Ariana está morta!

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Como prometido, apareci.

Tenham todos uma excelente leitura.

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Arizona pov's:

___ Ariana? Sussurro, perdendo o ar. Ela se aproxima da cama, sentando do meu lado e passando a mão no meu cabelo.

___ Ari... eu a interrompo.

___ Ariana, como... O que faz aqui?... Pergunto e olho para os lados.

De repente me dou conta de que estou pelada e na cama com Calliope. A morena ressona tranquilamente. Meu coração afunda no peito.

___ Óh, Deus... me desculpe Ariana, me desculpe, tentei, mas... não pude resistir. Falo cabisbaixa tamanha vergonha e constrangimento.

___ Eu sei... não tem problema. Vai ficar tudo bem Ari, não se desespere. Você precisa ser forte irmã, pois meus filhos agora são seus. Eu te amo. Ela se levanta e eu me sento, sem entender nada.

___ Ariana, o que...

De repente, acordo de verdade e olho em volta, chocada. Não há ninguém no quarto além de mim e de Calliope. Eu estava sonhando. Ou, seria mais certo dizer tendo pesadelo?

Balanço a cabeça várias vezes para os lados. Sabe aquele tipo de sonho que parece real. Que você desperta ainda com a sensação de está sentindo a pessoa com quem sonhou a pouco. Pois bem.

Permaneço com esta sensação por mais alguns minutos. Depois, olho para a morena e penso: ainda bem que ela não acordou com meu pesadelo, sonho sei lá.

Agora não consigo dormir mais. Constato esfregando as mãos nos olhos.

Aquele sonho com Ariana era minha culpa me perseguindo. Penso e me levanto me olhando. Suspiro aliviada por estar de pijama e não pelada como havia sonhado.

Em seguida, pego o celular e saio do quarto com o pensamento ainda em minha irmã.

Então ligo para ela assim que entro na cozinha. Chama três vezes, depois cai na caixa postal. Não tenho coragem de deixar recado dessa vez.

Bebo água e volto para o quarto deitando novamente ao lado de Calliope.

A olho profundamente sentindo que a hora da verdade chegou.

___ Daqui há algumas horas, teremos a conversa mais difícil das nossas vidas. Eu sinto muito... sinto muito. Falo baixinho alisando seu cabelo.

Em seguida, sussurro com minha boca próxima da dela: eu te amo com toda a força do meu coração. Dou-lhe um selinho e fecho os olhos chamando o sono, mas ele não retorna. Então me levanto mais uma vez minutos depois.

E, seguindo um instinto, um impulso, um pressentimento, sei lá. Sentindo algo estranho que não sei explicar, troco de roupa, pego a bolsa de Ariana com seus pertences pessoais e entro no carro.

Ainda está amanhecendo em Snoqualmie quando estaciono o carro da Ariana em frente a casa de mãe. O relógio em meu pulso marca 04:18 HS.

Olho para a casa ainda de dentro do veículo. Para minha surpresa, avisto dona Bárbara na varanda sentada na cadeira de balanço com uma xícara nas mãos. Ela está olhando fixamente o horizonte.

___ Não fui a única a perder o sono essa madrugada. Penso saindo do carro. Depois, caminho lentamente até ela.

___ Mãe? Chamo sua atenção. Primeiro ela leva um susto, depois franze o cenho quando me vê.

A UsurpadoraTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang