.
— Achei que não queria mais me vê.
— Eu seria uma louca se deixasse você ir.
— Por que?
— Ah, quem irá me salvar das tentações se você ir embora?
Ele gargalha e me puxa para um beijo.
Um beijo carinhoso e necessitado, era como se ele tivesse com medo de que eu me afastasse.
Coisa que não irei fazer jamais!
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