Capitulo 176

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No andar de cima a única diferença é que Anahí não abria a boca.

Raquel: Fala comigo sua praga!- A loira negou.

Patrícia: É meu aniversário, fala Any!

Anahí: Estou em greve. Enquanto eu não ver e falar com meu amor eu não falo com ninguém. - Olhou pra elas depois de ajeitar o cabelo. - E tenho dito! - Empinou o nariz e deixou o maquiador continuar seu trabalho.


As três tinham tomado banho a jato, uma em cada quarto. Estavam a quase uma hora se arrumando quando terminaram. Ao descer, o povo se ouriçou. Anahí já combinava com o segurança de dar uma escapadinha quando Pepe chegou e cortou suas asinhas. Ela fez bico e foi pro estande junto das primas. De longe ele só olhava e esperava. Ela a todo tempo o procurava, mas só foi encontrar quando as fotos estavam acabando. Logo elas foram "liberadas" e ela saiu louca de lá.


Sorriu chegando perto dele, que ainda não havia percebido onde ela estava. De surpresa pegou o rosto dele e virou pra si. Dando-lhe um beijo. Ele sorriu e a puxou pela cintura, tomando controle da situação. Enquanto as línguas se acariciavam em sintonia perfeita, ela fez carinho em seu cabelo com as unhas.


Alfonso: Agora você já é minha? - Perguntou dando selinhos.

Anahí: Nunca deixei de ser. E vou ser pra sempre. - Sorriu e o beijou de novo, abraçando-o pelo pescoço o mais forte que pode.

Alfonso: Hum... Eu amei.

Anahí: O que? - Sorriu limpando o canto do lábio dele.

Alfonso: A música. Mas tem outra coisa que eu amo também. - Os olhos dela brilharam. – Coisa não. Uma pessoa.

Anahí: É?

Alfonso: Eu sei que eu demorei e sou um idiota. Mas eu am...

Ruth: QUERIDA! - Os dois fecharam os olhos com força. Ela respirou fundo e fingindo o melhor sorriso de todos se virou para a senhora.

Anahí: Ruth! - Se abraçaram.

Alfonso: Mãe. - Rosnou irritado, mas não foi ouvido devido a musica alta.

Ruth: Desculpe interromper, mas senti saudades.

Anahí: Eu também. – "Ah se ela soubesse a vontade de tacar todo mundo no poço com uma pedra no pescoço ela não ia estar com esse sorriso lindo no rosto". Pensou a loira enquanto sorria forçado.

Armando: Vamos Ruth. Depois conversam. - Puxou a mulher de lá ao perceber o clima que ela cortou.

Alfonso: Any. Vem aqui. - Pegou na mão dela e saiu a puxando, até que os dois sentiram um impacto e ele ouviu o grito de Anahí. Virou e viu três meninas em cima dela. - Hei.

Anahí: Ai, meninas calma, meu pescoço! Poncho me ajuda aqui!

Alfonso: Chega, meninas, esperem. - Tentava afastar as três que beijavam a loira sem parar, uma pendurou em seu pescoço e forçava o peso lá, e machucava. Muito.

Anahí: Eu juro que falo com vocês, por favor! - Pediu sem ar. Era quase derrubada quando um segurança veio ajudar.

Alfonso: Ta tudo bem? - Alisou sua bochecha. Ela assentiu pegando ar e passando a mão na garganta. - Certeza?

Anahí: Preciso de água. - Pigarreou.

Alfonso: Como vão ficar aqui com essas loucas? - Perguntou vendo uma menina agarrar em Dulce de longe.

Anahí: Pensamos que depois das fotos tudo iria ser normal. Acho que vou entrar, depois saio.

Alfonso: Vamos pegar água na cozinha, assim você fica tranqüila um pouco.

Dessa vez ele a deixou ir na frente, meio que protegendo o corpo dela com o dele, a abraçando por trás. Chegaram à cozinha da casa rapidamente.

Maria: Saiam da minha cozinha já! - Brincou batendo o pano de prato nos dois.

Alfonso: Eu juro que é rápido. Toma.

Dolores: O que foi que ta vermelho seu pescoço?

Anahí: Me atacaram. - Brincou depois de beber o copo todo.

Maria – brava: Alfonso o que fez com a menina?

Anahí: É seu animal! Rum! - Cruzou os braços fingindo estar brava e ele riu a puxando de novo, ficando atrás dela. - Meu lindo não fez nada comigo não meninas, ele me ajudou. - Mordeu a bochecha do mesmo.

Alfonso: Foram três doidas.

Dolores: Ah bom!

Alfonso: E vocês o que fazem aqui? Um buffet foi contratado justamente pra vocês conseguirem ficar na festa.

Maria - possessiva: Vim ver o que faziam com a nossa linda cozinha né.

Anahí: Ta certíssima! O que é de vocês tem que tomar conta. Por isso que eu não deixo o Poncho por ai não. - Fez bico e começou a falar com voz de bebê - Porque é meu e de ninguém mais. Né bebê? - Ele mordeu a boca dela dando um selinho em seguida.

Dolores – sorriu: Nós vamos voltar pra festa né Maria?

Maria - suspirou apaixonada vendo os dois juntos: Sim. Até mais crianças. - Os dois reviraram os olhos e elas riram.

Anahí: Amor! - Virou de frente pra ele o apertando de todos os jeitos possíveis. – Diz logo! Diz, diz, diz! Ninguém ta aqui!

Alfonso - riu: E se eu não quiser mais? Você nunca me deixava falar por telefone.

Anahí: Porque assim é mais romântico né? - Piscou os olhos.

Alfonso: É isso é verdade. Na cozinha? - Ergueu a sobrancelha e ela assentiu. - Mas eu quero fazer isso direito, como você merece. Vem comigo.

Anahí: Pra onde? - Já era puxada, quando chegou à parte externa ela grudou nele com medo de ser atacada de novo, e ele riu passando a mão em suas costas.

Subitamente é amor - AYA Where stories live. Discover now