Capitulo 33

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Alfonso: Ok essa foi boa. - Ria da última piada dela.

Anahí: Outro dia a Dul recebeu uma carta de uma fã com essas coisas que falamos no dia a dia sabe. Ai essa: Você chega ao banco e pede pra trocarem um cheque e o atendente pergunta...?

Alfonso: Hum... Sei lá!

Anahí: Eles perguntam: Em dinheiro?

Alfonso: É verdade! É tosco né?

Anahí: É! Ai você deve responder: Não, em clips, por favor. É simples né? Tipo ta chovendo e as pessoas: Você vai sair nessa chuva? Ai você: Não vou sair na próxima sua anta! - Ele riu. - É um absurdo o que nós cometemos de erros.

Alfonso: É verdade. A mais comum: Descer pra baixo...

Anahí falando com ele - E subir pra cima. Sempre!

Alfonso: Não adianta Any, sempre vão falar assim.

Anahí: Eu sei, eu também falo às vezes sem perceber, mas é feio. – Ficaram mais um tempinho jogando conversa fora. - O que você mais gosta de fazer? Sem ser jogar.

Alfonso: Não sei... Gosto quando eu consigo ir ver minha família. É muito bom.

Anahí: É... Sinto falta deles aqui, mas é a vida né.

Alfonso: Você tem família muito grande?

Anahí: De tios, primos e tal, sim. Mas a minha mesmo não e você?

Alfonso: Somos eu e mais quatro irmãos. Carlo, Alejandro, Oscar e Raquel.

Anahí: Nossa, um churrasco em família deve ser uma festa né?

Alfonso – sorriu: Pois é. Ai tem minhas cunhadas, agora minha irmã ta namorando... - Fez careta. - Minhas duas sobrinhas e meu sobrinho.

Anahí: Ciumentinho você né?- Tocou seu nariz. - Sua sobrinha é uma fofura.

Alfonso: Por telefone, e com você. É ótima em me dobrar. Tudo que ela quer eu acabo fazendo. Ficou sem falar comigo quando não disse que ia te encontrar no dia do show, mas nem eu sabia.

Anahí: Não?

Alfonso: Eu não ia. - Falou sincero. - Queria ficar em casa, os meninos insistiram tanto que eu acabei indo. Ai depois voltava e descansava, mas mudei de idéia.

Anahí: Por quê?

Alfonso: Não sei. - Cravou seus olhos verdes nos azuis dela. - Acho que algo me dizia que eu tinha que entrar naquele camarim e te conhecer.

Anahí: Se arrepende?

Alfonso: Nem um minuto. - Passou a mão pelo rosto dela, que sorriu pra ele.

Anahí: Eu não me arrependo de ter conversado só com você descentemente. - Virou o rosto e deu um beijinho na mão dele.

Alfonso: Eu nunca acreditei muito nesse negócio de destino... - Ela voltou a olhá-lo. - Mas acho que mudei minha concepção.

Anahí: Bom saber que influenciei em algo na tua vida. - Ele aproximou seu rosto do dela e beijou a pontinha de seu nariz, ela sorriu com isso.

Alfonso: Espero que influencie em muito mais. - Encostou sua testa na dela.

Anahí: Pode ter certeza. - Fechou os olhos e ele acariciou sua bochecha antes de aproximar suas bocas. Sentiram uma luz rápida passar por eles.

Alfonso – sussurrando: Viad*.


Anahí soltou uma risadinha sem abrir os olhos. Enquanto ele fechava os dele rindo também e finalmente os lábios se encontraram. Os dois com sorrisos, que foram cessando conforme as bocas se grudavam mais. Ela apoiou uma mão no peito dele e a outra em seu braço, abriu a boca dando permissão pra língua dele, transformando o selinho em um beijo.


Ele segurou sua nuca, aprofundando o beijo, e desceu a outra mão pra cintura dela. O beijo era calmo, paciente, carinhoso. Ela suspirou e passou a mão nos cabelos dele, gostosamente. Os lábios pareciam ter sido feitos sob medida um para o outro, a pele arrepiava só com aquele pequeno contato. Era uma sensação que definitivamente os dois não queriam que acabasse, mas a necessidade de ar falou mais alto, a fazendo finalizar o beijo com três delicados e demorados selinhos. Sem se desencostarem abriram os olhos e sorriram.


Anahí: Parabéns capitão. - Sussurrou. - Ponto pra você. - Deu mais um selinho.

Alfonso - risonho: Gol.

Anahí – gargalhando: Idiota! - Puxou seu lábio inferior.

Alfonso: O que faltava pra hora certa antes? - Passou a mão nos cabelos dela.

Anahí - sorriu: Tudo.

Alfonso: Tudo?

Anahí: Nos conhecermos um pouco melhor, o lugar... Saber se não era só uma coisa repentina, que depois de sábado iria acabar, do mesmo jeito que começou. Do nada.

Alfonso: E vai acabar agora?

Anahí: Quem me diz essa é você.

Alfonso: Não por mim.

Anahí: Parece que vamos ter que se aturar né?

Alfonso: Vou fazer esse sacrifício. - A beijou de novo, do mesmo modo. Agora algumas pessoas olhavam pra eles, umas queriam pedir autógrafo, as outras curiosas pra saber se os dois estavam mesmo juntos ou era só uma ficada. - Pronta pra sair em todas as capas de revistas amanhã mesmo já estando acostumada com isso?

Anahí: Prontíssima, e você?- Apoiou o cotovelo na mesa, e a cabeça na mão.

Alfonso: Acho que posso agüentar. - Sorriram e ela bebeu um pouco de suco. - Já quer ir?

Anahí: Você que sabe, eu já comi bastante, acho que não agüento mais nada.

Alfonso: Eu também não. Vou pedir a conta. - Ele o fez e quando o garçom saiu, ela encostou-se a ele, que passou os braços por suas costas a abraçando.

Anahí: Segunda começam as propagandas pra turnê, vou passar o dia no clube pra terminar as gravações no domingo.

Alfonso: Tenho treino das duas às nove. Os meninos iam em casa, como sempre e íamos decidir o que fazer, já que eu e o Chris estamos livres na segunda.- O garçom trouxe a conta.- Quer ir?

Anahí: Na noite dos homens?- Ergueu uma sobrancelha. - Quanto deu?

Alfonso: afastou dela: Até parece que vai pagar. Aquele dia já pagou a árabe.

Anahí: Mas eu comi também.

Alfonso: E eu convidei. - Deu um selinho nela, que sorriu e ficou quieta. - Aqui, brigado.

Anahí - pegou a bolsa: Obrigada. - Se levantaram e foram pra entrada, Alfonso deu o papel para o manobrista que foi pegar o carro, Anahí o abraçou pela cintura e ele circundou suas costas.

Subitamente é amor - AYA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora