Emmett Lewis
Acordo sentindo uma claridade muito forte em meu rosto, abro os olhos e percebo que acabei deixando as cortinas abertas.
Pois é, ontem não pensei em nada a não ser fazer amor com a mulher da minha vida.
Me viro de lado, mas tenho uma surpresa quando não a vejo ao meu lado, franzo o cenho estranhando, pois queria acorda-la com um delicioso café da manhã.
Percebo que a casa está um silêncio, então decido me levantar e procura-la, pois não gostei da ideia de acordar sozinho na cama.
Me levanto e pego um short que deixei aqui na manhã de ontem, meu celular vibra e é uma mensagem do Edward.
"Preciso conversar com você, é urgente! "
Fazia um tempo que eu não o via, e agora ele está querendo conversar, com certeza aconteceu alguma coisa e pelo visto bem seria.
Deixo o celular no criado mudo e observo que as roupas dela ainda estão jogadas aqui.
Sorrio com as lembranças da nossa noite anterior, e quando puxo o lençol para tentar arrumar a cama, fico um pouco aflito.
Sangue?
Como assim?
Deixo tudo para lá e saio do quarto, sentindo o cheiro de café recém feito, ou seja, ela está na cozinha.
Antes de ir ver o que ela está fazendo, decido fazer minha higiene matinal para depois conversar com ela.
Depois de alguns minutos no banho, vou caminhando lentamente até a cozinha e a vejo encostada na pia com o celular no ouvido.
Acho que deve estar falando com alguma das meninas ou seus colegas de apartamento.
A abraço por trás e ela solta um gritinho em surpresa.
Rapidamente se despede de quem quer que fosse no telefone e se vira para mim, com um sorriso lindo no rosto.
— Bom dia. — Diz, alisando meu rosto. — Minha intenção era levar o café até lá.
Sorrio, vendo a bandeja montada e obviamente, o celular deve ter atrapalhado seus planos.
— Engraçado, eu tive a mesma ideia! — Exclamo, a puxando para mais perto, lhe dando um beijo.
Percebo que ela tenta intensificar o beijo e começa a alisar os meus braços e peito nu.
O fato de tê-la agora é bastante tentador, mas lembro do sangue que vi no lençol e a afasto de leve.
Ela franze o cenho e cruza os braços, fazendo bico.
— Foi tão ruim assim? — Diz, batendo o pé, e eu gargalho.
Mulheres!
— Foi maravilhoso, mas agora estou com receio. — Confesso e ela se aproxima, alisando meu rosto.
— Então qual é o problema? — Pergunta, alisando minha nuca, a safada já sabe o meu ponto franco.
— Vi sangue no lençol. — Revelo, meu corpo arrepiado com a leve caricia que ela insiste em continuar fazendo.
E de repente ela gargalha e eu fico sem entender.
— Isso é normal, seu bobo! — Exclama, me abraçando. — Tem garotas que sangram na primeira vez.
— Fico mais aliviado em saber que eu não lhe machuquei.
Ela sorri e me beija.
Em seguida passamos a tomar o nosso café e confesso que não irei conseguir viver sem ela ao meu lado.
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O Amor é uma "Droga"
RomanceJovens universitárias que sonham com a popularidade, mas tudo muda com a chegada de um grupo de garotos mais conhecidos como "Bad Boys". Sendo assim elas precisam fazer de tudo para se aproximarem deles, mas tudo sai do controle quando, Ashley e Cha...