Capítulo 22

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Boa noite! Como estão?
Desejo que estejam muito bem.

Espero que gostem desse capítulo. Entreguei meu coração em casa palavra.
Boa leitura! 🖤

Elizabete

Nossa excursão até o meu esconderijo não estava sendo nada do que eu pensei que seria. Marcus estava falando a exatos dez minutos sobre os perigos que eu corria em me aventurar sozinha no caminho estreito das veredas.

Fazia um longo tempo desde que estive no local então o mato estava cobrindo o caminho que eu tinha feito ao longo dos anos.

— ninguém, absolutamente ninguém conhece esse lugar, ta vendo a dificuldade que estamos tendo por não ter o caminho aberto? Isso significa que ninguém esteve aqui desde que fui embora.

Ele apertou minha mão me detendo sob a sombra da cajazeira.

Me virei para ser tragada pela imagem quente do seu peito nú. Eu nem sabia que ele tinha retirado a camisa. Marcus tinha um corpo incrível, eu nunca tinha visto um homem tão completo em toda a minha vida, não havia nada em Marcus que eu não gostasse.

— aqui em cima, amor.

Meu rosto suado esquentou um pouco mais. Sua carranca tinha um traço de divertimento.

— você sabe, existe maldade até mesmo no interior, sim?

Assenti.

— mas nunca aconteceu nada, então não vamos perder tempo falando sobre os perigos que eu corria, tudo bem?

Marcus colocou a bolsa térmica no chão. Ele pegou sua camisa que estava sobre o ombro esquerdo, seu olhar mais complacente enquanto começava a passar o pano em minha testa, limpando com carinho todo o suor do meu rosto.

As maçãs do seu rosto estavam um pouco vermelhas do sol das quatro horas. Ele estava incrível, do tipo que eu nunca tinha visto antes.

— estamos perto, poderemos descansar quando chegar lá.

Falei quando ele se abaixou para abrir a bolsa.

— precisamos de água e aplicar o protetor solar novamente.

Sorri. Marcus era todo cuidadoso com a nossa estética e saúde. Por um tempo eu não compreendia toda a sua obsessão pela imagem, mas então ele dizia que a imagem dele era o seu próprio portfólio e sinceramente? Marcus tinha dez anos a mais que eu e sua pele era absurdamente firme e sem manchas. Eu certamente iria por esse caminho.

— obrigada.

Falei quando ele terminou de aplicar o protetor no meu rosto. Marcus beijou meus lábios e me entregou a garrafa de água.

Voltamos a caminhar e dessa vez ele estava refletindo sobre os motivos das minhas pernas serem grossas. Eu estava rindo sobre as suas divagações estranhas.

Ouvi o som fraco das águas descendo da serra. Era um riacho estreito, mas para mim era um paraíso.

— estamos perto, nesse período do ano não tem muita água, mas ainda está tudo verdinho.

Falei descendo as pedras tendo sua mão me segurando firme.

— seu anjo da guarda estava atento, pelo menos isso.

Ele falou em um tom seco. Revirei os olhos. Lá vamos nós de novo.

— estou arrependida de ter te trago aqui, você reclamou durante todo o trajeto.

— sinto muito, não consigo evitar. Estou um pouco fora de mim pensando em todos os cenários terríveis nesse lugar propício para o desastre.

— que nunca aconteceu - menti porque sim, eu tinha minha cota de quedas e arranhões e não vamos esquecer dos espinhos dos cactos perfurando meus pés.

A Obsessão de MarcusWhere stories live. Discover now