Posso te pedir uma coisa?

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Boa noite gente. Chegando no finzinho do sábado com um capítulo melosinho para vocês. Espero que gostem, curtam e comentem.

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Callie Pov's:

Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Wooooooow. Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Nee-náh! Wooooooow...

Desperto assustada ouvindo extrondosamente a sirene dos bombeiros próxima a mim.

Sento-me agitada, retirando o cabelo do rosto procurando de onde vem aquele ensurdecedor barulho.

De repente olho para o chão, mas precisamente para minhas roupas jogadas de qualquer jeito rente ao pé do criado mudo. Logo identifico meu celular por dentro do bolso da minha calça tocando, vibrando e exibindo luzes vermelhas sem parar. Minha mente estala.

___ Addie! Exclamo baixinho pulando nua da cama.

Pego o celular me afastando, indo em direção a varanda.

Cada contato da minha agenda tem um toque diferenciado e específico. Para a minha irmã, coloquei a sirene dos bombeiros porque ela me lembra um incêndio.

E olhando o relógio de parede, Bufo baixinho percebendo o quão cedo ainda está. O relógio marca 05:17 hs. Só dormi por duas horas e trinta minutos.

___ Meus filhos estão bem? Falo assim que aceito a ligação.

___ Sim estão. E bom dia pra você também Call.

___ Ótimo. Então, tchau irmã. Hoje é domingo, estou de folga e ainda é cinco horas da manhã. Digo irritada já me despedindo.

___ Call espere. Addie fala nervosa.

___ Espero que o incêndio já esteja tomando todo o quarteirão, do contrário, nada justifica você está me abusando a esta hora em pleno domingo Addie. Falo grossa.

___ Você vai me matar Call... A interrompo.

___ Desembucha logo Addisson Montgomery Grey Torres. Menciono seu nome completo. E tenho certeza mesmo sem vê-la, de que ela está com aquela cara de medo e espanto que sempre faz quando a chamo assim.

___ É que...-ela pigarrea- prometiaLeahentregarhojeosespelhosdosbanheiros. Diz atropelando as palavras.

___ Que? Pergunto confusa. Addie respira fundo.

___ Prometi a Leah entregar hoje os espelhos dos banheiros. Ela ficou de passar no galpão as nove horas para pegá-los. Só que já estou em Seattle e só me lembrei desse combinado agora com a cara dela me assombrando num pesadelo. E o pior é que falta fazer os frisos bregas nas laterais que ela pediu. Diz angustiada.

____ Ligue para ela e remarque para amanhã. É simples. Sugiro.

___ Não dá Call. Você sabe como é a Leah. Se não entregarmos hoje, ela fará um escarssel, um escândalo, fará uma péssima propaganda ao nosso respeito. E o que não podemos nesse momento é perdermos clientes. Com a inflação nas alturas as coisas estão difíceis e você sabe disso.

___ Não seja dramática Addie. Um dia não fará esse bicho todo. E mais, hoje é domingo e não trabalhamos nesse dia.

___ Por favor Call, me ajude. Salve a nossa pele. Reviro os olhos ao ouví-la.

___ O que você quer que eu faça? Pergunto já me arrependendo por ter perguntado.

___ Vá lá, conclua as peças e entregue-as. Depois fico te devendo uma irmã. Prometo. Fala com a voz mansinha.

A UsurpadoraWhere stories live. Discover now