11

851 97 10
                                    

Em algum lugar no meio do mar perto de Camboja...

Vegas socou a parede com ódio, ele não deixariam que fizessem algo contra seu irmão. Ele fechou a mão em punho e decidido a fazer uma loucura, ele faria por Macau, o único que ficou ao seu lado e estava se ferrando por ele.

Vegas entrou no quarto pela primeira vez depois de dois dias e franziu o cenho com a cena. Pete estava sentado no chão da sacada cercado por alguns dos livros que estava no quarto. O garoto se virou para ele e Vegas sentiu toda raiva se esvair do seu corpo, Pete tinha as bochechas infladas de alguma coisa e seus lábios formavam um biquinho fofo.

—Pete—O garoto deu as costa para ele, Vegas sabia que Pete era sensível demais e só fingia que nada o abalava, mas ele sentia muito com pequenas coisas—Eu vou para Tailândia—Anunciou.

—O que?—Pete se levantou do chão e engoliu o que estava comendo enquanto andava até Vegas—Por que? se você voltar, vai te matar e...

—Macau precisa de mim—Vegas falou sentindo sua veias queimarem de raiva.

—Você não pode ir, Vegas—Falou convicto—Eu vou no seu lugar, eu juro que volto.

—Eu não confio em você—Pete fez um bico chateado—Eu vou e volto rápido, não tente fazer nada enquanto eu estiver longe.

Pete segurou firme o braço de Vegas e o beijou pegando o mafioso desprevenido. O garoto segurou a nuca de Vegas com as duas mãos e aprofundou o beijo sentindo o gosto de whisky se misturar com o gosto do chocolate que ele tinha comido. Pete ofegou quando o mafioso apertou sua bunda e o impulsionou para cima cruzando as pernas de Pete em sua cintura. Vegas encostou Pete na parede e tirou a camisa dele.

—Por que você está de camiseta?—Perguntou enquanto Pete tirava a sua.

—Frio...ahhhh—Pete gemeu quando Vegas mordiscou seu mamilo direito.

Vegas desceu Pete no chão e abaixou a cueca do garoto, segurou o membro de Pete e o masturbou rápido. O garoto apertou os olhos mordendo o lábio inferior. Vegas mordeu o lóbulo da orelha de Pete e passou a língua pelo pescoço do garoto. O mafioso se afastou do garoto e fez uma coisa que queria ter feito a muito tempo, ele se ajoelhou na frente de Pete e colocou o membro do garoto em sua boca.

Pete viu estrelas—A boca de Vegas, era aveludada e ele sabia muito bem o que estava fazendo—Pete sentia que podia gozar só de olhar para a imagem de Vegas se deliciando com seu pau. O mafioso lambeu toda extensão do pau de Pete e o enfiou na boca fazendo garganta profunda. O garoto segurou os cabelos macios de Vegas acariciando eles, o mafioso relaxou a garganta ainda mais sentindo o corpo de Pete dar espasmos. Vegas segurou na base e apertou impedindo Pete de gozar.

—Vegas—Pete o chamou incrédulo.

Vegas virou Pete de costas e beijou as nádegas do garoto com carinho. Ele amava aquela parte do corpo de Pete. O mafioso afastou as nádegas dele e passou a língua na entrada e Pete, o mais novo segurou firme na porta da janela que era o que estava mais proximo de si. Vegas o chupou lá sem se fazer de rogado e com vontade, Pete gemeu sentindo a língua de Vegas adentrar um pouco dentro de si.

—Vegas por favor, eu quero você—Implorou manhoso.

O mafioso sorriu e foi se levantando deixando beijos pelas costas de Pete, Vegas tirou o cinto e abriu o botão da calça abaixando ela junto com a cueca. Vegas entrou em Pete sem aviso ouvindo um gemido dolorido do garoto. Ele não se movimentou, apenas deixou beijos amorosos no vão do pescoço e no ombro de Pete.

—Não é justo comigo—Pete falou baixo.

—O que?—Pete negou e jogou o corpo para trás.

—Eu não poder te olhar—O mafioso sorriu beijando o ombro de Pete.

Vegas segurou a cintura dele e começou a se movimentar de forma rápida, ele precisava sair dali, mas seu corpo e uma parte do seu coração não queria. Pete encostou a cabeça no ombro do mafioso, Vegas passou a mão pelo peitoral de Pete até chegar no pescoço, ele apertou firme deixando o garoto por alguns segundos sem ar. Pete gemeu rebolando contra o membro de Vegas.

Os dois estavam no ápice, eles precisavam gozar o mais rápido possível. Vegas acertou o ponto doce do garoto e Pete contraiu sua entrada no pau de Vegas, os dois gemeram juntos e gozaram intensamente.

Vegas apoiou Pete em seus braços sentindo o garoto mole, ele sorriu saindo de dentro de Pete e o pegou no colo. O garoto escondeu o rosto no pescoço de Vegas inspirando o perfume forte e amadeirado.

Vegas e Pete tomaram banho em silêncio, a estranha sensação de que algo acabaria.

***

Algumas horas depois... Bangkok/Tailândia

Vegas desceu do carro em frente ao prédio da família principal, ele respirou fundo e andou entre os diversos guarda-costas sentindo os olhares em cima de si. Ele entrou no prédio e pegou o elevador até a sala de jantar. Vegas saiu do elevador e entrou na sala de jantar tendo toda a atenção para si.

Ele olhou com nojo para todos ali até chegar Macau, ele sorriu para o irmão e andou até seu lugar na mesa, Vegas sentou e o jantar foi servido. Todos comeram em silêncio, menos Tankhun que ficava toda hora resmungando e bufando feito um boi. Depois do jantar todos se serviram com whisky caro.

—Irá aceitar o casamento?—Korn perguntou, quebrando o silêncio.

—Por que eu deveria aceitar?—Perguntou concentrado em seu copo.

—Não aceite, assim nos livramos de você—Tankhun falou debochado.

—Se eu aceitar, com quem vou me casar?

—Comigo!—As portas foram abertas e um garoto de no máximo 18 anos entrou, ele desfilou até a mesa—Prazer, meu nome é Duen Kakunapout!

Vegas o olhou de cima abaixo, o garoto era bonito, muito bonito. O nariz fino, lábios grossos, rosto quadrado e um corpo forte marcando os músculos na camisa social. Vegas sorriu de lado e olhou nos olhos do garoto.

Sorry little boy—Se levantou arrumando o Rolex no pulso—Eu já sou comprometido—Então homens vestidos de preto entraram na sala e apontaram armas para todos os que estavam ali—Nem tente pegar a arma, Kinn—Vegas falou ameaçador.

—O que você pensa que está fazendo?!—Gun perguntou quase gritando.

—Que bela pergunta, papai!—Macau se levantou—Nesse momento, a Yakuza está destruindo seus territórios e ninguém pode ser avisado, já que todos eles estão mortos ou presos em algum lugar.

—Tio Korn, o Senhor não será afetado, eu nunca faria algo contra ao Senhor—Vegas caminhou até Korn e ficou atrás dele—Eu vou embora tio, mas se precisar, pode me ligar e eu venho te ajudar—Apertou os ombros de seu tio olhando para Kinn.

Vegas caminhou com Macau entre os homens de preto e parou na porta.

—Kinn? Manda um beijo para o Porsche—Ele não precisava olhar para saber que seu primo estava se contorcendo de ódio.

Vegas estava apenas começando, ele destruiria o legado de seu pai e de brinde, ganharia a Família Principal.

Submissão-Romance DarkOù les histoires vivent. Découvrez maintenant