A Usurpadora

Promete não brincar com meus sentimentos?

Óia quem chegou, ainda pela manhã😁

SURPRESA!!!!🤭🤭🤭

Bom dia pessoal. Tenham todos uma ótima sexta feira. Boa leitura e espero que o capítulo agrade.
😘

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Arizona pov's:

___ Vou ter que insistir sobre o jantar. Introduzo a discussão iminente.

___ E eu já disse que não. Responde-me grossa.

___ E eu continuarei insistindo. Sei que não me importava antes, mas agora me importo. Eu te disse que as coisas mudaram e quero que as crianças saibam disso. Falo firme, fitando bem dentro de seus olhos.

___ Quer realmente que elas acreditem que você mudou? Questiona-me.

___ Elas são crianças, e sim elas vão acreditar porque é verdade! Por que você não acredita? Agora sou eu que a questiono.

___ Porque vivo com você há nove anos. Já caí em muitas de suas artimanhas, e também, é difícil acreditar que de uma hora para outra se tornou outra pessoa. Diz me encarando.

___ E se eu for? Jogo verde.

___ Pare de tentar ser quem não é! Calliope esbraveja.

___ Esta sou eu! Será que não consegue entender? Estou tentando mostrar que mudei e você não facilita para mim. Digo sem titubear.

___ Não posso! Quando vejo você, toda carinhosa com nossos filhos, não reclamando de ter que cuidar da Mel e tentando reconquistar Sofia, existe um lado meu, o lado idiota, que vibra e que gostaria de acreditar que mudou. Aí eu volto à realidade e só consigo lembrar das enumeras vezes que acreditei em mudanças suas e quebrei a cara em seguida, e também, só consigo me perguntar até quando vai durar e quando é que vai decidir ir embora de novo, abandonando-os novamente sem remorso algum.

___ Ok, Calliope, se quer ser turrona, pode ser. Depois não venha me culpar por tudo.

___ O quê? Está jogando a culpa em mim? É isso mesmo? Ela grita incrédula.

___ Estou. Estou tentando ser uma pessoa melhor, e você só sabe brigar e ser grosseira comigo! Acha que as crianças não percebem? Falo cruzando os braços e arqueando as sobrancelhas.

___ Eu quero protegê-los de você, só isso. Já sofreram demais e como você agora mesma diz, são apenas crianças. Crianças Ariana. Lágrimas começam a escorrer por seu rosto.

Meu coração aperta nesse momento. Ela desvia seu olhar do meu levando-o de encontro ao teto na tentativa falha de controlar ou cessar as lágrimas que teimam em cair em abundância. No entanto, quando percebe que não consegue, esconde o rosto por entre as mãos.

Mesmo com receio de sua reação, me aproximo deixando meu coração falar mais alto que a razão e a abraço.

Ela hesita de início, talvez por orgulho, pois a morena é por demais orgulhosa, mas segundos depois, se rende e se aconchega em meus braços me abraçando também.

Sabe aquela sensação de alívio, de conforto? Aquela vontade de querer que o tempo congele para que os segundos seguintes não acabe com a plenitude que te atinge em cheio agora?
Sinto-me exatamente assim.

Ficamos um tempo em silêncio, mas num silêncio confortante, apenas sentido o respirar e os batimentos acelerados uma da outra.

Até que, resolvo aproveitar essa pequena trégua e com cuidado, afagando seus fios negros com minha mão direita e acariciando suas costas com a minha esquerda, recomeço novamente o assunto de minutos atrás.