Capítulo 20. Pessoas da faculdade.

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Na primeira imagem antes do título tem uma jovem ruiva, dá para ver um pouco as sardas no rosto dela, mas imagino sardas mais claras e não marrom escuro, amarronzadas e sim marrom claro

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Na primeira imagem antes do título tem uma jovem ruiva, dá para ver um pouco as sardas no rosto dela, mas imagino sardas mais claras e não marrom escuro, amarronzadas e sim marrom claro. Ela está usando camiseta branca, também não imagino Gabriela com essa roupa. Uma corrente, também não imagino Gabriela assim. quis mesmo uma ruiva, o rosto está cortado. Cabelo ondulado.
Na segunda imagem depois do título é a imagem de sempre do capítulo de Gabriela.

Vamos para a história!

Tem o intervalo na faculdade. Mas, não demora muito. Só para as pessoas irem lanchar, ou ao banheiro e relaxar um pouco a mente depois de tantos estudos.

Então pego minha mochila na mesa e deixo nas costas. Saio da sala.
Não vi minha melhor amiga que também faz pedagogia comigo. Ainda bem que o namorado dela faz outro curso.
Queria conversar com ela. Espero vê-la amanhã.

Fico andando pelos corredores e as pessoas me encaram, falam sobre mim e minha família.
Bando de fofoqueiros que não tem o que fazer!

Na sala de aula alguns alunos até falaram comigo, dizendo que sentem muito. Mas, a maioria nem falavam comigo antes de minha irmã falecer, só minha melhor amiga sempre esteve do meu lado. Por isso gosto tanto dela.

Nessa sala de pedagogia um quer competir com o outro, é ridículo! A mesma coisa na sala do meu irmão. Bando de riquinhos falsos, mas, meu irmão se dá bem com todos. É popular na sala dele de medicina.
Minha família tem dinheiro sim, mas não somos metidos como esses alunos.

E nessa faculdade eu sou mais excluída, e eu nem ligo.
Minha irmã também era excluída, mas sempre foi gentil com todos e alguns realmente gostavam dela.

Escuto alguns alunos falando que meu irmão saiu da sala.
Isso é estranho. Ele não é de faltar aula, a gente sempre se dedica aos estudos.

Eu chego na cantina e me aproximo das mulheres que trabalham aqui. Pego uma bandeja e elas colocam um prato com sopa na minha bandeja, uma colher, uma garrafinha com suco e um copo.

- Ana está melhor longe dessa vida, pode apostar. - Uma delas diz.

- Era melhor a senhora ficar calada. - Digo chateada. - Ana tinha muito que viver ainda.

- Me desculpe eu...

Eu viro de costa sem querer ouví-la e sento em uma cadeira em frente a mesa grande redonda de madeira.

Deixo a bandeja na mesa. Perdi a fome!

Meu celular toca e leio uma mensagem do meu pai dizendo:

Depois quero conversar com você e Gabriel. Nunca esqueçam que podem contar comigo. Amo vocês.

Deixo o celular de volta na mochila e deixo a mochila em cima da mesa.

Vejo o namorado da minha melhor amiga se aproximando de mim com a bandeja na mão.

Ninguém merece.

Ele tem cabelo castanho escuro liso curto com topete.

- Olha só quem resolveu aparecer. - Ele diz sorrindo sem mostrar os dentes com sua boca mais ou menos grande.

- Não fale comigo. - Digo parando de olhar pra ele.

- Nossa, porquê? - Ele diz rindo. - Quem decidiu não falar com você foi minha namorada, não eu.

- Ela só decidiu graças a você! - Eu digo irritada o olhando. Ele para de rir aos poucos e me olhando com seus olhos azuis escuro. Eu fico o olhando com meus olhos azuis claros como da minha família. Eu digo: - Se você não tivesse inventado que eu dei em cima de você... Mas, sabemos que você que dá em cima de mim!

- Que convencida. - Ele diz. - Bom, ela não veio hoje. Podemos ter mais tempo juntos, eu posso consertar essa amizade se você fizer o que eu quiser.

- Eu vou vomitar em você se continuar perto de mim. - Digo com nojo dele.

Vejo meu irmão entrando na cantina e levanto da cadeira, pego minha mochila em cima da mesa. Minha bandeja fica na mesa.

- Eu soube da sua irmã, mas, sei que você é uma mulher forte e vai encarar tudo. - O namorado da minha melhor amiga diz em minha frente. - Caso não foi você que fez algo.

Ele pisca para mim.

Que raiva desse safado!

- Não ouse me culpar seu traidor cara de pau! - Digo com raiva e derrubo a bandeja que ele segura.

Agarra um pouco da sopa na blusa dele, e depois o prato da sopa caiu no chão junto con a bandeja, por sorte não é um prato de vidro. Caiu também a colher, a garrafinha fechada com suco e o copo que não é de vidro.

Algumas pessoas nos olham.

Ele é mais alto que eu e um pouco forte da pele branca. Gosta de usar calça jeans e blusa com manga longa e gola alta. Ele também usa cachecol masculino e bota.

Eu saio daqui deixando minha mochila nas costas e me aproximo do meu irmão que sentou em uma cadeira em frente a mesa redonda.

- O namorado da sua amiga ainda enche o seu saco? - Gabriel diz me olhando.

- Esquece ele. - Digo o olhando. - As pessoas estão fofocando dizendo que você não ficou na sala de aula. O que houve?

- Como as pessoas sabem se ninguém me conhece? - Ele diz.

- É claro que te conhecem. Você é o queridinho da sala de aula de medicina.

- Só da sala de aula, não da faculdade inteira.

- Mas, algumas pessoas te conhecem! Enfim, isso não importa. Porquê não ficou na sala de aula?

- As pessoas estão me olhando como se eu fizesse algo de errado. Ou com pena.

- Me olham assim também. - Digo abaixando a cabeça.

- Pois é, é uma chatice! - Escuto meu irmão dizer.

- Posso falar com você? - Escuto Cléber dizer.

Levanto a cabeça e vejo Cléber o colega da mesma sala do meu irmão.
Ele também é meu colega e de Ana. Gabriel nos apresentou faz um tempo.

Eu digo:

- Olá, Cléber.

- Oi. - Cléber diz. - Eu sinto muito pela Ana e desculpa dizer que sinto muito, as vezes as pessoa não gostam de ouvir isso.

- Valeu. Eu gosto de ouvir pelas pessoas certas.

Ele sorri e fica piscando os olhos. Ele diz:

- Eu vou sentir falta dela.

- Eu também.

Conheci o Cléber na hora do intervalo, Gabriel me apresentou. Ele é nerd e gente boa. Viciado em jogos.
Já a irmã dele é nerd e uma chata patricinha. Vivia querendo ser minha amiga só para se aproximar do meu irmão.

Meu irmão levanta da cadeira e diz:

- Eu já volto.

- Porquê Cléber está tão estranho? - Digo desconfiada. - Eu sei que Cléber fica piscando os olhos quando está nervoso.

- Nossa que observadora minha irmã. - Gabriel diz me olhando. - Vamos, Cléber.

Eles ficam saindo da cantina.

Cruzo os braços. Eles estão escondendo alguma coisa.

1108 palavras

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Where stories live. Discover now