Capítulo 33

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Oi meus amores! Como estão?
Desejo que estejam muito bem.

Mais um capítulo. Espero que gostem.
Boa leitura!

Marcus

Elizabete não me lançou um segundo olhar antes de se recolher para o nosso quarto.

Ela simplesmente disse que iria sem mim e saiu, porra! Essa merda não ia acontecer.

Elizabete estava chateada e eu sei, não deveria, mas também estava chateado. Nosso final de semana deveria ser isso mesmo, exclusivamente nosso e eu devia ter o direito de tê-la apenas para mim. No entanto, eu teria que engolir a porra dos meus sentimentos porque conhecia minha mulher, sabia que ela iria na porra desse jantar e nem fodendo que eu deixaria ela estar no mesmo ambiente que aquele moleque.

Decidi me concentrar em afazeres diversos para me acalmar.

Me mantive distante tentando esfriar a cabeça, tentando buscar um meio de ficar bem com o que viria mais tarde.

Eu não queria confrontar Elizabete, eu a amava demais, tinha prometido a mim mesmo não desconfiar dela, não pensar o pior, entretanto, estava louco com o sentimento esmagador do ciúme. Por que ela queria ver aquele infeliz? Por que não podia simplesmente enterrar qualquer sentimento em relação a ele, cortar relações desnecessárias para podermos seguir com a nossa vida?

Mesmo não querendo pensar o pior os pensamentos vinham sem a minha permissão, teorias horríveis me deixando afetado com arritmia cardíaca.

Larguei a mangueira de qualquer jeito me recostando na parede mais próxima. Respirei profundamente segurando três segundos e inspirei lentamente.

Nada me acalmava. Estava sendo bombardeado por pensamentos sem controle. Eu estava pensando em Elizabete abraçando aquele filho da puta, eu não ia ficar assistindo aquela merda. Olhando pra ele e sendo visa por ele. Porra, ele tinha beijado minha mulher. Ele tinha sido o primeiro beijo de Elizabete, ela sentiria alguma conexão? Eles provavelmente estariam juntos se ele não tivesse que ir embora para outro estado, filho da puta! Não deveria ter voltado nunca.

Elizabete

Eu estava indo em direção ao móvel de cabeceira para colocar meu celular para carregar. Me sentei na cama apenas para enviar uma mensagem para mamãe e para Maurício.

Depois de dar uma conferida nas redes sociais decidi que não tinha nada mais para fazer com o celular. Estava apenas passando o olho sem realmente me concentrar na vida alheia. Minha mente estava toda focada em Marcus. Ele iria comigo? Não iria e ficaria chateado por dias?

Não queria ficar apenas mastigando todas as possibilidades.

Eu poderia descer, pegar meu material para estudar um pouco, tentar pelo menos. Talvez concluir a planta do vestiário. Me levantei indo até a janela.
O tempo estava bonito com algumas nuvens brancas e o sol radiante. Lancei um olhar para a grama úmida e percebi que a mangueira estava jorrando um jato contínuo de água sobre a pedra. Achei estranho, mas esperei para ver se Marcus faria alguma coisa. Quando ele não fez nada por um minuto eu compreendi que ele estranhamente esqueceu a mangueira ligada.

Desci as escadas e não o encontrei na cozinha ou na sala, foi só quando cheguei no jardim que eu o encontrei recostado na parede.

Marcus estava olhando fixamente para frente. Ele estava levemente inclinado e seu punho estava fechado sobre o peito.
Nesse momento eu percebi que algo estava errado e corri para ele.

Marcus não me enxerga de imediato e eu sinto a adrenalina tomar conta do meu corpo.

— Marcus, amor?

A Obsessão de MarcusWhere stories live. Discover now