Capitulo 113

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Alfonso: Eu tenho você agora. - Passou a mão devagar pelos braços dela. - Pra que querer o passado se eu vejo meu futuro?- O azul cravou no verde de novo. Só que dessa vez mareado. - Eu to feliz com você.

Anahí: Eu to feliz com você também. – Respondeu de pronto e acariciou seu rosto. - Muito.

Alfonso: Você acredita que eu não amo mais ela né?- Ela assentiu sorrindo e uma lágrima escorreu. - Por que tá chorando?- Limpou seu rosto.

Anahí: Porque eu sou besta.

Alfonso: Você é. – Falou fofo, assentiu e riu com ela que segurava as lágrimas. - Mas é a besta mais linda, mais amorosa, carinhosa, engraçada, tarada. - Ela riu e o bateu. - Mais espontânea que eu já conheci em toda minha vida.

Anahí: É tão bonito.

Alfonso: Que?

Anahí: Como você falou. Que eu sou seu futuro. Foi lindo.

Alfonso: Pensou que eu estava com você por estar?

Anahí – negou: É que pensei que eu podia ter criado alguma esperança falsa.

Alfonso: Você já é minha. E eu não vou abrir mão de você por ninguém. Nem pra ninguém. - Ficaram em silêncio se encarando.

Anahí: Eu te adoro. – Falou do nada. -Te adoro como nunca adorei ninguém na vida.

Alfonso: Eu também... Princesa. - Ela sorriu mais ainda com os olhos brilhando.

Anahí: Eu sei que por mais que não a ame mais, seu coração tem uma ferida. Mas eu vou cuidar disso. - Levou a mão até o lado esquerdo do peito dele. - Vou cuidar pra ele nunca mais se machucar e sangrar. - Fez um carinho. - Eu prometo cariño. – Sussurrou colando sua testa na dele.

Alfonso: Eu sei que só você vai ser capaz disso.

Anahí: Eu acho bom você saber mesmo. - Sorriu fofa e o beijou ternamente. Um beijo passando realmente o carinho que sentia por ele. O quanto estaria ao seu lado sempre que precisasse.

Alfonso: Brigado por ter aparecido na minha vida ta?

Anahí: Eu que agradeço capitão.

Alfonso: Eu sempre tinha que me policiar com ela. Com todas as outras. Sabe, ficavam de frescura por eu abraçar na frente dos outros, ou com medo de falar as coisas, sempre que eu falava alguma coisa era como se fosse lei, ou então elas batiam o pé como menina birrenta. E você é... Você. O Ucker falou que você era o tipo de garota que eu ia me interessar e eu não botei fé.

Anahí: Eu te xingo? - Ergueu a sobrancelha divertida e ele riu.

Alfonso: Você me enfrenta. Foi o que eu te disse, é espontânea, não faz o que querem por querer puxar o saco. Já me basta.

Anahí: Você é minha fofura. - Apertou a bochecha dele e beijou o biquinho que fez. - Alguma coisa mais que queira me contar?

Alfonso: Acho que é só.

Anahí: Então o que você acha de dormir, apertadinho, coladinho?- Dava selinhos entre as palavras. - Hum? Meu gostoso, lindo, gatinho, cariño mio.

Alfonso: Eu acho ótimo. - Foi a beijando até ela encostar as costas no travesseiro.

Anahí: Boa noite. - Deu um selinho e se virou. Ele a abraçou forte. - Tenho uma pergunta antes de dormir.

Alfonso: O que foi?

Anahí: Sua família tem histórico de distúrbio mental, algo parecido?

Alfonso estranhando - Não que eu saiba por que?

Anahí: Porque que mulher em sã consciência larga um homem desses?- Ele riu. - Juro, tem que ter algo faltando ou algo a mais. Carinhoso e ao mesmo tempo tarado. Romântico e safado. Lindo, fofo, gostoso, bom de cama, que mais eu quero pra minha vida?- Ele gargalhou a apertando mais.

Alfonso: Te quiero. - Passou o nariz por sua bochecha.

Anahí – manhosa: Te quiero mucho gatito. - Fechou os olhos.


Ele dormiu sentindo aquele perfume que já se acostumara e ela sentindo sua respiração em seu pescoço. Suspirou se ajeitando e finalmente dormiu.

Subitamente é amor - AYA Where stories live. Discover now