Capitulo 130

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Alfonso - rindo: Esse dia foi bom. Elas acordaram todas sujas.

Gabriela: Foi bom porque não foram vocês, aquela pasta demorou pra sair do meu cabelo.

Dulce: Vocês brigam muito? Porque a família é tão grande.

Alejandro: Mais ou menos. Acho que já foi a fase dos arranca-rabo entende?

Raquel: Eu lembro que eu brigava mais com o Carlo.

Maite: Mas ta sempre se irritando com o Poncho.

Alfonso: Mas ela me ama!

Raquel: Te amo. - Mandou um beijinho carinhoso.

Alfonso: Viram?

Raquel: Diz que me ama também. - Fez bico. Eles riram.

Alfonso: Eu te amo sua chata!

Alejandro: Acontece que esses dois... - Aprontou pra eles. - Sempre se irritam, mas sempre foram aqueles de ficar contando segredinho e se ajudando nas mentiras.

Alfonso: Às vezes só vai.

Gabriela: O Poncho e o Carlo são os que agitam as besteiras entendem? E a Raquel sempre encobria o Poncho e dedava o Carlo.

Maite: Olha que mancada.

Dulce: Raquelzinha que isso poxa!

Alfonso – riu: Ele ficava puto, mas meus pais sempre sabiam.

Raquel: Eu tentava mano!

Rafael: Dedo duro!

Raquel: Não sou. Eu só protegia quem me protegia ué! - A conversa continuou.

Alfonso olhou pra loirinha em seu colo e passou a outra mão entre seu rosto e seu pescoço. Ela demorou uns segundos pra levantar o olhar pra ele e sorrir.


Alfonso: Que foi?

Anahí: Nada. To olhando o céu. Foi pra isso que eu vim né. - Beijou a mão dele, que subiu pra sua bochecha.

Alfonso: Ta é quase dormindo. Quer subir?

Anahí: Ta gostoso aqui. To pensando na vida e você com esse carinho vai me fazer dormir rapidinho.

Alfonso: Pode dormir, eu te levo depois.


Ela sorriu e pegou na mão dele. Ficou com os dedos entrelaçados no colo dela. Ele beijou sua testa e voltou a prestar atenção na conversa, às vezes a olhava.


Raquel: Any? - Chamou depois de um tempinho.

Alfonso: Dormiu faz tempo. - Fazia carinho com o dedo na testa dela.

Christopher: Ela não abriu a boca.

Raquel: Não querendo me intrometer de novo, por que vocês não querem que a mãe e a irmã dela venham pra capital? Não se dão bem?

Maite: Não é isso. A gente quer muito! Tipo, a gente ta sempre junta, minha mãe e a da Dul sempre tratou ela como filha, só que a gente sabe a saudade que ela tem da mãe, do pai, principalmente da irmã, nossa família toda aqui e só a dela lá.

Christian: Então preta, por que implicou?

Maite: Acontece que sempre sai briga feia quando ela toca nesse assunto, a tia Mari quer ficar lá como vocês sabem.

Dulce: É, mas tipo a Mari quer vim a todo custo.

Maite: Não foi implicância, é medo de ela brigar de novo com elas.

Dulce: E agora ela já enfiou o tio Henrique na história, a mulher dele não vai gostar muito.

Alfonso: Ixi, eu que dei a idéia dela falar com o pai.

Dulce: Não sei se é uma boa não. Enfim, quem sabe dessa vez não dá certo?

Maite: Até você?

Dulce: Mai, e daí? Ela quer tentar ué.

Maite: Ela fica cheia de esperança e depois desaba, você sabe bem como é.

Raquel: Entendi. Que situação. Ela sempre parece tão alegre e tão feliz com a vida dela.

Dulce: Ela é. Só falta isso pra ela completar. Minha gatona. - Pegou a mão da prima e beijou, a loira se mexeu, sem acordar.

Alfonso: Acho que se ela não tentar nunca vai conseguir. Eu vou subir, to com sono também.

Raquel: Eu vou também.

Christopher: Vamos? - Dulce assentiu lhe dando um selinho carinhoso.

Alfonso: Vem linda. - Levantou as costas dela com cuidado.

Anahí – rouca: Que?

Alfonso: Vem deitar. - A ajudou a se levantar e a pegou no colo e ela enlaçou a mão no pescoço dele.

Anahí: Si. - Se aninhou em seu peito. Subiram assim.

Subitamente é amor - AYA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora