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Pete acordou sentindo seu corpo doer muito, seus cortes nas costas ardiam e sua pele estava sensível, seus músculos estavam doloridos e machucados pelos acontecimentos dos últimos tempos, sua cabeça girava e seu estômago estava revirado. Pete estava tremendo de frio.

Pete estava acostumado com as dores e com o frio, o treinamento da Família Principal era cruel e por muitas vezes deixava cicatrizes físicas e psicológicas. Quando Pete se tornou guarda-costa do Sr. Tankhun, o treinamento era muito pesado, pois a família havia sofrido muitos ataques.

Pete estava algemado a uma cama e ele não sentiu o balanço familiar do barco. A cama era muito macia e tinha lençóis claros que cobriam até a cintura de Pete. Ele olhou ao redor vendo paredes de concreto pintadas em um cinza frio e tinha um enorme quadro que tinha Vegas brincando na praia com Macau—Os dois sorriam verdadeiramente e pareciam felizes—Pete observou o quadro e sentiu um gosto amargo em seus lábios.
Pete se encolheu quando um vento gelado entrou pela janela. A porta do quarto se abriu e o cheiro amadeirado forte que ele passou a conhecer tão bem, brincou com seu olfato. Pete ergueu a cabeça para poder vê-lo.

—Eu passei muito tempo pensando enquanto você dava uma de bela adormecida—Vegas tinha em sua mão uma haste de ferro com tiras finas de couro na ponta—Vamos conversar—Vegas girou o chicote na mão e chicoteou o ar.

—O que você quer Vegas?—Perguntou o encarando nos olhos.

—Ah Pete...—Sorriu malicioso—De você eu quero muitas coisas—Deslizou as tiras de couro pelo peitoral nu do mais novo.

Pete se arrepiou com a sensação do couro raspando em sua pele, ele suspirou sem perceber. Vegas observou atentamente a respiração do outro acelerar fazendo seu peito subir e descer, ele tirou o lençol que cobria a cintura de Pete e deu um sorriso satisfeito com a visão do corpo totalmente nu do mais novo.

Vegas tirou uma chave do bolso desprendeu a algema que estava presa na cama e puxou a mão de Pete rapidamente a prendendo novamente na frente do corpo. Vegas segurou a corrente que ligava uma algema na outra e puxou Pete por ela o levantando da cama. Ele saiu puxando o garoto pela casa.

Pete observou a casa, tinha paredes lisas em preto e era escura com cortinas grandes e pesadas cobrindo toda a janela. Tinha muitos quadros de Macau e de Vegas, mas um chamou sua atenção—Era um quadro enorme pintado de tinta óleo, uma mulher muito bonita de cabelos pretos e olhos castanhos claros—Vegas não se atreveu a olhar o quadro quando passou por ele.

Eles pararam em uma sala que tinha apenas um sofá e uma mesa extensa disposta com sete garrafas de cores variadas. Vegas se sentou no sofá deixando Pete de frente para ele, o mafioso mordeu o lábio inferior sentindo sua pélvis formigar.

Pete era gostoso...

Muito apetitoso...

—Me serve Whisky—Ordenou apontando a garrafa com o chicote.

Pete revirou os olhos e foi até a mesa pegando a garrafa com o líquido âmbar, ele destampou a garrafa e o cheiro forte de álcool maltado subiu ao seu nariz—The Macallan “M”—Um whisky forte que custava mais 10 mil dólares a garrafa. Pete serviu dois dedos da bebida no copo de boca larga e se virou para Vegas. Pete aproximou o copo da boca e cuspiu dentro do copo olhando nos olhos de Vegas. Ele estendeu o copo para o mafioso dando um sorriso sapeca.

Vegas balançou a cabeça e se levantou pegando o copo de whisky—Pete nunca imaginaria que Vegas beberia o líquido—Vegas terminou com a bebida em um único gole e jogou o copo na parede, que se desmanchou em pequenos caquinhos. O mafioso umedeceu e segurou a corrente da algema a forçando para baixo o que fez Pete ajoelhar, Vegas segurou o queixo de Pete e deslizou as tiras de couro pela bochecha do mesmo, o mafioso desceu o chicote até o peitoral de Pete e se afastou.

O garoto reprimiu o gemido quando as tiras acertaram a sua pele. A ardência não era ruim—Era gostosa, quase como uma carícia em sua pele—Pete sorriu olhando nos olhos de Vegas.

Evil bunny, I'll have to teach you a lesson—Vegas mordeu o lábio inferior acariciando o rosto de Pete, antes de acertá-lo com um tapa bem forte.

O rosto de Pete virou com o impacto e isso o fez rir. Vegas cerrou os dentes e girou o chicote na mão antes de golpear três vezes o peitoral de Pete. A pele clara se avermelhou com facilidade e os vergões subiram.

—Só isso?—Pete debochou sorrindo—Você consegue fazer melhor...Senhor Vegas—Murmurou rouco e provocativo.

Vegas se arrepiou com aquele tom de voz. Aquela frase atingiu seu ego e ele se preparou novamente. Vegas abriu um pouco as pernas firmando seus pés no chão e relaxou seus ombros, pegou impulso e golpeou Pete.

—Comece a contar—Mandou se preparando novamente.

Pete negou sentindo sua pele arder com a chicotada. Pete se negava a contar e os vergões se tornaram finos filetes de sangue. Vegas viu o rosto de Pete se contorcer pela dor, um sorriso brotou nos lábios do mafioso quando ele ouviu...

Um...

Dois...

Três...

....

Quinze...

Dezesseis...

...

Dezenove...

Vinte...

Vegas se agachou na altura de Pete e segurou a nuca do mais novo. O rosto de Pete estava com alguns arranhões vermelhos das tiras que acabaram o acertando algumas vezes—Pete olhou nos olhos de Vegas e sorriu—O mafioso aproximou o rosto dos dois e roçou seus lábios nos dele.

I like you like that, obedient—Sussurrou mordendo o lábio inferior de Pete—Amanhã, vou te levar para passear—Sorriu acariciando o rosto de Pete—Seja um bom garoto, prometo que vou te recompensar!

Submissão-Romance DarkTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang