Capitulo 134

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Alfonso: Agora eu vou cuidar de você. - Segurou o rosto dela que sorriu triste. - Não! Assim não. Eu falei que eu vou cuidar de você, eu mereço um sorriso descente né? Um sorriso daquele só seu?- Ela sorriu de verdade com o jeitinho dele falar.

Anahí: Te quiero gatito. - Ele beijou a pontinha do nariz dela. - Você vai cuidar de mim? To me sentindo tão só mesmo rodeada de muitas pessoas.

Alfonso: Não vai se sentir mais. Eu to aqui. Vem. - Se levantou e a ajudou. - Toma um banho, se acalma, e descansa que de noite vamos sair. Só eu e você. - A abraçou pelo ombro e ela circundou sua cintura.

Anahí: Pra onde?

Alfonso: É uma surpresa.

Anahí: Ahhh não vale, eu sou curiosa! Agora conta vai. - Fez bico.

Alfonso: Não adianta. Nem esse seu biquinho vai me fazer dizer. - Mordeu de leve o bico dela e ela sorriu com isso. Entraram na casa e subiram pro quarto.

Anahí: Posso ficar aqui com você um pouco antes de tomar banho? Não quero ficar sozinha agora.

Alfonso: Você precisa perguntar é?- Ela sorriu e se deitou na cama, e o chamou com a mão. - Quer dizer que agora você ta carente?- Ela assentiu. Ele sentou com as costas apoiadas na cabeceira e a puxou pra se deitar em seu peito. - Eu não posso te deixar carente.

Anahí: Não pode mesmo.

Alfonso: Então... – Deu um demorado beijo em sua testa. - Eu vou ficar aqui até você dormir. Não vou te soltar um segundinho só.

Anahí: Gracias. - Ele sorriu e acariciou suas costas, subindo e descendo a mão em um carinho confortante. Ficaram em silêncio. - Você acha que eu faço errado de pedir?

Alfonso: Eu acho que se é o que você quer, o que sua irmã quer, não é errado. - Passou as mãos em seus cabelos.

Anahí: Eu também não acho, mas vivem me dizendo pra não fazer mais porque magoa minha mãe, mas não dá.

Alfonso: Ela gosta tanto assim de lá? - Ela assentiu. - E possibilidade zero de sua irmã vim sozinha?

Anahí: Zerissímo. Eu não teria como ficar com ela, todo tempo, mas pelo menos ia ter por perto. Consegue entender?- Passou o dedo em sua mão lentamente.

Alfonso: Eu consigo sim. Mas tudo vai ficar bem ok? A gente vai pensar em um jeitinho de convencer sua mãe.

Anahí - levantou a cabeça: A gente vai?

Alfonso - alisou seu rosto e sorriu: A gente... – Ela não conseguiu esconder o sorriso.

Anahí: Gosto quando você fala de nós dois.

Alfonso: É tão... – Procurou a palavra. – Espontâneo. Não sei.

Anahí: Eu sei que é. Meu lindo, se eu disser que você é muito, muito, mas muito mesmo importante na minha vida, você acredita?

Alfonso: Talvez...

Anahí: Talvez por quê?

Alfonso: Só se você me provar depois... Se não eu acho que posso desconfiar. - Ela sorriu e deu um selinho.

Anahí: Mas você é. E eu adoro muito você.

Alfonso: Hummmmm minha princesa. - A abraçou forte e ela só o apertou feliz por estar com ele, e não se sentir mais só. - Você tem a mesma importância pra mim. Você ta colocando minha vida de cabeça pra baixo sabia?

Anahí: Isso é bom? - Voltaram a se olhar.

Alfonso: Só você conseguiu isso. Acho que podemos considerar um sinal muito, muito, muito bom.

Anahí: Então eu fico feliz. Eu fico não. Eu sempre to feliz com você. Porque você é tudo novo na minha vida. Se eu falar uma coisa você não vai se assustar e fugir de mim?

Alfonso: O que?

Anahí: Você é tudo que eu sempre quis. - Mordeu o lábio. - Assim... Nós dois... Antes de te conhecer eu idealizava uma pessoa que fosse como eu, mas que ao mesmo tempo fosse completamente diferente.

Alfonso: E por que eu fugiria?

Anahí - deu ombros: Às vezes eu to indo rápido, na sua frente, e sei lá.

Alfonso: O que importa não é o tempo, é a intensidade.

Anahí: Uau! - Falou engraçada e ele riu. - Eu gostei disso.

Alfonso: E você pode ficar tranqüila... Porque a intensidade ta muito forte. - Ele viu o brilho no olho dela, a viu correspondendo a tudo que ele falava. - Muito mesmo.

Anahí: Eu vou te agarrar ok? - Ele riu e ela o beijou, o beijou com ansiedade e depois de curtir bastante aquele beijo e a intensidade das palavras dele se separou.

Alfonso: Eu quero que você me agarre sempre, como faz? - Perguntou franzindo a sobrancelha.

Anahí - riu: Eu agarro por conta própria, pode deixar. - Trocaram mais três selinhos e ela se deitou de novo ficando em silêncio. - Vamos sair mesmo?

Alfonso: Vamos. Mas hoje só eu e você, então descansa. - Ela assentiu e o abraçou mais apertado.


Entre seus carinhos ela adormeceu com um leve sorriso desenhado nos lábios. Ele a olhou por uns segundo e sorriu beijando sua testa. A deitou com cuidado e ao ver que ela suava um pouco ligou o ar fraquinho e saiu do quarto, fechando a porta.


Dulce: Como ela ficou? - Perguntou quando ele chegou à sala.

Alfonso: Bem, ela dormiu, mas ficou bem sim.

Maite: O tio Henrique ta lá. Daqui a pouco a Mari liga e pede desculpas.

Alfonso: Eu nunca vi ela daquele jeito.

Dulce: Quer ver ela destruída? Arranja briga dela com a família.

Raquel: Tadinha. Eu não ia agüentar ficar longe dos meus irmãos não. Mesmo eu brigando às vezes.

Maite: A gente fica longe um bom tempo pelo trabalho, mas ela fica longe o tempo todo né. Enfim, o celular ta comigo, quando a Mari ligar elas logo se acertam.

Patrícia: Tia! A gente pode falar com você? - Parou com a amiga no primeiro degrau da escada.

Raquel: Que foi?

Lisa: É meio particular sabe.

Patrícia: É.

Christian: Ihhh, tão aprontando!

Christopher: Eu aposto.

Alfonso: Tão estranhas desde ontem.

Patrícia: Coisas de mulheres. A Mai e a Dul podem vim, mas vocês já sabem. Lembram né?

Dulce - riu: Eu lembro. Vai lá tia Raquel, vai que o assunto é muito interessante.

Raquel: Uii, me animei até. Já volto gatinho. - Deu um selinho no namorado e subiu pro quarto das meninas.

Subitamente é amor - AYA Where stories live. Discover now