Capítulo 46

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Meus amores.
Como vocês estão?
Desejo que bem.

Demorei por motivos de trabalho mesmo. O de sempre.

Espero que gostem desse capítulo. Ele tem tido o meu amor.

Boa leitura! ❤️

Marcus

Eu tinha um lar novamente, Elizabete era o meu lar.

Havia se passado uma semana desde que Elizabete tinha declarado que estaria voltando para a nossa casa.

Volto para a cama apenas para ter ela se aconchegando em mim. Uma gatinha que ronrona enquanto sua panturrilha se encaixa sobre a minha coxa. Era real dessa vez, não um fruto da minha imaginação.

A vida era boa.

— bom dia - Lizzie fala enquanto seus dedos finos deslizam em minha nuca. Beijo seus cabelos sentindo a sua textura única, seu cheiro.

— bom dia, minha pequena.

Elizabete

A forma como ele me olhava, era como se eu fosse a coisa mais linda e perfeita do mundo. Eu sabia que eu não era lá essas coisas pela manhã, mas quando ele me olhava assim eu acreditava que era a mulher mais incrível.

Senti um movimento sutil da nossa filha.

— bom dia pra você também, minha gatinha.

Eu digo acariciando o lugar onde senti ela chutar. Marcus colocou sua mão sobre a minha. Ela parecia sentir seu toque, não sei, mas logo ela se manifestou empurrando um pouco mais forte.

— bom dia, amor do papai, como está aí dentro? Quentinho e aconchegante?

Sorri achando ele fofo e bobo, tão, tão lindo.

Marcus não se conteve quando ela se moveu diretamente contra sua mão. Ele se move descendo para beijar minha barriga. Deus, eu sinto meu peito encher de felicidade e completude quando Marcus engata uma conversa com nossa filha.

— e eu sei que nós estamos um pouco atrasados com relação ao seu nome, não é uma tarefa fácil, é uma responsabilidade muito grande...

Eu fiquei alí acariciando sua nuca enquanto nós conversamos com nossa filha. A vida era boa, muito boa.

— não acredito que passamos uma semana inteira dentro de casa. Acho que já me acostumei com essa vida de vagabundagem.

Sorri sabendo que ele estava tentado a sugerir férias permanentes.

— podemos ficar mais uma semana, duas...

— seria incrível, mas não podemos - eu digo a contragosto.

Ele volta para mim, me abraçando daquela forma tão dele. Seus olhos nos meus. Eu tenho sua mão em meu pescoço, na junção do meu maxilar. Eu tenho seu calor me aquecendo, Deus, eu o queria tanto. Foi um martírio passar uma semana inteira apenas tendo partes dele. Ele estava levando o repouso absoluto a sério, claro, ambos estávamos, mas eu não podia satisfazer meu homem da forma como ele me satisfazia (se é que me entende), porque ele não tinha me permitido, por outro lado eu o tinha se masturbando ao meu redor, era quente, eu apreciava muito.

— sim amor, nós poderíamos passar a vida inteira assim, dentro da nossa bolha perfeita.

— sem trabalhos ou responsabilidades?

Pergunto cética.

Ele beija meu queixo, eu derreto um pouco mais.

— vivendo apenas de amor, sim, nós temos um plano.

A Obsessão de MarcusWhere stories live. Discover now