Introdução

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Arizona Robbins:


A porta do elevador abre e eu saio em disparada para o estacionamento. April vai me matar.

___ Meu Deus, como estou atrasada! Exclamo olhando o horário no meu relógio de pulso que marca 14:03 hs. A essa hora eu já era para estar lá. Penso entrando no carro quando meu celular toca.

Suspiro já imaginando quem seja e atendo sem nem olhar o visor.

___ Amiga já estou no caminho. Dentro de no máximo vinte minutos estarei aí, beijos. Solto de uma vez sem dar chance dela me xingar.

___ Ok! Vem logo! Ela responde. Em seguida encerramos a ligação.

Dou partida no carro, acenando e buzinando para o porteiro Richard em forma de cumprimento. Ele retribui assentindo ao mesmo tempo que diz em voz alta: melhoras para o senhor Daniel. Faço sinal de positivo e sigo meu caminho.

Quinze minutos depois estaciono minha BMW vinho em uma das vagas para acompanhantes de pacientes internados. Pego minha bolsa, aciono o alarme do mesmo e rapidamente adentro o hospital Ronald Reagan Ucla Medical Center⤵️

 Pego minha bolsa, aciono o alarme do mesmo e rapidamente adentro o hospital Ronald Reagan Ucla Medical Center⤵️

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Percorro tão rápido os três corredores centrais, que sinto como se eu estivesse correndo.

Entro no quarto ofegante e April logo se levanta.

___ Até que enfim criatura! Já recebi milhões de ligações e insultos da Bailey. Estão todos lá na editora me aguardando. Ela esbraveja.

Bailey é uma das patrocinadoras dos meus livros.

___ Desculpe-me amiga! Esses dias seguidos aqui no hospital estão acabando comigo. Eu estava tão cansada que não ouvi o despertador. Falo olhando para meu pai imóvel, debilitado e deitado na cama. Como foi aqui? Alguma mudança? Pergunto ainda vidrada nele.

___ Tudo bem! Eu sei o quanto está sendo difícil para você segurar essa barra sozinha. Ela toca carinhosamente meu ombro. Eu sussurro um obrigada para ela. Segundos depois ela continua: ele permanece na mesma. Agora preciso ir, qualquer coisa me ligue. Conclui sua fala beijando minha bochecha e depois sai fechando a porta atrás de si.

Eu suspiro tristemente sentando-me na poltrona ao lado da cama pegando meu notebook para passar o tempo e digitar ideias que talvez eu use-as em meus futuros livros.

Parecia uma tarde normal como todas as outras que passei durante esses dez dias: silenciosa e solitária... até que...

___ Ariana! Ariana!

Desvio meu olhar da tela do notebook em meu colo ao ouvir o balbuciar do meu pai por cima do barulho das máquinas que o mantinha respirando, e me aproximo de sua figura pálida e doente.

___ Pai? O chamo. Ele ainda tem os olhos fechados, e me pergunto se está consciente.

Os momentos de lucidez são cada vez mais raros ultimamente. Ainda é difícil para mim entender que aquele homem definhando em uma cama de hospital é meu alegre e aventureiro pai.

A UsurpadoraWo Geschichten leben. Entdecke jetzt