Capitulo 170

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Foram pra um barzinho, onde tinha música e o ambiente era agradável. Ela sentou ao lado dele, no banco que era junto.

Anahí: E ai vai ser mais ou menos isso. - Explicava o show na festa da sobrinha dele.

Alfonso: Hum, eu tenho medo dela infartar.

Anahí: Nem fala, ela vai ficar doidinha. Esse cara é muito bom hein. - Comentou do cantor, que tocava violão.

Alfonso: Ele é bom é?

Anahí - riu safada: Muito!

Alfonso: Você é tão engraçadinha. - Ironizou.

Anahí – gargalhando: Aiiii meu ciumentinho lindo! - Apertou as bochechas dele e deu vários beijinhos - Eu disse bom no canto. Você que levou pro outro lado!- Sorriu sem parar de beijá-lo, que já a abraçava correspondendo.

Alfonso: Sei. - Brincou.

Anahí: Você sabe que sim. - Deu um ultimo selinho, mas os rostos ficaram colados.

Alfonso: Por que cada vez que você vai viajar você volta ainda mais linda?- Perguntou carinhoso alisando sua bochecha.

Anahí – sorriu: É? - Ele assentiu. - Eu não sabia dessa.

Alfonso: Mas é verdade. Eu piro vendo foto sua. - Riu de leve - Eu não sei o que você tem, mas...

Anahí: O que? - Ansiosa esperava que ele fosse pedi-la em namoro naquele dia, naquele momento, como todas disseram.

Alfonso: Eu não sei, eu sinto que você pode fazer o que quiser comigo sabe? Eu não consigo mais ficar longe de você tanto tempo, dói de saudade.

Anahí - sorria cada vez mais: Eu também sinto isso. Como se... Você fosse... Não sei explicar, mas é como se eu precisasse de você do meu lado. Sempre. E eu acho que eu nunca senti isso antes, por ninguém. - Ficaram em silêncio se encarando.

Alfonso: Especial. - Falou do nada.

Anahí: Que?

Alfonso: Achei uma palavra pra você.

Anahí: Especial? - Meiga levantou um ombro. Ele assentiu. - Quanto especial?- Os olhos já estavam cheios de água. "Finalmente". Ela pensou enquanto pode, enquanto o cérebro não dava pani.

Alfonso: Muito. Como nenhuma outra foi. – A abraçou forte. – Acredita em mim? - Ela assentiu. - Mesmo?

Anahí: Mesmo. - Fechou os olhos quando ele ficou em silencio e duas lágrimas caíram. Ele não fez o que ela esperava, não fez o tão esperado pedido de namoro e ela lutou com as lágrimas. O que faltava?

Alfonso: Hei chorona. - Limpou o rosto dela, que fungou tentando sorrir.

Anahí: É a tpm. E você ainda fica dizendo coisas muito bonitas. - Se olhavam nos olhos, e felizmente, ele já sabia decifrar quando ela tentava omitir coisas e usar o dom de ser atriz.

Alfonso: Any... É que eu... Eu não sinto que agora é a hora entende? Não com pessoas ao nosso redor indo e vindo falando coisas pra mim e pra você, não assim.

Anahí: Que? - Surpresa pelo que ele falou pensou ter entendido errado.

Alfonso: Eu sei o que elas fazem. - Sorriu. - Eu não quero assim.

Anahí - meio sem fala, gaguejando: N... Não... Qu...Quer?

Alfonso: Eu quero você. Só pra mim. Mas eu só preciso de um tempo.

Anahí - sentiu o ar escapar: Tempo? - Os olhos azuis empedraram, mas isso não impediu as lágrimas de caírem.

Subitamente é amor - AYA Where stories live. Discover now