Capítulo 13

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Meus amores, estou de volta e tenho ótimas notícias. Estou em recesso do trabalho então significa que estarei atualizando os capítulos com mais frequência. Peço desculpas por toda a demora, mas final de ano é sempre uma correria e eu não estava tendo tempo para me concentrar na escrita.
Feliz Natal (bem atrasado)!
Espero que gostem desse capítulo, boa leitura e obrigada por estarem aqui ❤️

Elizabete

— podemos conversar na sua casa?

Ele apertou o volante.

— apenas responda, por que aquele imbecil estava intervindo por você?

— não faço a menor idéia, eu tinha dispensado ele horas antes, sinceramente, não sei por que ele veio falar com você, mas não importa, você não tinha o direito de atacar ele daquela forma.

Marcus socou a buzina e eu estava começando a ficar mais nervosa lembrando do sonho.

— você não defende aquele filho da puta!

Ele moveu o câmbio com brutalidade ao passar a marcha.

— eu não estou defendendo ninguém, só estou dizendo que não foi certo!

Ele sorriu sem humor e eu odiei ver seu rosto torcer em uma carranca.

— sabe o que não é certo?

Eu não respondi e ele continuou.

— pensar que a minha mulher está em um evento inofensivo quando na verdade ela está em uma festa, vestindo um pedaço de pano inútil, movendo a bunda na porra de um palco com vários homens em cima dela.

— não tinha homem algum em cima de mim e eu não estava fazendo nada demais, eu posso ir a festas com a minha prima, posso dançar, me divertir e isso não deveria ser um problema!

— mas é um problema, você é uma mulher comprometida, isso deveria significar alguma coisa.

Não dava para entender a mente distorcida de Marcus. Estava cansada da sua necessidade de controlar a minha vida.

— sim, significa que devo ser leal a você e eu sou, mas eu sou livre para viver experiências como sair, me divertir e me vestir como eu bem entender.

Paramos no sinal, então eu tive seu olhar cheio de repreensão sobre mim.

— com que intuito você estava dançando daquela forma?

Sorri sem um pingo de humor, não dava para acreditar que ele estava realmente me fazendo essa pergunta.

— com o intuito de me divertir.

— seus peitos estavam pulando para fora do decote, a porra do vestido não deixava muito para a imaginação, então me diga, Elizabete, com que intuito você vestiu aquele vestido de merda?

Ele voltou a prestar atenção na pista a sua frente.

— deveríamos ir de preto, eu só aceitei o vestido que Darlene me entregou e me senti muito bonita com ele.

Ele me lançou um olhar rápido.

— sim, continue vendendo a idéia de inocência e eu vou comprar essa merda porque amo você, mas a minha paciência tem limite, você não vai me fazer de idiota, eu te respeito e exijo o mesmo respeito.

Havia amargura em sua voz, como se eu realmente o tivesse magoado e isso só me deixou mais irritada. Suas palavras iam contra tudo que ele fazia.

— você me respeita? Como por Deus você me respeita? Você me acusa de coisas horríveis, duvida da minha índole, você está me levando para a sua casa quando obviamente omitiu que faria, sua possessividade me sufoca, Marcus.

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