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Pete foi jogado em banheiro com uma banheira antiga, ele tinha uma hora para se arrumar e descer para seja onde Vegas queria que ele fosse. O garoto olhou em volta e viu a ventilação do armazém rodar devagar, o lugar estava quente e tinha dois espelhos embaçados, Pete andou meio cambaleando até banheira—Sua virilha doía muito—Ele viu que a água estava morna e cheirava a laranja, ela estava tão limpinha que Pete queria tomá-la.

O garoto se livrou da cueca que estava usando pela primeira vez em sete dias. E entrou na banheira se afundando aos poucos. Ele segurou o gemido de dor quando seus machucados foram ardendo com o contato da água morna. Ele relaxou na banheira depois de alguns minutos, ele passou as mãos pelo peitoral vendo as marcas da cera quente, seus pulsos estavam roxos por ter ficado tanto tempo amarrado e tinha alguns arranhões.

Pete pegou a esponja amarela e o sabonete branco que estava na borda da banheira e começou a se lavar, a cada lugar que ele passava a esponja as lembranças frescas das torturas de Vegas vinham em sua cabeça. Ele se sentia um louco, seu corpo estava machucado e mesmo assim ele não rendia facilmente, seu psicológico estava um trapo e ele se recusava a derramar uma lágrima sequer. Pete estava sendo mais forte do que conseguia.

Depois de se banhar e tirar o sabão do corpo com um balde de água que tinha ali, ele se enxugou e pegou a roupa que estava em cima de uma cadeira—Uma cueca preta, uma calça e um colar de prata. Ele engoliu em seco e vestiu a roupa com cuidado. Colocou o cordão de prata e viu a inicial de Vegas ali, ele até pensou em tirar o cordão, mas decidiu que provocaria o mafioso.

Pete saiu do banheiro e dois homens o seguraram e o arrastaram pelo armazém. Pete olhou em volta e viu muitas pessoas trabalhando ali, a maioria mulheres e adolescentes. O garoto fechou os olhos quando o sol bateu em seu rosto, ele quase ficou cego com a claridade. Pete foi jogado em um barco sem qualquer delicadeza. Ele se levantou do chão e andou para a cabine do barco bem devagar.
Vegas estava apoiado no batente de metal na proa do barco. Ele estava com uma camisa preta aberta e bermuda de praia, ele se virou ao ouvir os passos arrastados de Pete. O garoto estava terrivelmente sexy, as marcas em seu tronco e seus pulsos arroxeados eram bonitos de se ver, Vegas correu os olhos até o cordão de prata e umedeceu os olhos com a bela visão da pele alva marcada contrastando com o prata puro do cordão.

Pete parou a centímetros de Vegas e o mafioso segurou o queixo arredondado do mais novo. Vegas aproximou seu rosto de Pete roçando seus lábios no dele, o garoto se sentiu um idiota por fechar os olhos sentindo os lábios macios no seu. Vegas trilhou beijos até o pescoço de Pete e desenhou círculos de saliva ali, ele chupou a pele alva de Pete arrancando um suspiro dos lábios finos do mais novo. Pete só acordou do transe quando sentiu os dentes de Vegas afundarem em seu ombro.

—Seu imbecil!—Tentou empurrar Vegas, mas ele não tinha forças o suficiente—Me solta Vegas!—Se debateu sentindo sua pele rasgar nos dentes do mafioso. Pete ergueu seu joelho e acertou uma joelhada bem entre a apenas do mais velho.

Vegas se afastou se imediato com os lábios vermelhos de sangue colocando as mãos nas partes íntimas. Pete olhou ao redor e viu uma toalha, sem pensar ele pegou a toalha e colocou em seu ombro a fim de parar o sangramento. Vegas começou a gargalhar irritando o garoto mais ainda.

—Não se estresse coelhinho—Debochou se recompondo da dor latejante em seu membro—Você foi muito mau agora—E desferiu um tapa forte no rosto de Pete fazendo o garoto cair.

Pete sentiu seu lábio inferior se partir e o sangue verter lentamente. Vegas o levantou pelo queixo e desferiu outro tapa no rosto de Pete, mais outro e outro. A marca da mão pesada de Vegas marcada perfeitamente na bochecha esquerda de Pete.

—Você—Olhou nos olhos de Pete.

—Ah Vegas, você fica tão bonitinho bravo—Debochou com os dentes se sujando de sangue—Tenho nojo de você—Pete cuspiu no rosto de Vegas.

O mafioso soltou o queixo de Pete e puxou a toalha da mão dele limpando seu rosto. Vegas ouviu o garoto gargalhar como um louco e seu coração acelerou e seu corpo arrepiou.

—Seu sadomasoquista de merda!—Apertou o pescoço do Pete.

—Descobriu só agora?—Debochou ficando sem ar.

Vegas continuou apertando e mesmo assim Pete sorria. Até que ele desmaiou em seus braços.

Submissão-Romance DarkWhere stories live. Discover now