Capítulo 53. De volta para casa.

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Estou surpresa e emocionada.

Finalmente irei voltar pra minha casa!
Será assustador sem a minha Ana, mas, preciso voltar pra casa. Eu e minha família precisamos voltar para nossas vidas normais.

- De volta pra casa, finalmente. - Meu marido diz.

- É essa a boa notícia. - O detetive William diz sorrindo. - Feliz aniversário, Márcia. Com certeza é uma boa notícia pra senhora também.

- Com certeza! - Márcia diz. - Nada como está em nossa própria casa.

- Verdade. - O detetive William diz. - Falando nisso eu vou pra minha. - Eu, Márcia, Paulo, meu marido e Beatriz rirmos. O detetive para de rir e diz: - Em breve eu preciso ir em duas casas. Em vocês família Duarte e na família Tourinho. Preciso fazer algumas perguntas.

Eu, Márcia, Paulo e Beatriz paramos de rir. 

- Quando tudo vai acabar? - Eu digo preocupada. - Quando posso ver minha filha? A Ana?

- Um passo de cada vez. - O detetive William diz. - Já está tudo encerrado, só preciso resolver algumas coisas.

- Como encerrado? - Márcia diz.

- Acabou as investigações? - Paulo diz.

- Acharam o assassino? - Beatriz diz.

- Quem faz as perguntas sou eu. - O detetive diz. - Fiquem calmos. Explico em breve. Aproveitem a noite. Se quiserem, já podem ir para a casa de vocês, família Tourinho.

Fico surpresa e digo:

- Claro! Por favor.

Meus filhos estão quietos, pensativos, mas, devem está surpresos como eu.

O detetive me entrega a chave dá minha casa. Tem a chave do portão e de outras portas dá minha casa. 

Eu me arrepio. Fico nervosa.
Agora é oficial, eu vou pra casa.

Márcia diz que já volta aos convidados.

Então saímos dessa casa.

Não tem mais faixa amarelo ao redor dá minha casa.
Mais lágrimas caem em meu rosto.

Que alegria!

Mas, nada é perfeito. Isso também significa que nunca mais irei ver a Ana. Pois, em breve irei enterrá-la.

No fundo eu tinha esperanças que Ana iria voltar. Que eu iria acordar de um pesadelo ou que ela teria conseguido sobreviver. Mas, não é nada disso. 

- Mãe? - Escuto Gabriela dizer

- Desculpem, já vou abrir. - Eu digo parada em frente ao portão.

Então coloco a chave no cadeado e abro o portão.
Todos nos aproximamos dá porta.
Eu coloco outra chave na fechadura e abro a porta.

Respiro fundo.

Está tudo arrumado na sala.

- Vocês arrumaram tudo? - Eu digo surpresa.

- Sim. - Detetive William diz. - Fizemos a bagunça procurando provas, tínhamos que ajeitar. Mas, depois podem arrumar do jeito de vocês.

- Obrigado. - Meu marido diz.

- Quem entra primeiro? - Gabriel diz.

- Pode ser duas pessoas juntas. - Meu marido diz.

- Então você e Anne. - Márcia diz.

Eu rir.

Então eu seguro na mão do meu marido e com o pé direito entramos em nossa casa.

Márcia bate palmas.

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Where stories live. Discover now