Capítulo 43. Revoltado.

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O detetive saiu da casa de meus sogros e eu corri para o quarto de Beatriz

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O detetive saiu da casa de meus sogros e eu corri para o quarto de Beatriz.
Com raiva eu dou chutes na porta, depois eu pego o colchão do chão e jogo em cima da cama de Beatriz.

Não acredito que minha mãe foi visitar João! Além de ela gostar dele agora, ela descobriu sobre o livro. O livro cristão que João deu a Ana e que eu e Beatriz queimamos! Agora o detetive vai investigar e isso será muito suspeito.

Pego o teclado do computador e jogo no chão.

- O que está havendo aqui? - Escuto minha mãe dizer.

Eu abro com grosseiria a porta do guarda-roupa e dou um murro nessa porta.
Com as mãos eu pego em cima do guarda-roupa o skate de Beatriz e ela grita:

- MEU SKATE NÃO!

Beatriz se aproxima de mim e puxa o skate de minha mão.

Meu pai fica na minha frente com raiva e com as mãos segura em meus braços. Ele grita:

- CHEGA! CHEGA GABRIEL! VOCÊ PIROU?

- Filho... O que foi isso? - Minha mãe diz chorando.

Sinto vontade de chorar, mas, também estou com muita raiva.

Vejo todos me olhando assustados.

Não é justo que um homem que fez tanta coisa ruim, agora ser perdoado.
Ele nunca foi preso!

Eu choro e meu pai respira fundo e me abraça, eu o abraço de volta.

- Gabriel... - Gabriela diz com os olhos de lágrimas.

- Eu não quero perdoá-lo. - Digo chorando. - Tenho raiva que Ana foi mais próxima dele do que de mim. Ela só vivia me julgando e João ela acolheu, ajudou, deu até uma droga de apartamento alugado para aquele nojento!

- Filho, não fala assim. - Minha mãe diz chorando. - Ana te amava. Era o jeitinho dela de mostrar que se preocupava com você.

- Verdade, Gabriel. - Meu sogro diz.

- Você não era fácil Gabriel. - Minha sogra diz. - Nem você e nem sua irmã.

- Lá vem... - Gabriela diz cruzando os braços.

- É sério, viraram rebeldes! - Minha sogra diz. - Esconderam as coisas dos seus pais. Ana era a melhor. Mas, Ana nunca que ela iria trocar vocês por outra pessoa.

- E você sempre se mostrou forte, Gabriel. - Beatriz diz me olhando. - Sempre mostrou está bem e se cuidando e teve uma vida ótima. Já João não. Talvez por isso ela deu mais atenção a ele por um tempo.

- Eu tive uma péssima infância, sofri bullying! - Digo irritado e paro de abraçar meu pai. Eu digo: - E mesmo assim não me tornei o que João se tornou.

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Where stories live. Discover now